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quinta-feira, 3 de março de 2011

ALERTA DOS CIENTISTAS PARA 2013


 

quarta-feira, 2 de março de 2011


CIENTISTAS ALERTAM SOBRE MEGA TEMPESTADE SOLAR


Por: Nelson Travei

O fim do mundo previsto para 2012 pelos maias, Nostradamus e até segundo alguns pela Bíblia, poderá ser postergado para maio de 2013. É o que dá para entender o alerta da NASA baseado em previsões feitas e publicadas pelo S.I.D.C (Sunspot Índex Data Center) da Bélgica que é o órgão mundial de recepção de observações solares. Caso se confirmem as previsões, a Terra pode ser atingida por uma gigantesca tempestade de partículas cósmicas em maio de 2013 provocando o maior desastre natural que se possa imaginar. A energia liberada e os efeitos seriam 20 vezes maiores que o furacão Katrina! Não hav erá como evitar. A hecatombe poderá contudo ser atenuada se os observatórios solares espaciais SOHO, TRACE, STEREO,RHESSI, HINODE E PICARD verdadeiros guardiões do planeta, conseguirem transmitir um alerta com muita antecedência uma vez que só teremos 15 a 35 minutos para ações preventivas.

A FÚRIA DE HÉLIOS

Um dos aspectos mais notáveis na observação do Sol são as manchas solares. Vistas como nódoas escuras, as manchas funcionam como gigantescas janelas onde o calor do núcleo acende com mais facilidade a parte externa do Sol, a fotosfera. As manchas solares estão associadas a fortes campos magnéticos que geram gigantescas explosões e fulgurações de onde fluem ondas de raios X, prótons e elétrons. Em média a cada 11 anos elas passam de um período de mínima para um de máxima atividade. E ai o Sol inteiro entra em ebulição. E o próximo máximo solar está previsto justamente para 2012/13. O Sol reverte-se : o pólo norte se torna sul e volta a ser norte no próximo ciclo. As radiações emitidas por essas explosões e as conhecidas por ejeções coronais de matéria, CMEs, lançam ao espaço a velocidade de 1.000 km/s os terríveis raios gama, raios X, além do ultravioleta, prótons e elétrons . Essas ejeções elevam-se no espaço com energia de 200 bilhões de bombas atômicas tipo Hiroshima! Essas ondas e partículas altamente energéticas chegam à Terra em período muito curto, praticamente insuficiente para proteger a frota de satélites e todos os artefatos espaciais que possuem painéis de captação de radiação solar. Constitui uma séria ameaça para a Estação Espacial Internacional e a integridade física dos seus ocupantes muito embora exista um compartimento especialmente destinado para se abrigar das radiações letais. Os fótons (partículas de luz) inofensivos e mais rápidos (chegam a Terra em aproximadamente 8 minutos) com sua chegada antecipam o que virá depois. Baseado nisso é que teremos somente 15 a 20 minutos para o alerta que deverá vir do NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) nos EEUU. O NOAA é um dos principais centros de monitoramento da atividade solar através dos observatórios solares no espaço. O Laboratório de Clima Espacial do INPE é parceiro do NOAA.

UM TSUNAMI CÓSMICO

No dia 1º de setembro de 1859, o astrônomo inglês Richard C. Carrington observou um imenso clarão “flare” no Sol. Cerca de 18 horas depois ocorreu uma super tempestade geomagnética, a maior que se tem noticia. Ela causou incêndios em escritórios de telégrafos, afetou cabos de transmissão e produziu intensas auroras boreais. Muitos pensavam que as cidades tinham se incendiado! Se as previsões dos cientistas se confirmarem e baseados nos problemas causados por gigantescas explosões solares ocorridas em 1989, 1999 e 2003 e que causaram prejuízos de muitos milhões de dólares, podemos imaginar o que nos aguarda em maio de 2013. A primeira coisa, o primeiro sinal será uma aurora boreal verde e cor de sangue como se fosse engolir a Terra. A energia vinda do espaço irá atingir a rede elétrica e os transformadores. Veremos centrais elétricas queimando, satélites desgovernados penetrando na atmosfera superior como bolas de fogo provocando colapso nas comunicações e deixando bilhões de usuários sem televisão, internet e bloqueando contas bancárias. O Sistema de Posicionamento Global, GPS será afetado inviabilizando o sistema para usuários civis e militares. O mundo pára! Segundo estimativas, serão necessários de 4 a 10 anos para cobrir os prejuízos que poderão ascender a muitos bilhões de dólares com risco até de um colapso econômico! Se efetivamente repetir o episódio de 1859 não há como escapar dos efeitos destruidores neste cenário apocalíptico.

A FORNALHA SOLAR

O Sol é uma estrela do tipo G, amarela como existem milhares em nossa galáxia. A fonte de energia solar é a fusão nuclear. Núcleos de hidrogênio se unem numa reação com várias etapas, criando o hélio. A cada segundo 700 milhões de toneladas de hidrogênio se fundem para formar 1 átomo de hélio. Inteiramente gasoso, o Sol consiste em 70% de hidrogênio, 28% de hélio e 2% de elementos mais pesados. Na parte externa desse globo gasoso denominado fotosfera, a temperatura é de 5.700° C. Acima dela está a cromosfera com temperatura ao redor de 10.000° C e além dela a chamada atmosfera solar onde reinam extraordinários 2.000.000° C ! Mas isto é pouco comparado com o núcleo : 15.000.000º C!

O autor é astrônomo responsável pelos observatórios astronômicos municipais de Americana e Piracicaba, SP.
Postado por Clube de Astronomia de Fortaleza
Enviado por Luiz Alberto Elias



quinta-feira, 3 de março de 2011

CIENTISTAS ALERTAM SOBRE MEGA TEMPESTADE SOLAR





CIENTISTAS ALERTAM SOBRE MEGA TEMPESTADE SOLAR


Por: Nelson Travei


O fim do mundo previsto para 2012 pelos maias, Nostradamus e até segundo alguns pela Bíblia, poderá ser postergado para maio de 2013. É o que dá para entender o alerta da NASA baseado em previsões feitas e publicadas pelo S.I.D.C (Sunspot Índex Data Center) da Bélgica que é o órgão mundial de recepção de observações solares. Caso se confirmem as previsões, a Terra pode ser atingida por uma gigantesca tempestade de partículas cósmicas em maio de 2013 provocando o maior desastre natural que se possa imaginar. A energia liberada e os efeitos seriam 20 vezes maiores que o furacão Katrina! Não hav erá como evitar. A hecatombe poderá contudo ser atenuada se os observatórios solares espaciais SOHO, TRACE, STEREO,RHESSI, HINODE E PICARD verdadeiros guardiões do planeta, conseguirem transmitir um alerta com muita antecedência uma vez que só teremos 15 a 35 minutos para ações preventivas.


A FÚRIA DE HÉLIOS


Um dos aspectos mais notáveis na observação do Sol são as manchas solares. Vistas como nódoas escuras, as manchas funcionam como gigantescas janelas onde o calor do núcleo acende com mais facilidade a parte externa do Sol, a fotosfera. As manchas solares estão associadas a fortes campos magnéticos que geram gigantescas explosões e fulgurações de onde fluem ondas de raios X, prótons e elétrons. Em média a cada 11 anos elas passam de um período de mínima para um de máxima atividade. E ai o Sol inteiro entra em ebulição. E o próximo máximo solar está previsto justamente para 2012/13. O Sol reverte-se : o pólo norte se torna sul e volta a ser norte no próximo ciclo. As radiações emitidas por essas explosões e as conhecidas por ejeções coronais de matéria, CMEs, lançam ao espaço a velocidade de 1.000 km/s os terríveis raios gama, raios X, além do ultravioleta, prótons e elétrons . Essas ejeções elevam-se no espaço com energia de 200 bilhões de bombas atômicas tipo Hiroshima! Essas ondas e partículas altamente energéticas chegam à Terra em período muito curto, praticamente insuficiente para proteger a frota de satélites e todos os artefatos espaciais que possuem painéis de captação de radiação solar. Constitui uma séria ameaça para a Estação Espacial Internacional e a integridade física dos seus ocupantes muito embora exista um compartimento especialmente destinado para se abrigar das radiações letais. Os fótons (partículas de luz) inofensivos e mais rápidos (chegam a Terra em aproximadamente 8 minutos) com sua chegada antecipam o que virá depois. Baseado nisso é que teremos somente 15 a 20 minutos para o alerta que deverá vir do NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) nos EEUU. O NOAA é um dos principais centros de monitoramento da atividade solar através dos observatórios solares no espaço. O Laboratório de Clima Espacial do INPE é parceiro do NOAA.


UM TSUNAMI CÓSMICO


No dia 1º de setembro de 1859, o astrônomo inglês Richard C. Carrington observou um imenso clarão “flare” no Sol. Cerca de 18 horas depois ocorreu uma super tempestade geomagnética, a maior que se tem noticia. Ela causou incêndios em escritórios de telégrafos, afetou cabos de transmissão e produziu intensas auroras boreais. Muitos pensavam que as cidades tinham se incendiado! Se as previsões dos cientistas se confirmarem e baseados nos problemas causados por gigantescas explosões solares ocorridas em 1989, 1999 e 2003 e que causaram prejuízos de muitos milhões de dólares, podemos imaginar o que nos aguarda em maio de 2013. A primeira coisa, o primeiro sinal será uma aurora boreal verde e cor de sangue como se fosse engolir a Terra. A energia vinda do espaço irá atingir a rede elétrica e os transformadores. Veremos centrais elétricas queimando, satélites desgovernados penetrando na atmosfera superior como bolas de fogo provocando colapso nas comunicações e deixando bilhões de usuários sem televisão, internet e bloqueando contas bancárias. O Sistema de Posicionamento Global, GPS será afetado inviabilizando o sistema para usuários civis e militares. O mundo pára! Segundo estimativas, serão necessários de 4 a 10 anos para cobrir os prejuízos que poderão ascender a muitos bilhões de dólares com risco até de um colapso econômico! Se efetivamente repetir o episódio de 1859 não há como escapar dos efeitos destruidores neste cenário apocalíptico.


A FORNALHA SOLAR


O Sol é uma estrela do tipo G, amarela como existem milhares em nossa galáxia. A fonte de energia solar é a fusão nuclear. Núcleos de hidrogênio se unem numa reação com várias etapas, criando o hélio. A cada segundo 700 milhões de toneladas de hidrogênio se fundem para formar 1 átomo de hélio. Inteiramente gasoso, o Sol consiste em 70% de hidrogênio, 28% de hélio e 2% de elementos mais pesados. Na parte externa desse globo gasoso denominado fotosfera, a temperatura é de 5.700° C. Acima dela está a cromosfera com temperatura ao redor de 10.000° C e além dela a chamada atmosfera solar onde reinam extraordinários 2.000.000° C ! Mas isto é pouco comparado com o núcleo : 15.000.000º C!


O autor é astrônomo responsável pelos observatórios astronômicos municipais de Americana e Piracicaba, SP.

Postado por Clube de Astronomia de Fortaleza
Enviado por Luiz Alberto Elias
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terça-feira, 1 de março de 2011


Nióbio, Metal Estratégico

Nióbio, Metal Estratégico
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Adriano Benayon


Está em nosso País a quase totalidade das jazidas conhecidas no Planeta do nióbio, minério essencial para as indústrias aeronáutica e aeroespacial, para a indústria nuclear, inclusive armas e seus mísseis. A atual tecnologia faz o nióbio, graças à sua superioridade substituir metais, como molibdênio, vanádio, níquel, cromo, cobre e titânio, em diversas outros setores industriais.


Embora a maioria das pessoas nem saiba o que é nióbio ou para que serve, esse mineral mostra emblematicamente, como o País, extremamente rico em recursos naturais, permanece pobre, além de perder, sem volta, esses recursos, e de se estar desindustrializando, sobre tudo nos setores de maior conteúdo tecnológico.


A primarização da economia brasileira é fato confirmado até nas estatísticas oficiais. O Brasil está cada vez mais importando produtos de elevado valor agregado e exportando, com pouco ou nenhum valor agregado, seus valiosos recursos naturais.


Isso acarreta baixos níveis salariais no País e também a gestação de crises nas contas externas, cujo equilíbrio sempre dependeu de grandes saldos (que agora estão definhando) no balanço das mercadorias, para compensar o déficit crônico nas contas de “serviços” e de “rendas” do Balanço de Pagamento.


O que está por acontecer de novo já ocorreu antes, quando a oligarquia financeira mundial atirou o Brasil na crise da dívida externa de 1982/1987. Os prejuízos decorrentes dessa crise foram grandemente acrescidos com o privilegiamento do “serviço da dívida” no Orçamento Federal, instituído por meio de fraude, no texto da Constituição de 1988. Esse “serviço” já acarretou despesa, desde então, de 6 trilhões (sim, trilhões) de reais, com a dívida pública externa e interna, esta derivada daquela.


Tudo isso concorreu para agravamento da situação gerada pelo defeito original do modelo: ter, desde 1954, favorecido os investimentos diretos estrangeiros com subsídios e vantagens maiores que os utilizáveis por empresas de capital nacional. Estas foram sendo eliminadas em função da política econômica governamental. As que restaram tornaram-se caudatárias das transnacionais e de interesses situados no exterior. Vê-se, pois, a conexão entre os grandes vetores de empobrecimento e de primarização da economia nacional


O niobio é tão indispensável quanto o petróleo para as economias avançadas e provavelmente ainda mais do que ele. Além disso, do lado da oferta, é como se o Brasil pesasse mais do que todos os países da OPEP juntos, pois alguns importantes produtores não fazem parte dela.


Números


Cerca de 98% das reservas da Terra estão no Brasil. Delas, pois, depende o consumo mundial do nióbio. A produção, cresceu de 25,8 mil tons. em 1997 para 44,5 mil tons., em 2006. Chegou a quase 82 mil tons. em 2007, caindo para 60,7 mil tons., em 2008, com a depressão econômica (dados do Departamento Nacional de Produção Mineral). Estima-se atualmente 70 mil toneladas/ano. Mas a estatística oficial das exportações brasileiras aponta apenas 515 toneladas do minério bruto, incluindo “nióbio, tântalo ou vanádio e seus concentrados”!


Fontes dignas de atenção indicam que o minério de nióbio bruto era comprado no garimpo a 400 reais/quilo, cerca de U$ 255,00/quilo (à taxa de câmbio atual e atualizada a inflação do dólar).


Ora, se o Brasil exportasse o minério de nióbio a esse preço, o valor anual seria US$ 15.300.000 (quinze bilhões e trezentos milhões de dólares). Se confrontarmos essa cifra com a estatística oficial, ficaremos abismados ao ver que nela consta o total de US$ 16,3 milhões (0,1% daquele valor), e o peso de 515 toneladas (menos de 1% do consumo mundial). Observadores respeitáveis consideram que o prejuízo pode chegar a US$ 100 bilhões anuais.


Mesmo que o nióbio puro seja cotado a somente US$ 180 por quilo, como indica o site chemicool.com, ainda assim, o valor nas exportações brasileiras do minério bruto correspondia a apenas 1/10 disso. O nióbio não é comercializado nem cotado através das bolsas de mercadorias, como a London Metal Exchange, mas, sim, por transações intra-companhias.


Há, ademais, um item, ligas de ferro-nióbio, em que o total oficial das exportações alcança US$ 1,6 bilhão, valor mais de 100 vezes superior à da exportação do nióbio e de minérios a ele associados, em bruto. O mais notável é que o nióbio entra com somente 0,1% na composição das ligas de ferro-nióbio. Vê-se, assim, o enorme valor que o nióbio agrega num mero insumo industrial, de valor ínfimo em relação aos produtos finais das indústrias altamente tecnológicas que o usam como matéria-prima.


Note-se também que a quantidade oficialmente exportada do ferro-nióbio em 2010 foi 66.947 toneladas. O nióbio entrando com 0,1% implicaria terem saído apenas 67 toneladas de nióbio, fração ínfima da produção mundial quase toda no Brasil e do consumo mundial realizado nas principais potências industriais e militares.


Campanha nacional


As discrepâncias e absurdos são enormes e têm de ser elucidados e corrigidos. Para isso, há que expô-los em grande campanha nacional, que leve a acabar não só com o saqueio do nióbio, mas também com a extração descontrolada de metais estratégicos e preciosos, sem qualquer proveito para o País, o qual, ainda por cima, fica com as dívidas aumentadas.


O desenvolvimento dessa campanha deverá também fazer o povo entender que a roubalheira dos recursos minerais só poderá cessar se forem substituídas as atuais estruturas de poder.


Adriano Benayon é Doutor em Economia. Autor de “Globalização versus Desenvolvimento”, editora Escrituras. abenayon@brturbo.com.br, O artigo é uma versão modificada e atualizada do artigo “Nióbio a Preço de Banana”, publicado em A Nova Democracia, nº 74, Ano 9, fevereiro de 2011.

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O Congresso se agacha!

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Cesar Maia


O Brasil é um país democrático. Bem..., mais ou menos. As imperfeições são esperadas para uma democracia de apenas 20 anos. E o tempo vai aperfeiçoando o regime. Mas há vetores institucionais que vêm regredindo. O mais importante deles é a independência entre os Poderes. Há uma crescente invasão de competência entre eles. A começar pelo hiperpresidencialismo, a cada dia mais presente na América Latina. Invasões de competência tornaram-se uma rotina no Brasil.


Legislar por medida provisória é quase tão grave quanto os decretos-leis do regime autoritário. Mal se disfarça leis delegadas com justificativas esfarrapadas. O Orçamento, eixo fundacional da relação entre o Executivo e o Legislativo, desde o século 13 na Inglaterra, tornou-se inócuo. O Executivo nem se preocupa mais com sua aprovação, pois abre o Orçamento quando quer, por meio do canhestro expediente dos bilionários restos a pagar, que chegam a ser trianuais. E de créditos adicionais por medida provisória.


Fazer Orçamento por decreto e por convênio é a rotina do Executivo, que se jacta disso dando nome a essa prática: PAC. O presidente pré-assina acordos e tratados com outros países, na certeza de que o Congresso os vai coonestar. O Ministério da Fazenda invade competências constitucionais do Senado por meio de portarias de seu segundo escalão. Não dá a mínima para a fixação, pelo Senado, das regras de endividamento.


Atribui-se um poder substituto do conselho da LRF, alegando sua não regulamentação. Interpreta dispositivos federativos em relação a despesas vinculadas com educação e saúde. O Senado, passivo, vê suas atribuições em relação à Federação se desintegrar. A presença de governadores no Senado é cada vez mais rara, quando ali deveria ser o centro do debate de seus problemas. O Congresso se agacha. Esse silêncio, quanto a suas prerrogativas constitucionais, é substituído pelo alarido em relação a emendas parlamentares e cargos.


Não há necessidade de ler nenhum compêndio de ciência política para saber que um refluxo do Poder Legislativo corresponde a um avanço do Poder Judiciário sobre suas prerrogativas, no que os manuais chamam de jurisdicialização da política. Ou de outra forma: na política não há vácuo. O Legislativo se retrai e suas funções são ocupadas pelos demais Poderes. Assim foi na fixação do piso previdenciário, na fidelidade partidária, na cláusula de barreira, na definição de limites pessoais de ocupação de cargos em comissão etc. Por clamor popular, terminou se abrindo campo para que o Judiciário legislasse. Na abertura de uma nova legislatura, na qual mais uma vez se debate reformas que o país precisa, a mais importante de todas é o Legislativo se colocar de pé e defender suas prerrogativas constitucionais.


Cesar Maia, Economista, foi Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro. Texto publicado na Coluna de Cesar Maia (Poderes e Democracia) na Folha de SP, em 26 de fevereiro de 2011.

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Companheiros Investidores, Uni-vos

Companheiros Investidores, Uni-vos
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Arlindo Montenegro


Em qualquer país, sob qualquer tipo de governo, nas menores cidades, qualquer banco da rede internacional dependente do único sistema financeiro, acolhe investimentos para mobilizar os trabalhos produtivos. O dinheiro de qualquer origem serve, mais ainda se coberto pelo nome de algum grande grupo, daqueles que não prestam contas em seus países de origem.


A prioridade do estado deixou de ser o bem estar da gente. Agora é a administração das contas, para pagar os juros da dívida pública e ter acesso a mais empréstimos a longo prazo, pendurando toda atividade, todos os recursos naturais, toda a força de trabalho. É para isto que o estado existe: criar as leis que fornecem como garantia de pagamento, o solo pátrio e o que ele contém e a mão de obra necessária à exploração, transformação, comércio e serviços.


É isto mesmo: ficamos somente como mão de obra. Os controles e decisões são exclusivos da agenda de dependência ao sistema financeiro global. Trabalhamos para pagar os juros mais elevados do planeta aos investidores, que aplicam dinheiro proveniente de drogas, de roubos, de pilhagens de guerra, de negócios com armamentos, dinheiro de fraudes e de proxenetas de toda espécie.


Quem diria que a família Bin Laden e a família Bush, são associadas e se visitavam, hospedando-se uns nas mansões dos outros? Quem acreditaria que têm negócios numa mesma empresa de investimentos que atua no mundo inteiro, em turismo, construção civil, negócios com armamento de ponta e sistemas eletrônicos para complexos militares e de governo?


Investem pesado no Brasil, assim como o ditador líbio Kadafi, que tem interesses de mais de 1 bilhão de Reais, administrados pela Libyan Arab Foreign Investiments. Ou os irmãos ditadores de Cuba, que também investem em hoteleria no Brasil. Ou os financistas dos narcoterroristas das FARC colombianas, que investem em propriedades no Brasil. Ou quando vemos que o Banco de Santo André está associado a uma estatal líbia. Estamos falando da arraia miúda.


O pesado mesmo está nos investimentos na exploração dos recursos naturais: na mineração, na agroindústria, onde além de obter lucros com a mão de obra barata – um dia de trabalho no salário mínimo dos EUA vale 50 dólares. No Brasil 10 dólares!), carregam os juros do investimento, a parte dos lucros operacionais das companhias e ainda determinam que valor pagar pelo que importam, lucrando mais ainda com a diferença na comercialização.


Os minérios como o ferro, nióbio, bauxita vão garantir aos companheiros investidores, investir mais em suas companhias de artefatos militares, tanques, aviões, navios, misseis, na indústria nuclear, em satélites, tudo que vendem de volta para os pobres com o valor agregado. E tudo isto, faz com que estejamos condenados à dívida impagável. Eis o que diz o economista Adriano Benayon:


"O Brasil está cada vez mais importando produtos de elevado valor agregado e exportando, com pouco ou nenhum valor agregado, seus valiosos recursos naturais.(...) Os prejuízos decorrentes dessa crise foram grandemente acrescidos com o privilegiamento do “serviço da dívida” no Orçamento Federal, instituído por meio de fraude, no texto da Constituição de 1988. Esse “serviço” já acarretou despesa, desde então, de 6 trilhões (sim, trilhões) de reais, com a dívida pública externa e interna, esta derivada daquela."


Referindo-se ao nióbio: "Cerca de 98% das reservas da Terra estão no Brasil. Delas, pois, depende o consumo mundial do nióbio. A produção, cresceu de 25,8 mil tons. em 1997 para 44,5 mil tons., em 2006. Chegou a quase 82 mil tons. em 2007, caindo para 60,7 mil tons., em 2008, com a depressão econômica (dados do Departamento Nacional de Produção Mineral). Estima-se atualmente 70 mil toneladas/ano. Mas a estatística oficial das exportações brasileiras aponta apenas 515 toneladas do minério bruto, incluindo “nióbio, tântalo ou vanádio e seus concentrados”!


E o pior, pelo preço pago pelo nióbio: "Observadores respeitáveis consideram que o prejuízo pode chegar a US$ 100 bilhões anuais." Anote-se que a estatística oficial registra a saída anual de 515 toneladas de minério bruto... quando a saída estimada é de 70.000 toneladas! 69.485 toneladas... simplesmente somem! Não é sem alguma razão que a mina de Araxá, em Minas Gerais seja cercada de tal aparato de segurança que nem os habitantes da região podem se aproximar. E são contados os brasileiros que conhecem a existência daquela mina e sabem do que se trata.


Talvez porisso mesmo, o Brasil acolha com tanta complacência bandidos e terroristas do mundo inteiro. Isto garante mais investimentos. Mais associações. Mais riqueza para um punhado de oligarcas, cujos crimes, quando são descobertos passam a ser analisados em segredo de justiça. Os veiculos formadores de opinião pública são calados e punidos quando ousam expor a bandalheira.


É assim que em obras como a de transposição do Rio São Francisco, formam-se consórcios reunindo empresas como o Banco de Santo André, Odebrecht, Lafico (do Kadafi) e outras, que vão impulsionar (com mais investimentos externos a juros altos) a portentosa obra do PAC, enquanto milhares de pessoas vão perdendo suas casas, terras, cabras e estão condenadas ao desamparo, como aconteceu em outras ocasiões, em outras grandes obras.


Arlindo Montenegro é Apicultor.

domingo, 27 de fevereiro de 2011


A REALIDADE NUA E CRUA

http://montenegroviverdenovo.blogspot.com/2011/02/realidade-nua-e-crua.html

A REALIDADE NUA E CRUA
A carta abaixo - adaptação de Barbosa Melo - foi escrita por Luciano Pizzatto, engenheiro florestal, especialista em direito sócio ambiental e empresário, diretor de Parque Nacionais e Reservas do IBDF-IBAMA 88-89, detentor do primeiro Prêmio Nacional de Ecologia. Foi publicada originalmente no blog GPS do Agronegócio que "também adaptou alguns pontos do textos."
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"Prezado Luis, quanto tempo. Eu sou o Zé, teu colega de ginásio noturno, que chegava atrasado, porque o transporte escolar do sítio sempre atrasava, lembra né? O Zé do sapato sujo!
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Tinha professor e colega que nunca entenderam que eu tinha de andar a pé mais de meia légua para pegar o caminhão por isso o sapato sujava.
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Se não lembrou ainda eu te ajudo. Lembra do Zé Cochilo?... Hehehe, era eu. Quando eu descia do caminhão de volta pra casa, já era onze e meia da noite, e com a caminhada até em casa, quando eu ia dormi já era mais de meia-noite.
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De madrugada o pai precisava de ajuda pra tirar leite das vacas. Por isso eu só vivia com sono. Do Zé Cochilo você lembra né Luis?
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Pois é. Estou pensando em mudar para viver ai na cidade que nem vocês. Não que seja ruim o sítio, aqui é bom. Muito mato, passarinho, ar puro...
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Só que acho que estou estragando muito a tua vida e a de teus amigos ai da cidade. Tô vendo todo mundo falar que nós da roça estamos destruindo o meio ambiente.
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Veja só. O sítio de pai, que agora é meu (não te contei, ele morreu e tive que parar de estudar) fica só a uma hora de distância da cidade.
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Todos os matutos daqui já têm luz em casa, mas eu continuo sem ter porque não se pode fincar os postes por dentro uma tal de APPA que criaram aqui na vizinhança.
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Minha água é de um poço que meu avô cavou há muitos anos, uma maravilha, mas um homem do governo veio aqui e falou que tenho que fazer uma outorga da água e pagar uma taxa de uso, porque a água vai se acabar. Se ele falou deve ser verdade, né Luis?
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Pra ajudar com as vacas de leite (o pai se foi, né...) contratei Juca, filho de um vizinho muito pobre aqui do lado. Carteira assinada, salário mínimo, tudo direitinho como o contador mandou.
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Ele morava aqui com nós num quarto dos fundos de casa. Comia com a gente, que nem da família.
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Mas vieram umas pessoas aqui, do sindicato e da Delegacia do Trabalho, elas falaram que se o Juca fosse tirar leite das vacas às 5 horas tinha que receber hora extra noturna.
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E que não podia trabalhar nem sábado nem domingo, mas as vacas daqui não sabem os dias da semana ai não param de fazer leite. Ô! Bichos aí da cidade sabem se guiar pelo calendário?

xEssas pessoas ainda foram ver o quarto de Juca, e disseram que o beliche tava 2 cm menor do que devia. Nossa! Eu não sei como encumpridar uma cama, só comprando outra né Luis?
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O candeeiro, eles disseram que não podia acender no quarto, que tem que ser luz elétrica, que eu tenho que ter um gerador pra ter luz boa no quarto do Juca.
xDisseram ainda que a comida que a gente fazia e comia juntos tinha que fazer parte do salário dele. Bom Luis, tive que pedir ao Juca pra voltar pra casa, desempregado, mas muito bem protegido pelos sindicatos, pelo fiscais e pelas leis.
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Mas eu acho que não deu muito certo. Semana passada me disseram que ele foi preso na cidade porque botou um chocolate no bolso no supermercado.
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Levaram ele pra delegacia, bateram nele e não apareceu nem sindicato nem fiscal do trabalho para acudi-lo. Depois que o Juca saiu, eu e Marina (lembra dela, né? casei) tiramos o leite às 5 e meia, ai eu levo o leite de carroça até a beira da estrada onde o carro da cooperativa pega todo dia, isso se não chover.
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Se chover, perco o leite e dou aos porcos, ou melhor, eu dava, hoje eu jogo fora.
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Os porcos eu não tenho mais, pois veio outro homem e disse que a distância do chiqueiro para o riacho não podia ser só 20 metros. Disse que eu tinha que derrubar tudo e só fazer chiqueiro depois dos 30 metros de distância do rio, e ainda tinha que fazer umas coisas pra proteger o rio, um tal de digestor.
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Achei que ele tava certo e disse que ia fazer, mas só que eu sozinho ia demorar uns trinta dia pra fazer, mesmo assim ele ainda me multou, e pra poder pagar eu tive que vender os porcos as madeiras e as telhas do chiqueiro, fiquei só com as vacas.
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O promotor disse que desta vez, por esse crime, ele não vai mandar me prender, mas me obrigou a dar 6 cestas básicas pro orfanato da cidade. Ô Luis, ai quando vocês sujam o rio também pagam multa grande né?
xAgora pela água do meu poço eu até posso pagar, mas tô preocupado com a água do rio. Aqui agora o rio todo deve ser como o rio da capital, todo protegido, com mata ciliar dos dois lados.
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As vacas agora não podem chegar no rio pra não sujar, nem fazer erosão. Tudo vai ficar limpinho como os rios ai da cidade.
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A pocilga já acabou, as vacas não podem chegar perto. Só que alguma coisa tá errada, quando vou na capital nem vejo mata ciliar, nem rio limpo. Só vejo água fedida e lixo boiando pra todo lado.
xMas não é o povo da cidade que suja o rio, né Luis? Quem será? Aqui no mato agora quem sujar tem multa grande, e dá até prisão. Cortar árvore então, Nossa Senhora!..."

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