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COM A PALAVRA IRMÃO RUBENS


quarta-feira, 2 de março de 2011

SHOPPING CENTER DA FÉ

COMÉRCIO NAS IGREJAS - A VERDADE VERDADEIRA



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Você já comprou alguma coisa na igreja? Exemplo: CD, fita, livro, pizza, camiseta, refrigerante, excursão, ou coisa semelhante? Hoje, é comum, alguns dirigentes de igrejas fazendo verdadeiras promoções comerciais entre os irmãos.
Outros comercializando o dom que de graça recebeu do Senhor, fazendo negócios dentro e fora da casa de oração, contrariando a palavra do Senhor, onde muitos usam o sangue inocente que Cristo derramou cruz do Calvário, que foi dado em sacrifico vivo para remissão dos nossos pecados, como marketing de empresas. À propósito vamos conhecer melhor esta palavra:
MARKETING: Conjunto de estudos e medidas que provêem estrategicamente o lançamento e sustentação de produto ou serviço no mercado consumidor, garantindo o bom êxito comercial da iniciativa. É o mesmo que mercadologia.
MERCADOLOGIA: Execução das atividades de negócios que encaminham o fluxo de mercadoria e serviços, partindo do produtor até o consumidor final.
E o consumidor final são os que compram ou colaboram de alguma forma com esse comércio que escandaliza a palavra do Senhor.
Agora observem o que aconteceu quando Jesus entrou no templo e surpreendeu alguns homens comercializando, principalmente animais que seriam usados para sacrifícios em holocausto, conforme uso da lei de Moisés (Levíticos Cap. 1, 2, 3...).
Evangelho de João 2.13-16 relata que estava próxima a páscoa dos Judeus e Jesus subiu a Jerusalém, e achou no templo os que vendiam bois, ovelhas, pombos, e os cambistas assentados.
E tendo feito um açoite de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas e espalhou o dinheiro dos cambiadores e derrubou as mesas. E disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa do meu Pai, casa de venda.
No Evangelho de Mateus 21.13, disse Jesus: Está escrito, a minha casa será chamada casa de oração, mas vós a tendes convertidas em covil de ladrões.
O irmão pode avaliar onde muitas vezes estamos buscando as bênçãos e convictos que estamos servindo ao Senhor? Porventura pode alguém encontrar o nosso Deus que é íntegro, santo, puro, em covil de ladrões? Deus é cúmplice com a iniqüidade?
Por isso, Jesus se indignou com o comercialismo e a profanação do templo, o qual não viu outra saída se não limpar o templo expulsando os corruptos. Suas ações foram atemorizantes, e muitos fugiram dali por causa dela.
Porém, as crianças, os cegos e os coxos, ficaram e Ele os curou, porque no Evangelho de Lucas 4.15, relata que pela virtude do Espírito Santo Jesus ensinava nas sinagogas, e anunciou:
O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor. Porque Jesus veio para os doentes, buscar e salvar o que havia se perdido.
Agora meditem nos textos abaixo, o aprecie o resultado pela corrupção, quando se usa o nome do Senhor:
O capítulo 5 de II Reis, descreve que o general Naamã sendo agraciado pela cura da lepra, ofertou a Eliseu, profeta de Deus, grande valor de bens materiais, mas esse recusou, apesar da insistência de Naamã com ele para que a tomasse, mas ele não aceitou.
Porem, Geazi, servo do profeta Eliseu, correu atrás de Naamã, e tomou os bens que o seu senhor havia recusado. E como recompensa pela corrupção herdou a lepra que estava em Naamã.
Episódio semelhante ocorreu no Novo Testamento (Atos 8.9-23), conta que em Samaria, um certo homem chamado Simão, que anteriormente exercera naquela cidade a arte mágica e tinha iludido a gente de Samaria, dizendo que era uma grande personagem; ao qual todos atendiam, desde o mais pequeno até ao maior, dizendo: Este é a grande virtude de Deus.
Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres. E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou, de contínuo, com Filipe e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito.
Os apóstolos, que estavam em Jerusalém, ouvindo que em Samaria receberam a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João, os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo. (Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido, mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus). Então, lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo.
E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro, dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo.
Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro. Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus. Arrepende-te, pois, dessa tua iniqüidade e ora a Deus, para que, porventura, te seja perdoado o pensamento do teu coração; pois vejo que estás em fel de amargura e em laço de iniqüidade.
Hoje, muitas igrejas continuam comercializando, principalmente na vendagem de livros, fitas e cds, homens enganando o seu semelhante, dizendo aos irmãos que serão abençoados com a aquisição daquele material. Mas a palavra do Senhor diz outra coisa, ela diz que a unção vem de Deus. Vejam:
I João 2:26, 27: Estas coisas vos escrevi acerca dos que vos enganam. E a unção que vós recebestes dele fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas.
Evangelho de João 14.26, disse Jesus: Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
Portanto meu irmão, minha irmã, se você está vendendo, comprando, ou contribuindo de alguma forma para que haja comércio de qualquer espécie na casa de oração, para transformá-la em covil de ladrões, e for surpreendido pela presença do Espírito Santo do Senhor, você estará praticando a iniqüidade, e, poderá também, como aqueles que comercializavam no templo do Senhor, ser lançado fora, porque o dom de Deus não se compra e nem se alcança com o dinheiro, mas com humildade, fé e a unção do Espírito Santo, que vem de Deus.
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A igreja de Cristo, certeza do encontro com Deus, ambiente de adoração lamentavelmente, está depreciada pelos próprios eruditos que as conduzem. O altar virou palco de show, quando não, palanque político. O louvor de adoração a Deus se transformou em músicas extravagantes, usando o seu santo nome em vão, e principalmente com fins comerciais. As pregações giram em torno das prosperidades materiais, mas o propósito principal do sacrifício de Cristo na cruz, a sua Graça e a oferta da vida eterna estão subjugados, são coisas em segundo plano.
A igreja séria, compromissada com o Evangelho de Cristo, que espera pela sua vinda, precisa acabar de vez com essa doutrina de hipocrisia criada pelo homem, induzindo os mais fracos ao erro, iludindo-os a servir a Deus só pela recompensa das bênçãos materiais. Os fracos na fé esperam pelo deleite do Reino de Deus aqui na terra, mas o próprio Senhor disse: O meu Reino não é deste mundo.
A igreja precisa voltar a ser de Cristo; precisa de crescimento espiritual, amadurecimento na sã doutrina, e reconhecer que a bênção do Senhor não se compra com dízimos e ofertas que hoje estão mais poderosos que Jesus Cristo dentro da igreja. É conveniente ressaltar que Deus é Espírito, e importa que os verdadeiros adoradores o adorem em espírito e em verdade.
Amados, é hora de sair da penumbra e acordar para a vida em Cristo, pelo que diz a palavra do Senhor na carta de Paulo aos Efésios 5.14: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. A palavra alerta: Existem muitos crentes dormindo dentre os mortos, participando da idolatria e vivendo como os gentios na abundância do pecado.
A IDOLATRIA VIRTUAL
Na antiguidade, era mais fácil identificar a idolatria, porque desde o princípio o Senhor já repugnava a criação de imagens (Êxodos 20). Porem, com o mundo moderno, satanás tem criado outros artifícios que induz sutilmente o homem à idolatria, inclusive de forma virtual. E uma delas é a televisão, quando usada de forma incorreta, traz uma avalanche de maldição para dentro da casa do servo de Deus. Por ela entram na sua casa os filmes, as novelas e outros programas que na maioria das vezes vem recheados de pornografia, violência e outras devassidões abomináveis aos mandamentos de Deus.
Até mesmo o esporte, com aparência inócua e saudável, mas por trás de tudo isso há um violento conteúdo de idolatria. Um dos exemplos disso é o futebol, onde há um verdadeiro satanismo, principalmente nos bastidores dos grandes clubes. E isso é uma coisa pública, constantemente a imprensa divulga os trabalhos realizados pelos feiticeiros chamados “pai de santo” dentro dos clubes. As rezas dos jogadores, as promessas dos torcedores, sem falar da violência que assola dentro e fora dos estádios, onde muitos já perderam até a própria vida. É bom lembrar, que essas coisas acontecem não só no futebol, mas na maioria dos esportes há idolatria, perversidade, contenda e tragédia.
Perguntamos então, qual a razão que leva o homem que tem compromisso Deus, a se envolver nessa aberração? Porque o crente tem que participar dessa atividade mundana, torcer por um time e ter os jogadores como verdadeiros ídolos?
A carta aos Romanos 1. 22-25 diz: Os sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível.
Pelo que também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!
A palavra do Senhor, condena a prática esportiva que o homem tanta ama, vamos meditar:
I Coríntios 9.25: Todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível.
Gálatas 5.19-20: Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias.
Uma pausa para conhecermos o significado da palavra EMULAÇÃO:
Do latim aemulatione. Sentimento que incita a igualar ou superar outrem. Competição, rivalidade, concorrência. Estímulo, incentivo. Adjetivos que fogem do perfil dos que amam a Deus em Espírito e em Verdade.
A nossa preocupação, é a infiltração dessa idolatria no coração dos pregadores e líderes das igrejas. O futebol, e o esporte num todo, está sendo praticado e cultuado até mesmo dentro de muitas igrejas. Mas, essa casa foi criada para adoração ao Senhor, esse local era uma fonte de oração e veneração, hoje muitas igrejas denominadas “evangélicas”, trazem a idolatria dissimulada no conteúdo da sua doutrina, tanto quanto o paganismo das igreja descompromissadas com Deus.
O exemplo, o uso da imagem da cruz, a silhueta do pombinho, o castiçal com ramificação (candelabro) para uso de velas, folhetos ilustrados, etc. Criaram até um peixe como símbolo do crente. E no livro de Êxodo 20.4, disse o Senhor: Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
Alem disso ainda há outras espécies de armadilhas que o crente está sujeito. A tecnologia virtual, como filmes, jogos eletrônicos, celulares, internet e outras astúcias oferecidas pela tecnologia cibernética. Não condenamos o uso da ciência, porque ela também traz muitos benefícios ao homem, mas “o mau uso” desses instrumentos no meio evangélico, é complexo e ameaçador.
Mas não é só isso, outra ameaça iminente são os costumes do mundo, que os líderes têm introduzido na igreja sob pretexto de evangelização. O que há de mais moderno hoje nas igrejas é o mundo gospel, como a música, que apesar de usar sempre o nome do Senhor é produzido com fins lucrativos, às danças coreográficas, às vezes procedidas de escândalos, os teatros, e até desfile para concurso de beleza feminina tem sido praticado por algumas igrejas.
A palavra do Senhor na primeira Carta de Paulo aos Coríntios 6.12, alerta: Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.
Isso nos leva a refletir e a indagar: Quem será edificado com essas coisas mundanas na Igreja? Isso tem sido praticado para exaltar o reino de quem? Porque o Senhor nosso Deus, que criou o céu e a terra, certamente não vai se agradar com isso, visto que são coisas condenáveis pela palavra.
No princípio da Igreja Primitiva, houve uma verdadeira revolução, entres os povos pelo poder de Deus. Judeus e gentios se convertiam, milhares de pessoas se agregavam a doutrina de Cristo todos os dias. Curas, libertações, milagres e maravilhas aconteciam freqüentemente, o derramar do Espírito Santo era abundante entre os irmãos, havia virtudes até na sombra dos Apóstolos.
Mas com o decorrer do tempo, o homem colocou uma placa na porta da estrutura material que eles chamam de “igreja”, e começaram a arrecadar, e a torcer a verdade de Cristo em mentira, e hoje a igreja de Cristo, que teoricamente seria fonte de benção e adoração, chegou ao ponto que está, totalmente materializada, afastada da presença de Cristo e da busca pela salvação da vida eterna, onde prioridade é a prosperidade material. Lamentavelmente, muitas igrejas que se identificam como evangélicas estão no divã.
Mas isso é o cumprimento da palavra, os homens santos de Deus, divinamente inspirados pelo Espírito Santo já advertia a igreja sobre essas coisas que haveriam de acontecer. O Apóstolo Pedro, compelido pelo Espírito Santo, declarou:
II Pedro 2.1-3: Houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
E, por avareza, farão comércio de vós com palavras fingidas; sobre os quais já de longo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dorme.
A palavra na carta aos Efésios 5.6 a 12, exorta: Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem à ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais seus companheiros.
Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz, aprovando o que é agradável ao Senhor.
E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas, antes, condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto, até dizê-lo é torpe.
Mas a IGREJA PRIMITIVA DE CRISTO está viva, e não nos convém permanecer calado, como também não podemos nos conformar com os descompromissados com a verdade e o Evangelho de Cristo, porque a sua palavra em João 8.32, disse Jesus: Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
Portanto amados, não é oportuno dizer o amem para tudo que ouvir, sem antes examinar a verdade na palavra do Senhor, para que não sejais aliciados e vencidos pelo espírito do engano, porque no grande e terrível dia do Senhor, certamente, Ele não terá o culpado por inocente, porque Ele é justo e julgará com justiça, cada segundo as suas obras.
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Na palavra do Senhor, apresentada no Antigo Testamento encontramos inúmeras referências, onde o Senhor prosperava espiritualmente os que o temiam e lhes eram fieis. Também lhes concedia muitas bênçãos e prosperidades materiais, como recompensa pela fidelidade à sua palavra.
Porém, no Novo Testamento do Senhor Jesus, não encontramos mais a promessa de prosperidades materiais, para os que lhes são fieis e buscam a salvação em Cristo.
E a lógica é óbvia, o Senhor Jesus Cristo derramou o seu sangue em sacrifício vivo para remissão dos nossos pecados para alcançarmos a salvação, e nesse caso, as prosperidades materiais tornaram-se coisas insignificantes, pequenas e vãs diante da grandeza de Deus em nos proporcionar a oferta da vida eterna, pois, agora temos uma melhor e mais confortável esperança em Jesus Cristo, encontramos a vida, pela sua morte na cruz. Algo infinitamente superior a todos os bens materiais deste mundo.
Mas alguém poderá refutar, porque no livro de Malaquias 3.10, disse o Senhor: Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.
Este versículo é o argumento mais usado pelos pregadores, mas que muitos não conseguem visualizar pelos olhos espirituais, é uma grande divisão que há na palavra de Deus, chamada a.C. (antes de Cristo) e d.C. (depois de Cristo), e Jesus disse: Um Novo Mandamento vos dou. E se não fosse pela misericórdia do Senhor Jesus em nos ofertar um um Novo Testamento pelo seu próprio sangue, até hoje, estaríamos vivendo pela lei, conseqüentemente, mortos na maldição do pecado. E a ordenança para se levar o dízimo à casa do tesouro faz parte de outro mandamento (a.C.), o qual foi sucumbido pela aspersão do sangue do Senhor Jesus Cristo na cruz do Calvário.
Mas a TEOLOGIA DA PROSPERIDADE revoluciona isso prometendo prosperidade, bem estar e erradicação da pobreza, porque a inferioridade, segundo o EVANGELHO DA PROSPERIDADE significa falta de fé, algo que desqualifica o sacrifício do Senhor Jesus Cristo para a remissão do pecado e a salvação da vida eterna.
Segundo os pregadores da TEOLOGIA DA PROSPERIDADE, Jesus veio ao mundo pregar o Evangelho aos pobres justamente para que deixassem de ser pobres. Mas de onde surgiu esse evangelho mentiroso que hoje é predominante na maioria das igrejas, que desvirtua a fé, e afirmam que temos que buscar a felicidade e bens materiais em Deus a qualquer custo?
A palavra de Deus, à luz do Evangelho diz: Quem deu primeiro a Ele para que fosse recompensado? Não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos as humildes (Romanos 11.33 e 12.16).
Nada trouxemos para este mundo e nada podemos levar dele, mas tendo sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e traspassaram a si mesmos com muitas dores (I Timóteo 6.7-10).
A teoria evocada no EVANGELHO DA PROSPERIDADE propaga que o crente sendo fiel nos dízimos e ofertas, tem o direito perante a Deus em viver uma vida regada de mordomia, com bom emprego, moradia de alto padrão, carros novos, imune as enfermidades, resguardado aos desajustes sociais e familiar, enfim, viver o paraíso aqui na terra mesmo, confrontando a palavra do Senhor Jesus o qual declarou: No mundo tereis aflições (João 16.33).
A palavra de Jesus afirma que enquanto estivermos no mundo vamos ter provações, mas vamos também receber a sua Graça e abundância de paz, o que é de uma grandiosidade incomparável a toda riqueza deste mundo. Mas a grande recompensa pela fidelidade aos mandamentos do Senhor, só virá na eternidade. O Senhor reservou para os seus uma cidade edificada toda em ouro, onde não haverá mais morte, nem pranto, nem dor, nem clamor porque as primeiras coisas já se passaram.
Essa modernidade no meio evangélico chamada TEOLÔGIA DA PROSPERIDADE é um equívoco, uma monstruosidade herética da palavra de Deus, pois induz o coração do homem a renunciar os conselhos de Deus, e a vislumbrar apenas a cobiça e avareza pelos bens desta vida. Exemplo que vem dos pastores de algumas igrejas, os quais amontoam para si riquezas, e dizem que é benção de Deus. E o resultado disso são os escândalos e o descrédito aos verdadeiros evangélicos compromissados com Deus na pregação do Evangelho do Senhor Jesus Cristo.
No entanto, a palavra de Deus mostra a verdadeira face do Evangelho na vida de Cristo e dos apóstolos, citada nas escrituras que apresentam situações de extrema privação e renúncia aos bens materiais, mas com abundância no amor, nas boas obras e na obediência a vontade de Deus.
Hoje, criaram cursos especialmente direcionados a capacitação de pastores para fazer abarrotar as igrejas, usando métodos que fogem do princípio bíblico, por isso as pregações sobre a prosperidade têm crescido assustadoramente a cada dia nas igrejas evangélicas, substituindo o Evangelho da graça pela doutrina da avareza.
No momento em que a corrupção assola a humanidade, os homens de Deus, que têm o compromisso de levar a paz e a esperança aos oprimidos, ao menos teoricamente deveriam estar invólucros numa blindagem completa dessa desmoralização, mas acabam maculando a pureza do Evangelho e do sacrifício do Senhor Jesus Cristo.
Porque no princípio da igreja primitiva, as coisas não aconteciam assim, a palavra de Deus narrada no livro de Atos e demais escrituras, cita que os Apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, com grande poder, e em todos eles havia abundante graça.
Todos os que criam, estavam juntos e tinham tudo em comum, e não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha. E isso, faziam todos, voluntariamente.
E desde a antiguidade, os homens compromissados com Deus, não se envolviam nessa imoralidade generalizada que ocorre hoje, um exemplo clássico disso foi relatado no capítulo 5 de II Reis, ocasião em que o general Naamã sendo agraciado pela cura da lepra, ofertou a Eliseu, profeta de Deus, grande valor de bens materiais, mas esse recusou, apesar da insistência de Naamã com ele para que a tomasse, mas ele não aceitou.
Porem, Geazi, servo do profeta Eliseu, correu atrás de Naamã, e tomou os bens que o seu senhor havia recusado. E como recompensa pela corrupção herdou a lepra que estava em Naamã.
O capítulo 8 do livro de Atos descreve caso assemelhado ocorrido com os apóstolos Pedro e João quando estavam em Samaria os quais, oravam para os novos convertidos e lhes impunham as mãos, e recebiam o Espírito Santo.
E Simão, que também era novo convertido, lhes ofereceu dinheiro, para receber o mesmo poder do Espírito Santo que fora dado aos apóstolos, porem, Pedro disse-lhe: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro. Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus.
Em ambos os casos houve oferta de dinheiro e bens materiais em recompensa pela graça, mas os homens santos de Deus, recusaram, deixando em si mesmo o exemplo para que nós os imitássemos. Porém, nos dias de hoje, a maioria dos pregadores pedem dinheiro aos seus seguidores, comercializam a graça e o sacrifício do Senhor Jesus, sob promessa de prosperidades materiais, cuidando que o dom de Deus se alcança por dinheiro. Isso é doutrina de homem, que vai na contra mão do Evangelho do Senhor Jesus, o qual advertiu dizendo: Não ajunteis tesouros na terra, mas ajuntai tesouros no céu, porque onde estiver o seu tesouro, aí estará também o seu coração.
Jesus ainda declarou que não tinha lugar pra reclinar a cabeça, e aconselhou o mancebo rico a vender todos os bens e doar aos pobres para receber um tesouro no céu. E alertou que, aquele que não renunciar tudo o que tem, não serve para ser seu discípulo, porque mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.
E no capítulo 6 daprimeiracarta a Timóteo, vem a sustentação da palavra de Deus, que protesta: Se alguém ensina alguma outra doutrina que não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo e nada sabe.
E os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e traspassaram a si mesmos com muitas dores.
Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, a caridade, e toma posse da vida eterna, e manda aos ricos deste mundo que não sejam orgulhosos, que façam o bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente; que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna.
Outro exemplo notório, está contido no capítulo 3 de Atos, ocasião em que Pedro e João subiam ao templo à hora da oração, e era trazido um varão que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias o punham à porta do templo chamado Formosa, para pedir esmola aos que entravam.
Ele, vendo Pedro e João, que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola, e Pedro, fitando os olhos nele, disse-lhe: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus.
Observem que os homens designados por Deus, não possuíam bens materiais, porque o Senhor Jesus havia lhes ordenado que nada levassem pelo caminho (Mateus 10.6-11), entretanto, eram cheios das virtudes do Espírito Santo. Ao contrário do que ocorre hoje, muitos pregadores, se depararem com uma situação dessa, vão ter que dar alguma esmola ao pedinte porque a maioria deles só possuem a riqueza material, porque esse é o objetivo desejado.
E o perigo constante, satanás tem exaltado o seu reino no púlpito das igrejas e muito ainda dizem o amém! A palavra adverte que devemos examinar com cuidado se o espírito manifestante é de Deus, porque satanás se transfigura em anjo de luz e engana até os escolhidos.
Na carta aos Romanos 16.17, 18, a palavra de Deus diz: Rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles, porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e, com suaves palavras, enganam o coração dos simples.
E no Evangelho de Mateus 10.16, disse Jesus: Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede simples como as pombas, mas prudentes como as serpentes.
Portanto amados, lembrem-se da palavra do Senhor Jesus Cristo, o qual sempre pregou o amor ao próximo, e sejam de um coração simples, humilde, misericordioso, mas prudente como a serpente, e não se deixem levar por palavras suaves, as quais têm na verdade, alguma aparência de sabedoria, mas não são de valor algum, senão para a satisfação da carne.
AS RIQUEZAS SÃO VAIDADE E AFLIÇÃO DE ESPÍRITO
No livro dos Eclesiastes ou Pregador, capítulo 2.1-11, há uma narrativa do rei Salomão sobre a sua vida regada de bens e encanto, fala também da sua frustração e constrangimento, pois, ao fim da jornada, ele teve o dissabor de provar que tudo não passava de vaidade e aflição de Espírito.
O Rei Salomão, filho de Davi, teve um reinado glorioso sobre Israel, porque Deus havia lhe concedido mais sabedoria do que a todos os homens. Deu-lhe também poder e riqueza como a nenhum outro homem sobre a terra. Diante de tanto privilégio vindo de Deus, ao fim de tudo, Salomão chegou à triste e verdadeira conclusão que apesar da sua imensurável riqueza, sabedoria e deleite sobre o que de melhor o mundo podia lhe oferecer, isso não fora suficiente para produzir fruto digno de alegria para saciar a sua alma. Tudo não passou de vaidade e aflição de espírito. Clamorosamente lamentou Salomão dizendo:
Amontoei para mim prata, e ouro, e jóias dos reis da terra, engrandeci-me e aumentei mais do que todos os que houveram antes de mim, em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria, nem privei o meu coração de alegria alguma; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito; e que proveito nenhum havia debaixo do sol.
Apesar do poderio social, econômico e sabedoria do rei Salomão, hoje somos muito mais próspero do que ele. Não no ouro, ou na prata ou na sapiência humana, mas somos fartos pela consolação do Espírito Santo, pela grandeza da Graça do Senhor Jesus que há em nós, pela aspersão do seu precioso sangue, e a oferta da vida eterna.
Salomão lamentou porque não pode ceifar o fruto da sua prosperidade, ele possuía abundância de todos os bens que se possa imaginar sobre a terra, mas faltava-lhe o mais importante de tudo, faltava-lhe a Graça do Senhor Jesus. Não havia consistência na sua prosperidade, a sua alma era vazia porque lhe faltava o essencial, havia ausência do Espírito Santo de Deus na sua vida, pela desobediência a palavra do Senhor.
E nessa incoerência, muitos irmãos estão buscando aquilo que Salomão, com clamor, afirmou que era e continua sendo, vaidade e aflição de espírito. Estão abandonando a Graça pela busca desesperada à prosperidade material, isso é profundamente lastimável.
Nós não temos ouro nem prata, mas possuímos as virtudes do Espírito Santo de Deus. Recebemos a grandiosidade da Graça do Senhor Jesus, e isso nos basta. O Espírito Santo nos alegra e nos fortalece mesmo nos momentos de turbulência, porque o Senhor é conosco. Socorro bem presente na angústia, não deixa desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão (Salmos 37.5).
Para a sua reflexão: Bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem. Porque em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes e não o viram, e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram (Mateus 13.16-17).
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Em meio a tantas vãs filosofias e heresias disfarçadas de doutrina e também umas das mais praticadas e ousadas nas igrejas são as ilustres campanhas. Mas afinal, o que é campanha, e o que dizem as escrituras sobre a campanha na igreja, e qual o resultado para aqueles que a praticam?



Antes porem de iniciarmos a nossa meditação, vamos pesquisar a definição da palavra campanha nos dicionários da língua portuguesa:
Campanha: Campo onde acampam tropas. Acampamentos, batalhas, operações militares. Conjunto de esforços ou de lutas para um fim determinado.
Podemos denotar claramente que o emprego e uso da expressão, é direcionado para realizações dos acontecimentos na busca de resultados materiais.
Agora vamos para a palavra de Deus: Na primeira carta de Paulo aos Tessalonicenses 5.17, a palavra diz: Orar sem cessar. Esta sim, é a campanha do crente. Porque o Senhor Jesus Cristo requer muito mais do que o conjunto de esforços por alguns dias para alçarmos um determinado fim.
Para que tenhamos paz aqui na terra e nos dias vindouros a vida eterna, se faz necessário muito mais do que simples sessões de orações por alguns dias previamente determinados. A palavra do Senhor comprova a necessidade de orarmos incessantemente, porque o nosso compromisso com Deus, vai alem do que alcançarmos algum bem material, para satisfazer as necessidades, deste mundo.
Então perguntamos onde está o fundamento bíblico para se realizar campanha? Com toda certeza, no Evangelho de Cristo não há ordenança para as chamadas “campanhas” que os homens promovem hoje na maioria das igrejas.
A campanha, é uma imitação da "novena" da igreja católica. Aliás, já existem igrejas denominadas evangélicas que adotaram o termo "novena", para as campanhas. Portanto, é o homem introduzindo doutrina de origem pagã no seio da igreja evangélica, porque nas escrituras não há uma só passagem que venha fundamentar o emprego dessa doutrina.
A palavra do Senhor diz que se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Hoje as igrejas promovem e executam uma variedade de campanha com finalidade para todos os gosto, cujo objetivo é sempre apontado para atingir as prosperidades materiais. Algumas inusitadas. Exemplo:
A campanha do sabonete: É recomendado ao irmão comprar o sabonete ou xampu (na igreja é lógico) onde segundo o pastor, esses produtos são ungidos, depois é só usá-los, e, como uma fórmula mágica, todos os seus problemas serão resolvidos e os desejos atendidos. Ficou muito fácil, não é?
Campanha da fogueira santa: Uma vez por ano, você terá que doar para a organização religiosa todos os seus bens materiais, ou parte deles, ou pelo menos um salário mínimo, para receber do Senhor tudo em dobro, segundo as promessas dos dirigentes dessa organização. E onde está o propósito de Deus nisso?
Campanha do óleo ungido no céu: Recentemente, um pregador declarou publicamente que havia ungido um óleo nas alturas, ocasião em que praticava um passeio panorâmico de avião, alegando estar próximo do Trono de Glórias de Deus, e por isso aquele óleo estava dotado de maior poder e virtude que qualquer outro óleo ungido na terra, pois fora ungido quando estava no alto, portanto, mais perto de Deus.
Algo semelhante à iniciativa dos descendentes de Noé que realizaram uma edificação conhecida popularmente como Torre de Babel, cujo objetivo era o cume tocar nos céu. Exatamente como ocorre hoje, aquele povo também desejava alcançar o céu utilizando-se dos elementos materiais, por isso o Senhor desceu e confundiu as línguas, e ninguém mais foi a lugar nenhum.
Campanha dos Talentos: No início da campanha, o pastor lhe fornece uma cédula em dinheiro, e no encerramento você terá que devolver aquela quantia no mínimo duplicada, e ainda afirmam que é para concretização da prosperidade da vida financeira (de quem?).
Campanha dos doze cestos cheios: Realizam reuniões na igreja nos doze primeiros dias do mês, para que haja abundância o ano todo. Mas Jesus disse: Buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas (Mateus 6:33).
E assim sucessivamente, ficaríamos aqui muito tempo, falando da diversidade de campanhas existentes hoje nas igrejas, preencheríamos muitas páginas nesse tema. E o mais inexplicável em tudo isso, é saber que os irmãos investem alto nesses absurdos, confiando em promessas fantasiosas e mirabolantes.
E por trás dessas campanhas, ocorre algo que os fieis não conseguem aperceber, em torno de todo esse aparato devocional com aspecto de santificação e verdade, há o interesse financeiro dos dirigentes das organizações religiosas que idealizam as campanhas.
Mas a maior complicação em tudo isso, ainda está por vir, o resultado final desses atos e as suas conseqüências. O pastor da igreja acaba redirecionando a fé da sua ovelha para a campanha, que é um ritual, um simbolismo, um sacrifício material, deixando em segundo plano a fé em Cristo Jesus, que tudo nos dá, e de graça.
A situação é preocupante, existem irmãos que são obcecados por campanha, e passam a crer, que só receberão bênçãos através das campanhas, e isso não é verdade.
A campanha tornou-se um engodo, uma isca para atrair e compromissar o crente com a igreja, que muitas vezes são chantageados espiritualmente à participar e dar continuidade, isto é, não quebrar a campanha, para que não venham à receber maldição ao invés de benção. E acabam perdendo o vínculo com a fé em Cristo, e o contato com o propósito final da morte de Cristo na Cruz, que veio para nos remir de todo pecado e nos ofertar a vida eterna.
No Evangelho de João 4.20-24, ocasião em que Jesus dialogava com uma mulher samaritana, a qual lhe disse: Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar.
Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
Portanto, meu amado irmão esteja atento quanto a voz dos espíritos enganadores. A sua cura e libertação, não virá das águas do Rio Jordão, nem do pisar sobre o sal grosso do Mar Morto, nem tão pouco por orações realizadas no Monte Sinai ou em qualquer outro lugar do mundo, a sua libertação virá pela fé em Cristo, aquele que derramou o seu sangue inocente na cruz do Calvário, para todo que nele crer, não pereça mas tenha a vida eterna.
Para os crentes verdadeiros, o único alvo é a cruz de Cristo, e o seu propósito tem que ser a esperança da salvação, e essas campanhas, acabam sufocando a fé e a promessa da vida eterna, porque o objetivo da campanha é outro, é a busca desenfreada pela prosperidade material.
Esquecem que o maior patrimônio que podemos conquistar aqui na terra é a graça e a paz do Senhor Jesus, e nos dias vindouro, a vida eterna. E, para isso não precisa pagar nada e nem realizar campanha alguma, porque Cristo já pagou a dívida que o homem contraiu com Deus, pagou o mais alto preço com o seu próprio sangue pela remissão dos nossos pecados.
A nossa preocupação vem em razão das conseqüências disso tudo, que podem ser desastrosas. A campanha torna-se uma obsessão, o que pode acabar consumando a morte na fé, e a renúncia da vida eterna, porque os fieis estão sendo desviado da santificação e da vida espiritual em Cristo.
No Evangelho de João 4.22, disse Jesus: Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos.
Então o irmão poderá questionar: Se a campanha não tem fundamento bíblico, porque há tantos testemunhos de irmão que participam de campanhas e são agraciados?
Vamos responder usando o texto bíblico: Na carta Universal do Apóstolo Tiago capítulo 4.13-16 diz: Agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos. Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece.
Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções; toda glória tal como esta é maligna.
A confirmação da palavra vem na carta aos I Coríntios 11.13-15 a qual diz: Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.
Portanto, para ser próspero, não se faz necessário amontoar fortuna para si, pois José, filho de Jacó, estando preso inocentemente nas masmorras do faraó do Egito, era próspero em tudo quanto fazia, porque Deus era com ele (Gênesis 40).
O Apóstolo Paulo deixou o seu testemunho de humildade, na carta aos Filipenses 4.11-13, disse: Já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
E não é só isso que nos preocupa, diante de tantas maravilhas na palavra do Senhor, agora vem o homem com mais uma falsa doutrina, ensinando os seus seguidores a pecar, introduzindo doutrina de heresia no meio evangélico orientando esses a DETERMINAR E NÃO ACEITAR. Exortamos aos irmãos a não incorrer nestes erros, porque esse ensinamento para determinar a sua benção e não aceitar as provações, é um equívoco terrível a palavra de Deus.
A palavra nos alerta sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer, vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas essas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do Homem.
Em I Timóteo 2.8, a palavra diz: Quero pois que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas sem ira nem contenda.
Esta é a campanha que os verdadeiros adoradores necessitam fazer: orar sem cessar, em todo tempo, em todo lugar, com mãos santas, sem ira e nem contenda.
Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos, velando nela com ação de graças.

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