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COM A PALAVRA IRMÃO RUBENS


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

CAÇADORES DE MAÇONS



Samaúma - Portal Maçônico









sama


Q.·. Ir.·. Tibério,

Acabo de receber por e-mail este texto, que me foi enviado pelo Ven.·.M.·. de minha Loja, o Ir.·. Haroldo Rossi.
Achei interessantíssimo, muito bem escrito e de grande pertinência!
Estou enviando assim como o recebi.

Um caloroso T.·.F.·.A.·.

Bernini.


Eduardo Bernini.
Muito interessante!!! Extensa, porém de grande serventia, com informações consistentes e abalizadas. Meus parabéns ao Ir.·. José K. de Freitas pela brilhante defesa da Maçonaria frente as Igrejas cristãs. Mais uma meia dúzia de IIr.·. desse quilate e teríamos uma Maçonaria muito mais pujante, vibrante e unida.





CARTA ABERTA
AOS CAÇADORES DE MAÇONS






Pe José Kennedy de Freitas – MI
Ven.·. Mestr.·. da A.·.R.·.L.·.S.·.
Cavaleiros Templários nº 06
Or.·. São Paulo


anti


"O Orçamento Nacional deve ser equilibrado. As dívidas públicas devem ser reduzidas, a arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada. Os pagamentos a governos devem ser reduzidos, se a Nação não quiser ir à falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver por conta pública." (Marcus Tullius-Roma, 55 a.C)





Prezados Senhores Caçadores de Maçons
Graça e Paz da Parte de Nosso Senhor e Salvador Jesus, o Cristo.
Quero apresentar aqui o debate sobre a Maçonaria e os Cristãos, realizado em agosto de 2007 no Templo da Igreja Assembléia de Deus em Japeri-RJ. Neste debate, estiveram presentes vários líderesQuero apresentar aqui o debate sobre a Maçonaria e os Cristãos, realizado em agosto de 2007 no Templo da Igreja Assembléia de Deus em Japeri-RJ. Neste debate, estiveram presentes vários líderesTradicional, Presbiteriano, Igreja Pentecostal Jeová Jirê e outras) antimaçons, onde me vi em uma jaula cercado por leões famintos atrás de sua caça.

Foi uma experiência dolorosa, mas lucrativa, pois, alguns daqueles líderes religiosos sem nenhuma formação na área, me acusavam e me xingavam de herético, satanista e etc., mas valeu a pena. O meu maior oponente fora um Ministro Batista Renovado por nome Pr. José Maria, esse homem de Deus, por ignorância dos fatos, fez várias acusações a ponto de falar que não me considerava um Ministro de Deus, não me considerava um Cristão. Vamos agora aos detalhes daquele debate:
DEBATE ENTRE O REV. JOSÉ KENNEDY DE FREITAS E LÍDERES RELIGIOSOS ANTIMAÇONS
Vamos numerar as perguntas que a mim foram feitas e as respostas que pude dar àqueles que me atacavam sem nenhuma misericórdia e pudor.


Reverendo José Kennedy, o senhor em uma de suas defesas feitas à Maçonaria, disse que é crime de preconceito ao excluir um cristão ou ministro maçom da Igreja. Isso não seria uma incoerência, visto que a Maçonaria sempre excluiu mulheres, deficientes e ateus de sua Ordem? Por que então as Igrejas Cristãs não podem excluir de seu rol de membros pessoas envolvidas com a Maçonaria?
RESPOSTA:
Gostaria que esta pergunta fosse respondida com as seguintes perguntas ao meu amado entrevistador:
Por que o Senhor Jesus, o Cristo não convidou nenhuma mulher para compor o colégio apostólico?
Por que a maioria das Igrejas Cristãs no Brasil e fora, não permite o aceso da mulher ao Ministério Pastoral, ao Diaconato e ao Presbiterato? Abrindo exceções dos Batistas que aceitam a mulher no diaconato, mas não aceita mulheres no ministério pastoral.
Por que a Igreja Batista (em especial a da Convenção Batista Brasileira), bem como a Assembléia de Deus, também não permite mulheres no seu Colegiado Pastoral?
Por que as Igrejas Protestantes e Evangélicas (Batista, Metodista, Presbiteriana, Assembléia de Deus e etc.) não aceitam ATEUS como seus membros?
Evidentemente que essas Entidades têm seus motivos que devem ser respeitados. Finalmente, a Ordem Maçônica não é uma Entidade de Livre Acesso e o Iniciado a ela tem ingresso se for convidado e não por desejo próprio, porém, se convidado, poderá recusar o convite, evidentemente, que este convite está sujeito a pré-requisitos pertinentes aos objetivos da Instituição constantes dos seus regulamentos.
Quando nós Maçons Anglicanos defendemos o direito do Maçom que se converte e aceita o Santo Evangelho do Salvador e Senhor Jesus, o Cristo ser recebido na Igreja pela pública profissão de fé e batismo, o fazemos por saber que a Palavra de Deus (Bíblia Sagrada) não impede o Maçom de ser Evangélico ou Protestante ou ainda, Católico.
Tivemos acesso ao livreto intitulado "MAÇONARIA E RELIGIÃO" onde é comentado que a Maçonaria não é Religião. Entretanto, amado Reverendo Kennedy, Albert Pike no seu livro intitulado "MORAIS AND DOGMA" páginas 213, 524 e 541, Pike afirma categoricamente o contrário.
Perguntamos: Como resolver esse paradoxo? Estará o renomado Maçom Albert Pike equivocado?
RESPOSTA:
Amado pastor José Maria e demais pastores e líderes aqui presente, se a Maçonaria é ou não é uma Religião é matéria de permanente discussão com divergências de opiniões.
O Maçom NICOLA ASLAN, um dos mais conceituados maçonólogos que escreveram em língua portuguesa no seu GRANDE DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MAÇONARIA E SIMBOLOGIA, escreve:
"RELIGIÃO – Vários são os conceitos formados para a definição da Religião. Segundo uns, é o conjunto das crenças, dos sentimentos e dos atos que Religam (de Religare) o homem a Deus e que lhe dão a solução dos problemas relativos ao seu destino. Outros, fazem derivar esta palavra de religare, adorar com temor e respeito. Por outros, enfim, é culto prestado a uma divindade, representando uma etapa da civilização humana, e fundado por um "instrutor" (Buda, Zoroastro, Moisés, Platão, Orfeu, Maomé e Cristo), enviado ao mundo para preparar uma nova fase social, moral e intelectual"
O DICIONÁRIO HOUAISS DA LINGUA PORTUGUESA, ao definir a palavra, apresenta nove (09) conceitos que lhe são atribuídos. Conseqüentemente, no seio da Maçonaria é possível também à existência de adeptos de alguns desses conceitos, pois não sendo uma Religião, a Ordem Maçônica abriga nos seus Templos Maçons de várias correntes religiosas, desde que aceitem e crêem na existência de um Deus Criador que na Arte Real é denominado de GADU (Grande Arquiteto do Universo).
O Supremo Conselho do Grau 33º do Estado de Minas Gerais, no livro citado nesta pergunta, assim definiu o seu pensamento a respeito:
"Este Supremo Conselho sustenta que a Maçonaria nada tem de conflitante ou inconciliável (como sustentam seus críticos) com o Cristianismo ou qualquer outra Religião - representada esta pelas confissões existentes no mundo. Ela oficialmente estimula, como se provará, seus membros a seguirem suas Religiões e a cultivarem sua espiritualidade. Essa posição está oficial, legitima e claramente documentada na Ordem. Só não vê quem não quer ver. Os críticos da Maçonaria, por outro lado, em momento algum têm levantado e contestado posições Maçônicas com base em qualquer documento oficial da Ordem. A Maçonaria sustenta, oficialmente, não ser uma Religião".
Com estes esclarecimentos, respondo a esta pergunta usando a autoridade de NICOLA ASLAN, na sua obra acima citada (GRANDE DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MAÇONARIA E SIMBOLOGIA), que contraria a afirmativa do pastor que me entrevista nesta pergunta, escreve o notável Maçom NICOLA ASLAN.
Não obstante, contrariando novamente as opiniões de Makey (ver palavra LANDMARK) o Irmão Albert Pike, que foi Grande Comendador do R.·.E.·.A.·.A.·. da jurisdição Sul dos Estados Unidos, expressou em sua Obra "MORALS END DOGMA", o ponto de vista do seu Rito. Citado por Paul Naudon (La Frane-Maçonnerie et le Divin-Dervy – Paris – 1960), disse ele:
"A Maçonaria não é uma RELIGIÃO, Aquele que dela faz uma crença religiosa a falseia e a desnatura. A Maçonaria, porém, ensina e conserva em toda sua pureza os princípios fundamentais da velha fé primitiva, que são as bases sobre as quais se apóia toda Religião... A Maçonaria que não é de nenhuma época, pertence a todas as épocas; não sendo de nenhuma religião, encontra em todas as religiões as suas grandes verdades".
(página 34 – o grifo é nosso).
Outra questão relevante na problemática da afirmativa de que a Ordem Maçônica não é uma Religião é que: "Um Maçom é obrigado, por sua condição, a obedecer à Lei Moral... Uma Grande Loja Regular deve exigir que qualquer novo membro preste seu juramento sobre o Livro da Lei Sagrada" (Livro Maçonaria e Religião, Ordem de BH-MG, páginas 13-24 – edição 2005). Caro Reverendo Kennedy, como a Ordem Maçônica não é Religião, mas obriga seus adeptos a terem um Livro de Dogmas?
Isso não é um absurdo?
RESPOSTA: Caro e ilustre Ministro de Deus, Rev. José Maria, o senhor citou o texto pela metade. Deveria fazê-lo por inteiro para que possamos examiná-lo no contexto (lembra-se, quem lê um texto, fora do seu contexto, quer pretexto). Por isso, tomo a liberdade de transcrevê-lo exatamente como foi publicado na página 13 do livreto "MAÇONARIA E RELIGIÃO". Lá está transcrito o seguinte princípio constante na Constituição de Anderson:
"Um Maçom é obrigado, por sua condição, a obedecer à Lei Moral; e se compreende bem a arte, nunca será estúpido ateu nem um libertino irreligioso"
NOTA:
A Constituição de Anderson, documento respeitado pela Maçonaria Universal, foi escrita pelo pastor reformado Rev. James Anderson, por solicitação do Grão Mestre George Payne. Nesta redação teve a colaboração do Anglicano J. Theophile Desaguiliers, filho de um pastor Anglicano, o Rev. John Desaguiliers.
Na mesma pergunta acima, mais uma vez, o Rev. José Maria (Ministro Batista "Renovado") cita outro texto pela metade. Ei-lo por inteiro, na página 24:
"Uma Grande Loja Regular deve exigir que qualquer novo membro preste seu JURAMENTO (juramento) sobre o Livro da Lei Sagrada, correspondente à sua crença, de modo que a consciência de todos os novos Iniciados esteja ligada à revelação emanada do Altíssimo"
Vê-se claramente que o texto citado não estabelece que a Arte Real "obriga seus adeptos a terem um livro de dogmas".
O texto fala que o "novo membro preste seu juramento sobre o Livro da Lei Sagrada, correspondente à sua crença".
Na Maçonaria Ocidental e, mui especialmente, na Maçonaria Brasileira, o Livro da Lei Sagrada é a Bíblia Sagrada.
Outra problemática - Como pode Rev. Kennedy, a Maçonaria arvorar servir o mesmo Deus do Cristianismo se GADU pode ser qualquer deus? Agora, se GADU é obrigatoriamente o Deus do Cristianismo, tornou-se a Maçonaria em uma Religião, não concorda?
RESPOSTA:
Antes de qualquer comentário, preliminarmente, vejo necessidade de fazer um reparo, pois, no meu entendimento, o pastor José Maria, meu ilustre entrevistador comete lamentável equivoco ao afirmar que GADU (Grande Arquiteto do Universo) pode ser qualquer deus (... e ainda com letra minúscula).
Não sendo uma Religião, a Ordem Maçônica não tem objetivo principal servir a Deus e, muito menos, prestar culto a Deus. Aliás, na Arte Real não se presta Culto a nenhuma divindade, pois nela congregam-se conjuntamente, no mesmo Templo, todo e qualquer filiado que tenha sua crença firmada no DEUS CRIADOR ali denominado de Grande Arquiteto do Universo. A inexistência na Maçonaria de um Culto que a criatura presta ao seu Criador é a prova provada de que a Arte Real não é uma Religião. O GADU a quem o Maçom presta Culto na sua Igreja, na sua residência ou em qualquer outro lugar é aquele compreendido por Abraão, na palavra do autor da Epístola aos Hebreus que assim escreveu:
"Pela fé (Abraão) peregrinou na terra da Promessa como em terra alheia, habitando em tendas como Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma Promessa; porque aguardava a cidade que tem fundamentos da qual DEUS É O ARQUITETO E EDIFICADOR" (Hebreus 11. 9-10).
Rev. Kennedy, como sendo o senhor um Ministro, um Sacerdote Cristão, pode ter confessado estar em trevas ao agregar-se a Ordem Maçônica? (cf. Ritual do Aprendiz Maçom – GRANDE ORIENTE MAÇÔNICO CONFEDERADO DO BRASIL, 1ª Edição). Ou teria negado a Luz da Vida, o Senhor Jesus Cristo, para aceitar a LUZ DA ORDEM MAÇÔNICA? Poderia nos explicar isso?
RESPOSTA:
Amado pastor é de dar tristeza neste seu "argumento" perdoe-me, mas de pobreza franciscana, mas vamos lá. Os inimigos da Arte Real insistem na confusão que fazem, intencionalmente, entre o significado da palavra LUZ encontrada nas Sagradas Escrituras e a palavra LUZ EXISTENTE NA SIMBOLOGIA MAÇÔNICA.
Nas Sagradas Escrituras (Bíblia) a palavra LUZ TEM UM SIGNIFICADO ESPIRITUAL, além de outros significados, senão, vejamos:
São João, o Evangelista assim escreveu:
"De novo, lhes falava Jesus, dizendo: EU SOU A LUZ DO MUNDO..." (João 8. 12).
São João, o Evangelista, em sua Primeira Epístola, assim escreveu:
"Deus é LUZ, e não há nele treva nenhuma" (I João 1. 5).
São Mateus, em seu Santo Evangelho, escreveu as palavras do Senhor
Jesus aos seus discípulos:
"Vós sois a LUZ do mundo..." (Mateus 5. 14; Lucas 11. 35 e atos 13. 47).
Pergunto ao nobre Pr. José Maria: - A palavra LUZ, nestes textos bíblicos tem por acaso o mesmo significado? Certamente que não, pois o discípulo não pode ser a mesma LUZ que Cristo Jesus representa, mas simplesmente um reflexo da LUZ de Nosso Senhor Jesus, o Cristo.
Por outro lado, a LUZ que significa DEUS E A LUZ QUE SIGNIFICA O SENHOR JESUS SÃO INIGUALÁVEIS, INSUBSTITUÍVEIS, SÃO LUZES ABSOLUTAS. Ou estou errado?
Não se pode confundir a LUZ existente nos Santos Evangelhos e com a LUZ EXISTENTE NOS ENSINAMENTOS MAÇÔNICOS, ambos são completamente diferentes. A Maçonaria é uma Escola de aprendizado permanente onde o Maçom considera-se sempre um aprendiz à procura da LUZ DO CONHECIMENTO, o estar em TREVAS, significa Maçonicamente, estar sem esses conhecimentos.
Nosso irmão Maçom NICOLA ASLAN, no seu Grande Dicionário já citado neste debate, define muito bem a palavra quando escreveu:
"LUZ – Em Maçonaria, a palavra LUZ tem o significado de Verdade, Conhecimento, Ciência, Saber, Instrução e Prática de Toda as Virtudes"
O Maçom, na busca do Conhecimento, a cada dia aprende uma nova lição e, sempre que a aprende, reconhece que nada sabe. Neste sentido, o Maçom está SEMPRE CAMINHANDO NAS TREVAS PARA A LUZ. Semelhante, o cristão ao exercitar-se na Obra de sua santificação pessoal, procura subir, dia a dia, um degrau no aprimoramento das suas qualidades, sabendo, de antemão, que nunca chegará ao último degrau porque a Santificação não tem patamar e nem ponto de chegada. O cristão tem convicção de que a estatura de varão perfeito somente será alcançada quando for chamado ao lar celestial. Ali, o Senhor Jesus completará as suas deficiências (cf. Efésios 4. 11-16).
Mais uma questão problemática que é sobre o JURAMENTO. Querido Reverendo Kennedy, a Palavra de Deus condena tal ato em Levítico 5. 4; Mateus 5. 34-37 e II Coríntios 6. 14-17. Então lhe pergunto: Como JURAR pela Maçonaria?
RESPOSTA:
Me perdoe amado pastor, mas novamente o senhor está completamente equivocado. A Bíblia Sagrada NÃO CONDENA O JURAMENTO. Ao contrário, o verbo JURAR e o substantivo JURAMENTO, na edição da Bíblia Sagrada, edição Revista e Atualizada no Brasil de tradução de JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA, aparecem cerca de 255 (duzentos e cinqüenta e cinco) vezes.
Vejamos os três textos bíblicos que o senhor me citou, que para mim são esclarecedores:
O Primeiro é o de Levítico 5. 4, que assim está redigido:
"... ou quando alguém jurar temerariamente com seus lábios fazer o mal ou fazer o bem, seja o que for que o homem pronuncie temerariamente com juramentos e lhe for oculto, e o souber depois, culpado será numa destas causas".
O segundo texto citado é o de Mateus 5. 34-37, assim se encontra redigido:
"Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o Trono de Deus, nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do Grande Rei; nem jureis pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim. Não, não. O que disto passar vem do maligno".
Para fundamentar minha resposta, desejo acrescentar mais um texto bíblico registrado em Malaquias 3. 5, que assim está redigido:
"Chegar-me-ei a vós outros para juízo; serei testemunha veloz contra os feiticeiros e contra os adúlteros e contra os que JURAM FALSAMENTE, e contra os que defraudam o salário do Jornaleiro, e oprimem a viúva e o órfão e torcem o direito do estrangeiro e não me temem, diz o Senhor dos Exércitos".
Vamos à EXEGESE CORRETA dos textos apresentados pelo pastor José Maria, em Levítico 5. 4, a Palavra de Deus não condena o JURAMENTO, condena sim JURAR TEMERARIAMENTE.
Em Mateus 5. 34-37, o Senhor Jesus não condena o JURAMENTO, condena sim JURAR PELO CÉU, PELA TERRA, POR JERUSALÉM OU PELA CABEÇA, daquele que jura. Em Malaquias 3. 5, a Bíblia Sagrada não condena o JURAMENTO e sim os que JURAM FALSAMENTE.
O terceiro texto apresentado pelo pastor José Maria (II Coríntios 6. 14-17) não merece comentário, pois não faz nenhuma menção a qualquer JURAMENTO. Ao citar este texto da Segunda Epístola de São Paulo aos Coríntios, fez-me lembrar, do ilustre Pastor Natanael Rinaldi, que me enviou tal texto para tentar mostrar a incompatibilidade entre o Cristão e a Maçonaria. O texto refere-se a união conjugal entre o fiel e o infiel nada haver com Maçonaria ou qualquer outro tema.
Na leitura bíblica, encontramos textos abundantes, provando que o JURAMENTO, era praticado no Velho Testamento, senão, vejamos:
Abraão JUROU – Gênesis 14. 23; 21. 24;
Jacó JUROU = Gênesis 31. 53;
Moisés JUROU – Josué 14. 9;
Saul JUROU – I Samuel 19. 6;
Salomão JUROU – I Reis 2. 23.
Reverendo José Kennedy, no Site da Enciclopédia Wikipédia em Inglês diz que o GADU da Loja Maçônica é na verdade JABULON (uma mistura de Jeová, Baal e On ou Osíris). Como o senhor explicaria isso? E se é mentira, por que a Maçonaria não muda o registrado na Enciclopédia mundial, visto poderem assim proceder?
REPOSTA:
Mais uma vez, o admirável pastor José Maria faz referência a um texto que não transcreve. Conseqüentemente não me é possível analisá-lo. Apesar disso, admitindo a procedência da pergunta, devo dizer que os enciclopedistas têm liberdade para externar o seu pensamento a respeito de qualquer assunto, mesmo sabendo que podem ser contestados, todavia, se a Maçonaria se dispuser contestar todas as estultícias que dizem a seu respeito, ela provavelmente não teria tempo suficiente para corrigir, repetitivamente, erros e equívocos que já foram e continuam sendo escritos e publicados para dizer enganosamente o que ela não é.
Essa insinuada mistura de Jeová, Baal e On ou Osíris nos termos da pergunta é uma fantasia inventada pelos inimigos da Ordem Maçônica. Não existe e nem poderia existir a prática de um ecletismo capaz de gerar um deus fruto de uma absurda e impossível simbiose de deuses. O bom senso de qualquer ser pensante rejeitará, certamente, ESTÁ ABERRAÇÃO. Não preciso dizer mais nada não é mesmo?
Reverendo Kennedy, o senhor poderia me explicar por que a Maçonaria não entra em questões Soteriológicas, como é o caso do livreto "MAÇONARIA E RELIGIÃO?" Então, por que a Maçonaria classifica o Senhor Jesus de Salvador dos homens? (cf. página 16).
RESPOSTA: Ao fazer esta pergunta, o pastor José Maria, não publica na íntegra, a resposta que o Supremo Conselho do Grau 33º deu para os presbiterianos, no que se refere à questão de Maçons na Igreja Presbiteriana. Transcrevo, a seguir, na íntegra, a pergunta e a resposta:
- Qual a Concepção Maçônica sobre a Pessoa de Cristo?
RESPOSTA MAÇÔNICA
"A Maçonaria não é uma Religião, pois não se identifica com nenhuma corrente Religiosa, e muito menos com uma Igreja, Comunidade (ou corpo de fiéis) criada pelo próprio Senhor Jesus Cristo. Assim, não apresenta nenhuma definição sobre a pessoa de Jesus. Reconhece a Maçonaria, entretanto, que o sermão da Montanha é referência universal de valores morais, pregados pelos Maçons e citados nos Rituais, notadamente, no Rito Escocês Antigo e Aceito. No linguajar corrente entre Maçons em Loja, a pessoa de Cristo tem sido consagrada e muitas vezes citada como o "Mestre dos Mestres", um líder por excelência, uma paradigma da construção, embora nenhuma menção a respeito da pessoa de Cristo seja feita nos Rituais do Simbolismo da Maçonaria. O Evangelho de Cristo é referência, paradigma moral e ético constante explicitamente ou implicitamente nos ensinos da Maçonaria. Ele surge em muitos dos ensinos registrados nos Rituais. Não sendo Religião, a Maçonaria abriga adeptos de todas as Religiões Monoteístas que aceitam e crêem em Deus, o Grande Arquiteto do Universo, como ficou demonstrado. Com relação à pessoa de Cristo, a literatura Maçônica acolhe a síntese abaixo transcrita de sua biografia, como o faz em relação a outros grandes vultos da humanidade, sem dar cunho Religioso, a nenhum deles".
"Eu sou Jesus de Nazaré. Aquele que deu sua vida pela Salvação dos homens. Vindo para completar e não para abolir a Lei, proclamei o direito da consciência em se desfazer dos intermediários nos seus entendimentos com o Pai Celeste. À samaritana eu disse: dia virá em que não se adorará mais o Pai, nem em Gerezim nem em Jerusalém, mas onde todos os adoradores o venerarão, como Ele o deseja, em espírito e em verdade. Aos fariseus respondi: Amar a Deus com todas as forças e a seu próximo como a si mesmo, é da Lei dos Profetas; não há maior mandamento. Aos que me perguntaram qual o caminho para o Reino dos Céus, declarei: procurai em primeiro lugar a justiça e o resto vos será dado em abundância". É assim que a Maçonaria vê a pessoa de Cristo" (Páginas 15, 16 e 17).
Verifica-se, claramente que a Ordem Maçônica NÃO CLASSIFICA O SENHOR JESUS DE SALVADOR DOS HOMENS. O que está escrito na resposta do Supremo Conselho do Grau 33º do Rito Escocês Antigo e Aceito do Estado de Minas Gerais é:
"A Maçonaria não é uma Religião. Assim, não apresenta nenhuma definição sobre a pessoa de Jesus".
O texto contido na página 16 do livreto foi transcrito "entre aspas", indicando que é a citação de trechos da biografia do Senhor Jesus com o aproveitamento de ensinos constantes dos Evangelhos. É querer forçar a barra, querer impor à Maçonaria algo que não lhe compete, a Ordem Maçônica por não se tratar de ser uma Religião, não tem a obrigação de definir a Pessoa Augusta do Senhor Jesus. Particularmente, como cristão que sou, creio piamente que o Senhor Jesus é o Salvador dos Homens, ou seja, daqueles que foram Eleitos por Deus (Efésios 1. 4-5).
Essa insistência em afirmar que a Maçonaria é uma Religião, ao que me parece, o senhor é que insiste nisso deve sofrer de DALTONISMO INTELECTUAL, pois quando uma pessoa normal vê um objeto de cor vermelha, o DALTÔNICO afirma que a cor daquele objeto é verde, aliás, a incoerência da afirmativa é gritante. O senhor em seu discurso contra a Ordem disse:
Não obstante a Maçonaria não seja uma Religião de direito, conforme a Constituição Maçônica, é uma Religião de fato, segundo dois terços dos seus mais ilustres expositores"
Caro pastor esta afirmativa é negada por ela mesma. É contraditória. Como pode uma entidade SER E NÃO SER AO MESMO TEMPO?
O senhor reconhece que a Maçonaria não é uma Religião de direito, porém, afirma insistentemente, que a Maçonaria é uma Religião de fato.
O que define a característica Religiosa de uma entidade é o seu Estatuto ou a Sua Constituição, como é o caso das Igrejas: Católica, Presbiteriana, Batista, Congregacional, Assembléia de Deus e tantas outras.
Ao considerar a Maçonaria uma Religião de fato, o senhor permite-nos compará-lo com aquele torcedor fanático (ou fundamentalista) que bate no peito e diz:
"- O Fluminense é a minha Religião de fato"
Ou como outro torcedor que diz:
"- O Flamengo é uma Religião de fato"
Ora, por favor, não faça afirmações como essa, levando pessoas a acreditarem em algo que não é verdadeiro. Sua afirmação é destituída de fundamentação e como já disse é leviana e desrespeitosa.
No livro "Pequena História da Maçonaria" da Biblioteca Maçônica, 30º Edição é dito que o berço da Maçonaria é a Religião de Mistérios do Egito Antigo (cf. página 9). Como professor de história lhe garanto Reverendo Kennedy que a Religião Egípcia era totalmente esotérica e, nos moldes cristãos, diabólicos __ então, como aceitar isso sendo o senhor um cristão, um Ministro da Palavra?
RESPOSTA:
O Irmão NICOLA ASLAN, na sua acatada obra "GRANDE DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MAÇONARIA E SIMBOLOGIA", faz este interessante registro:
"A. Mellor (La F.M. a heure du choix) e cita Charles Bernardin, o historiador do G. O. de França que teve a curiosidade de anotar todas as opiniões sobre a origem da Maçonaria que pode encontrar. Publicando o resultado em suas "NOTAS" para servir à História da Maçonaria em Naney, editadas em 1909, escreveu ele: Nas 206 obras que compulsei, indicando o berço da Maçonaria, encontrei 39 opiniões diferentes seguintes... "
Ao enumerar alguns dos autores e suas opiniões, aquele escritor francês diz: 28 autores atribuem as origens da Maçonaria aos Maçons Construtores do "período Gótico"; 18, ao Egito; 11 à Inglaterra; 12 aos Templários; 10 aos primeiros Cristãos; 9 à Antiga Roma; 6 à Escócia; 6 aos Judeus (sem outra designação); 5 aos Jesuítas; 3 aos Pedreiros que Construíram o Templo de Salomão; e muitos perderam-se na noite dos tempos, e assim por diante...
Como se vê pastor, as "origens da Maçonaria é tema deveras polêmico". Nesses anos que estou na Ordem, eu nunca aceitei a tese de que "o berço da Maçonaria é a Religião de Mistérios do Egito" como muitos outros Maçons cristãos ou não. Com muita humildade, eu comungo com o pensamento do ilustre irmão e pastor batista Cláudio Antonio dos Santos, quando defende a Tese de que a Maçonaria teve sua origem na Construção do Templo de Salomão em Jerusalém.
Reverendo Kennedy, em nossa experiência, cremos que a participação de cristãos na Maçonaria tem sido motivo de escândalos para muitos neófitos.
Mais um equivoco de nosso amado pastor José Maria, essa é uma acusação temerária que merece cuidadoso e criterioso exame, aos afirmar que pertencer a Maçonaria torna-se motivo de "escândalo" aos neófitos.
Ora, pastor José Maria, esta sua afirmação além de temerária, é completamente LEVIANA E DESRESPEITOSA. Percebe-se, claramente, que esta afirmação é fruto de radicalismo doentio. Diante dessa infundada afirmação, vêm-nos à lembrança as figuras de dedicados Ministros do Santo Evangelho de diversas denominações evangélicas no Brasil, entre eles podemos destacar:
a. Pr. José de Souza Marques (1894 – 1974):
Converteu-se na juventude na Igreja Batista, no Rio de Janeiro, e entrou para o Seminário, onde se formou na turma de 1922, depois estudou Direito. Desde os tempos de seminarista, era professor. Foi pastor no Paraná por pouco tempo, voltando ao Rio de Janeiro, fundou uma pequena escola primária, essa escola pequena cresceu, tornando-se um grande ginásio. Hoje é conhecida como "Fundação Educacional Souza Marques". Além de um grande educador, o Pastor Souza Marques pastoreou várias Igrejas Batistas, construiu vários Templos Batistas em Oswaldo Cruz, Realengo e Engenho Novo no Rio de Janeiro. Foi Presidente várias vezes da Convenção Batista Carioca, elegeu-se Vereador no Rio de Janeiro em 1935, e quando faleceu, era Deputado Estadual no Rio de Janeiro. O pastor José de Souza Marques, foi um homem de Deus, uma educador, um político e um Maçom respeitado. O Tribunal Maçônico do Grande Oriente do Rio de Janeiro (GOB-RJ) tem seu nome.
b. Pr. Dr. Rubens Lopes (1914 – 1979) –
Filho de pais portugueses, natural de São Paulo, converteu-se na infância, como adolescente já era pregador da Santa e Gloriosa Palavra de Deus. Aos 12 anos de idade impressionava os moradores da cidade de Santos, pelas suas pregações em praça pública. Era um orador nato. Estudou teologia no Rio de Janeiro, porém, completou seu curso teológico em São Paulo no Seminário Presbiteriano Independente em 1936. Cursou Direito na Faculdade do Largo São Francisco, não para exercer a advocacia, apenas para estimular os jovens de sua Igreja, mostrando-lhes que sempre é tempo de estudar. Foi Ordenado ao Santo Ministério da Palavra na Igreja Batista de Vila Mariana em 1937, foi presidente 14 vezes da Convenção Batista Brasileira. Foi o grande comandante das Campanhas de Evangelização de 1964, no Brasil, e em 1969 em toda a América. Foi pregador de rádio e de televisão, falando sempre sem qualquer esquema de papel diante dos olhos. Era conhecido como o TROVÃO BATISTA. Este servo de Deus foi Maçom.
c. Rev. Dr. Álvaro Reis –
Um dos maiores oradores que honraram os Ministério da Palavra entre os Presbiterianos. Foi ele, como Maçom, quem interferiu junto ao GOB (Grande Oriente do Brasil), no sentido de postular junto às autoridades governamentais, proteção ao Rev. Matatias Gomes dos Santos que, pastoreando a Igreja Presbiteriana do Alto Jequitibá, MG, sofreu torpe perseguição religiosa.
d. Rev. Pascoal Pita –
Um dos primeiros Missionários da Igreja Presbiteriana do Brasil em Portugal.
e. Rev. Dr. Jorge Buarque Lyra –
Renomado escritor da Academia de Letras de São Paulo, autor de várias obras, dentre as quais destacamos: "A VIGA MESTRA DA MAÇONARIA"; "A MAÇONARIA E O CRISTIANISMO" .
f. Pr. Paulo Leivas Macalão –
Fundador da Assembléia de Deus Ministério de Madureira – Rio de Janeiro, notável Administrador e grande Evangelista e Maçom. O pastor Paulo Leivas Macalão, também compôs e traduziu vários hinos, que se encontram na Harpa Cristã, hinário oficial das Assembléias de Deus.
g. Pr. Túlio de Barros –
Durante anos foi pastor da Assembléia de Deus de São Cristóvão – Rio de Janeiro. Um grande homem, advogado, pregador, em seu Ministério foi um homem de oração. Maçom convicto.
h. Rev. Galdino Moreira –
Uma das mais expressivas figuras do Ministério Presbiteriano. Foi por muitos anos diretor e redator do Jornal "O PURITANO", onde manteve apreciada coluna sob o título "CONSULTÓRIO BÍBLICO", para responder perguntas relativas à Bíblia, Doutrinas e etc.
i. Pr. Salomão Luiz Ginsburg (1867 – 1927) –
Israelita de origem, filho de um rabino, o pastor Salomão Luiz Ginsburg nasceu na Polônia, então denominada Rússia. Converteu-se ao estudar o sentido de Isaías capítulo 53. Aos 23 anos de idade foi ordenado ao Ministério Pastoral, por um Concílio formado de pastores de várias denominações, entre eles o famoso Missionário e Maçom Hudson Taylor. Salomão Luiz Ginsburg, foi um dos maiores evangelistas em solo brasileiro entre os batistas, além de ter composto vários hinos e traduzido alguns. Foi o primeiro a batizar no Amazonas e foi pioneiro em Goiás. Evangelista de grandes recursos, eram constantes suas semanas de conferências evangelizadoras em vários lugares, de modo a justificar o título que deu à sua autobiografia: "Um Judeu Errante no Brasil". Era também chamado de "Davi dos Batistas Brasileiros" . Foi o pai do hinário batista "Cantor Cristão" e o autor ou tradutor de 102 hinos dessa coleção.
Relacionei apenas alguns nomes, daqueles que já se foram para a Vida Eterna, para comprovar a nossa argumentação, pois o rol de batistas, assembleianos, presbiterianos e de outras Igrejas pois Maçons que dedicaram suas vidas à causa do Santo Evangelho é muito extensa. Deixamos por outro lado, de mencionar nomes de Maçons batistas, assembleianos, presbiterianos e de outras Igrejas vivos, para não ferir a modéstia dos muitos dedicados servos de Deus e por ser desnecessário, visto serem conhecido dos irmãos que os perseguem nas suas Igrejas. Perseguição injusta.
Perguntamos:
- Pastor José Maria, quando e onde os ilustres irmãos e pastores aqui mencionados servirão de ESCÂNDALO E TROPEÇO AOS NEÓFITOS ou à CAUSA DO SANTO EVANGELHO NO BRASIL? POR FAVOR ME RESPOSTA A ESTA PERGUNTA.
Atualmente, há muitas Igrejas Evangélicas e Igrejas Católicas com centenas de pastores, presbíteros, diáconos, bispos e padres comungantes Maçons que dão bom testemunho de vida cristã e participam das várias atividades das suas Igrejas. Com relação a estes, pergunto:
- Quais são os cristãos dessas denominações que, presentemente, têm sido motivo de ESCÂNDALOS e TROPEÇO nas suas Igrejas?
Ora, pastor José Maria, entendemos que esta acusação, além de leviana, é um desrespeito à memória e às famílias destes servos de Deus que dedicaram suas vidas à causa Santa do Evangelho em suas denominações, sem se envergonharem de ser Maçons.
CONCLUSÃO:
Reafirmo com todas as letras, que sou cristão e, dentro do pensamento cristão, sou Anglicano por inteira convicção e não por opção. Não desejo e nem pretendo deixar a Igreja Anglicana, ainda que meu nome seja excluído do seu quadro de Obreiros pelo fato de eu ser Maçom (apesar de minha Igreja não se envolver com estas questões), pois não vejo nenhuma incompatibilidade entre a Maçonaria e a Fé Cristã seja ela Católica ou Protestante. Fui Pastor Batista durante 15 anos, infelizmente os Batistas tomaram posição contra a Maçonaria, mas quero ainda fazer algumas considerações aos Batistas e aos Assembleianos:
Gostaria de falar, no que diz respeito aos hinários usados em nossas Igrejas, Por exemplo: O hinário "Novo Cântico", usado na Igreja Presbiteriana; a "Harpa Cristã", usada na Assembléia de Deus e outras Igrejas Pentecostais; o "Cantor Cristão", usado pelos Batistas e outras Igrejas Tradicionais.
No hinário Novo Cântico, por exemplo, é composto de 400 hinos de adoração ao nosso Deus Todo-Poderoso, cujo os membros das Igrejas Presbiterianas cantam com alegria e muita satisfação. Desses 400 hinos, desejamos fazer referência especial a 13 hinos de autoria ou tradução feita pelo Rev. SALOMÃO LUIZ GUINSBURG, Ministro Batista (Nascido em 1876 e falecido em 1927).
Esse homem de Deus dedicou sua vida ao Santo Evangelho em várias regiões da Pátria Brasileira. Vejamos os 13 hinos do hinário Presbiteriano:
Nº 33 - Maravilhas Divinas;
Nº 41 - Louvor pela Graça Divina;
Nº 49 - Sempre Vencendo;
Nº 110-A - Crê e Observar;
Nº 115 - Unido com Cristo;
Nº 131 - Vida Santificada;
Nº 172- Chuvas de Bênçãos;
Nº 198- Salvação Graciosa;
Nº 199- Cristo Salva;
Nº 252 – Pão Celestial;
Nº 296 – Cristo não tarda;
Nº 336 – Transformação.
Pastor José Maria, o senhor deve estar se perguntado, porque estou fazendo referências a esses 13 hinos do hinário Presbiteriano? A resposta é simples: Porque o pastor batista Salomão Luiz Guinsburg, era MAÇOM. Esse ilustre MAÇOM, dedicado servo de Nosso Senhor e Salvador Jesus, o Cristo, foi autor, tradutor ou adaptador de grande acervo individual deixado para o uso das Igrejas Evangélicas no Brasil. Pastor Natanael, o senhor sabia que dos 580 hinos reunidos no ‘CANTOR CRISTÃO", 100 hinos foram escritos, adaptados ou traduzidos pelo Pastor e Maçom SALOMÃO LUIZ GUINSBURG?
Cabe também nesta observação, lembrar-vos que a maioria dos belos e iluminados hinos da "HARPA CRISTÃ", que é o hinário oficial das Assembléias de Deus, a maioria são de autoria ou adaptação do saudoso Pastor PAULO LEIVAS MACALÃO, esse grande servo de Deus da qual a Igreja Evangélica Brasileira deve muito, era MAÇOM.
Neste ponto eu gostaria de fazer-lhe uma pergunta ao senhor e aos pastores batistas, assembleianos, presbiterianos e demais Igrejas Evangélicas, que combatem fortemente a Ordem Maçônica e não desejam ter em suas Igrejas nenhum Ministro ou Obreiro, e nenhum fiel MAÇOM.
A pergunta é esta: "
- O senhor como ANTIMAÇOM deixou de cantar nas suas Igrejas os hinos da Harpa Cristã que foram escritos ou adaptados pelo Pastor e Maçom Paulo Leivas Macalão?
Se o senhor canta e tem levado sua Igreja a cantá-los, o irmão não estaria cometendo um sacrilégio cantando hinos de autoria de um MAÇOM? Como se vê Pastor José Maria, até na hinologia da Assembleiana fica a dever à MAÇONARIA.
Não tenho mais nada a comentar.
Em 1982 professei minha fé cristã, publicamente, portanto, em nenhum momento em minha vida, pensei em deixar o Cristianismo, só tenho a lamentar que os cristãos percam seu preciso tempo em perseguir a Maçonaria e seus Obreiros, é triste o quadro no seio Evangélico, um tal de "Pastor" Francisco, vulgo Tio Chico, ex-bruxo, que em seu "testemunho" faz afirmações absurdas contra a Maçonaria. Outro triste fato é o tal "pastor" Saad, que participou da Maçonaria, sendo iniciado, elevado e exaltado Mestre Maçom no Grande Oriente Independente do Rio de Janeiro (GOIRJ) chegando ao cargo de Grande Secretário da Guarda dos Selos, e agora está atacando a Maçonaria, o que não consigo compreender, é que esse "pastor" deixou o GOIRJ, alega ser a Maçonaria algo do diabo, mas o ano passado estava ao meu lado em Loja Maçônica na cidade de Petrópolis.
Na qualidade de Ministro do Santo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, defendo a Maçonaria, pois sou Maçom convicto e atualmente Venerável Mestre de uma Loja no Estado do Rio de Janeiro e, não vejo nenhuma incompatibilidade entre a Maçonaria e o Cristianismo.
Só lamento o pastor José Maria, e outros bons servos de Deus atacarem e perseguirem a Maçonaria com idéias distorcidas e sem conhecimento de causa. Só tenho a lamentar. Não tenho mais nada a declarar, obrigado pelo espaço a mim dado.
PS: Resta lembrar a todos os protestantes do Mundo que, graças a Maçonaria e aos Maçons que estes seguimentos religiosos existem. Foi a Maçonaria que separou o Estado da Igreja, fazendo com que reis criassem leis e regras para seu povo e que a Igreja cuidasse apenas da fé de seus fiéis.
Pe José Kennedy de Freitas – MI

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MAÇONARIA - E SUAS CO-IRMÃS AS SOCIEDADES SECRETAS