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domingo, 3 de julho de 2016
DEUSES E SUAS MITOLOGIAS
ASSISTINDO ILHADOS COM BEAR GRYLLS NO DISCOVERY DESCOBRI ISTO VEJAM COMO AS RELIGIOES ENGANAM AS PESSOAS UNINDO O INUTIL E O DESAGRADAVEL
A Mitologia Romana reúne um grande número de deuses. Essa quantidade de deuses advém de povos que habitaram a península do Lácio, entre os quais Sabinos, Latinos, Etruscos, que viviam na península antes da formação de Roma, e de outros povos como os Gregos, Frísios, dentre outros. A grandeza do panteão é caracterizada pelas conquistas de vários povos, à medida que avançava o Império. Para esclarecer os deuses são divididos em 2 grupos para melhor compreensão: os di indigetes, deuses que não são de outras mitologias, e os di novensides, cuja origem é estrangeira. A maioria dos di indigetes representa pouco mais que a personificação de algumas qualidades abstratas, sendo, por isso, quase todos, deuses menores, com exceção de alguns, como Ops, Jano e Quirino. Começarei postando por esse grupo de deuses.
Deuses di indigetes
ABEONA e ADEONA – Divindades que presidiam as viagens. Ambas eram invocadas quando alguém partia e retornava daí a origem dos seus nomes, abire para os que partem e adire para os que retornam. Em Roma acreditava-se que Abeona era a que ensina as crianças a andarem.
ABUNDANTIA – Divindade romana da abundância, da boa sorte e da prosperidade, era representada com uma cornucópia, e com esse objeto distribuía comida e dinheiro. Sua imagem aparecia estampada nas antigas moedas romanas.
ANA PERENA – Divindade que presidia o curso do ano e o seu retorno, também considerada deusa da abundância e do alimento. Segundo Virgílio e Ovídio, Ana era irmã de Dido, rainha de Cartago, que se suicidou, a após a invasão da cidade de Cartago pelos Númidas, Ana lançou-se ao mar e foi parar na costa do Lácio, na península Itálica. Lá foi recebida por Enéias, mas Lavínia, sua esposa, enciumada, tramou contra sua vida. Dido apareceu em seu sonho e pediu para ela sair da casa de Enéias. Ana fugiu, mas acabou caindo no rio Númido, daí sendo reconhecida como Ana Perena, ninfa do rio.
BONA DEA – Divindade da fertilidade e da virgindade, também considerada deusa da cura. Segundo a mitologia era filha de Fauno, com isso muitas vezes sendo chamada de Fauna. Seus rituais se caracterizavam pela ausência de homens, sendo a representações deste e de animais removidas dos cultos. Nessas reuniões as palavras Vinho e Murta, porque segundo o mito, Fauno apaixonou-se por ela e a deixou bêbada, mas ela resistiu e a espancou com um pedaço de murta. Fauno transformou-se em serpente e assim conseguiu possuí-la.
CARMETA - Ninfa da Arcádia, mãe de Evandro, com o qual conseguiu chegar à região na qual surgiu Roma. Tinha o dom da profecia, daí a origem do seu nome. Foi a primeira a cantar a grandiosidade dos descendentes de Enéias. Era venerada como a protetora da gravidez, do nascimento e das parteiras.
FIDES – Divindade que personificava a palavra dada, a importância fundamental da palavra como a base da sociedade e da ordem política. Era descrita como uma idosa de cabelos brancos e mais velha que o próprio Júpiter. Seu templo em Roma era usado ocasionalmente pelo senado romano para reuniões.
FONTUS – Divindade associado às fontes e nascentes. Filho de Jano e da ninfa Juturna. Sua principal celebração era a Fontanalia, no dia 13 de Outubro.
FORNAX – Divindade cultuada como deusa dos fornos, pela importância de cozinhar os pães, portanto uma deusa do lar. As festas em sua homenagem eram chamadas de Fornicais.
HORA – Na mitologia romana Hersília era esposa de Rômulo, que após morrer foi elevado à divindade com o nome de Quirino, foi elevada a categoria de deusa após a morte de seu esposo. Segundo o mito quando estava no alto de uma colina uma estrela caiu sobre seus cabelos e acabou sumindo na atmosfera para torna-se divindade com seu marido, daí a origem do nome Hora.
IUSTITIA – Divindade que personificava a justiça, equivalente a Diké grega. Era representada com os olhos vendados e uma balança, como hoje conhecemos o símbolo da justiça. Segundo o mito Iustitia convivia entre os homens, mas os crimes que estes cometiam afugentaram Iustitia para o céu, onde se transformou na constelação de virgem.
LARES – Divindades domésticas, geralmente apresentadas como filhos de Mercúrio e Lara. Também são incumbidos de proteger as encruzilhadas, atribuição que herdaram do seu pai. Estavam associados ao fogo sagrado que era mantido acesso pelas Vestais e pelo fogo do lar mantido nos altares domésticos. Eram representados como 2 adolescentes tendo em suas mãos a Cornucópia.
PENATES – Deuses dos lares, protetores do bem-estar e das propriedades familiares, tendo seu culto ligado ao de Vesta e dos Lares. Havia também Penates protetores do estado, atribuição trazida por Enéias e que os Romanos faziam promessas e juravam em nome destes e de Júpiter. Seu culto girava em torno da família, que lhe ofereciam alimentos que eram lançados na lareira.
JANO – Um dos principais deuses romanos, chamado “deus dos deuses”, geralmente sendo o primeiro a ser mencionado em preces e a receber porções do sacrifício, era também conhecido como o guardião do universo. Era representado com 2 faces, que simbolizavam sabedoria e conhecedor do passado e do futuro, mas também os das indecisões porque quando uma cabeça falava de uma coisa a outra falava uma coisa diferente. De seu nome originou mês de Janeiro.
JUTURNA – Deusa secundária, geralmente mencionada como uma ninfa das fontes e venerada nas margens do rio Numício. Era filha de Dauno e irmã de Turno, reis dos Rútulos, o qual ajudou a combater Enéias e os Troianos, batalha descrita no canto XII da Eneida. De sua união com Júpiter advém sua imortalidade, tendo seu culto ligado as fontes e cursos d’água.
LIBITINA – Deusa da morte. Raramente os romanos rendiam-lhe homenagens ou sacrifícios, sendo geralmente confundida com Prosérpina. Apesar de pouco culto possuía um santuário em Aventino. Era evocada em funerais e era uma tradição levar moedas ao seu tempo quando alguém morresse.
MANES – Eram os espíritos dos entes queridos falecidos. Os Manes eram cultuados com oferendas de vinho, de mel ou de leite e celebravam em seu louvor as festas chamadas Rosaria e as Parentalias. Segundo a mitologia, certa vez os Romanos esqueceram-se de celebrar as Parentalias e para vingarem-se os mortos saindo de seus túmulos, só retornando após as festividades.
MANTUS – Deus de origem Etrusca, guardião do inferno. Era também considerado um demônio que atraia as suas vítimas através de jogos de azar.
NEMESTRINO – Deus das florestas e madeiras, sendo seu nome derivado do latim nemus, que significa madeira.
PALES – Divindade relacionada a vida pastoril, protetor de rebanhos, cultuado ora como divindade masculina ora como feminina. Em sua homenagem havia a Parilia, festa na qual se erguia uma grande fogueira que os participantes saltavam.
PICO – Deus da agricultura possuía o dom da profecia, filho e sucessor de Saturno e pai de Fauno. Tem seu mito ligado a Circe, que se apaixonara por ele, mas não foi correspondida, transformando ele em pica-pau, passando a ser simbolizado por esta ave.
TELLUS E TELLUMO – Tellus ou Terra Mater como frequentemente a chamavam é a deusa do solo fértil, fonte de alimento para todas as criaturas e devido ao seu atributo é representada como esposa do Sol e do Céu que a ela deve a sua fertilidade. Era representada como uma mulher de corpo avantajado e vários seios. Na antiguidade era confundida com Gaia. Foi a primeira guardiã do Oráculo de Delfos, depois passando a Temis a guarda, e esta passou a Apolo. Seu nome da origem a palavra Terra que designa o nosso planeta. Tellumo é a sua versão masculina, que simboliza o crescimento e desabrochar da natureza.
INUUS – Deusa associado a proteção de rebanhos, também associado a fertilidade e a sexualidade. Seu nome está ligado à palavra latina inire, que significa copular. Também era associado ao deus Fauno.
POMONA – Deusa das frutas e dos jardins. Segundo a mitologia passava seu tempo cultivando as plantas e frutos prediletos, sem se importar com mais nada. Certa vez recebeu em seu pomar a visita de uma anciã que lhe indagou de o porquê não se unira a alguém. Pomona disse que não tinha interesse nos homens que a queriam. Então a anciã falou-lhe sobre Vertumno, deus das estações, e sobre suas belas feições. Quando Pomona já estava convencida a anciã mostrou sua verdadeira identidade: era o próprio deus Vertumno, que acabou sendo correspondido.
PICUMNUS E PILUMNUS – Deuses responsáveis pelo crescimento e pelos recém-nascidos, pelo cultivo das plantas. Os romanos ofereciam refeições aos deuses quando as crianças iam nascer. Pilumno afastava dos recém-nascidos os maus espíritos e Picumno dava-lhe saúde.
PUTA – Deusa menor da agricultura que cuidava da poda das árvores, daí a origem do seu nome. Em seus festivais, realizados nas podas das árvores, suas sacerdotisa promoviam bacanais sagrados. Daí a origem da palavra na atualidade.
QUIRINO – Deus que representava o estado romano, de origem Sabina. Formava com Júpiter e Marte a trindade romana, a Tríade Capitolina. Era consagrado como um deus guerreiro e protetor da cidade de Roma. Os Romanos o assimilaram a Rômulo, irmão de Remo e um dos fundadores de Roma. Sua esposa era a deusa Hora. Seu altar situava-se em uma colina, o Monte Quirinal, que também nomeia a residência oficial do Presidente da Itália e de um Palácio em Roma.
SILVANO – Deus das florestas na antiga Roma, muitas vezes associado a Fauno e a Pã. Protegia os bosques e segundo os mitos foi o primeiro a separar as propriedades em campos. Era representado com um cipreste em mãos, pois se apaixonara por uma ninfa de nome Cipariso, e esta fugindo do deus transformou-se em planta. Segundo outro mito Silvano interceptou em uma guerra entre Romanos e Etruscos ao afirmar que estes perderam um homem a mais que aqueles.
TERMINUS – Divindade que guardava os limite das propriedades, e as pedras que as demarcavam eram abençoadas pelo patrono das famílias. Segundo um dos mitos, na época da construção do templo de Júpiter Optimus Maximus todos os outros deuses que possuíam templo no local concordaram em ceder seus lugares, menos Terminus que acabou tendo seu santuário dentro do templo.
VERTUMNO – Deus das estações, e depois associado ao jardim e pomares devido ao casamento com a deusa Pomona. Com ela envelhecia e rejuvenescia de acordo com as estações. Tinha também como atributo a metamorfose.
VITÓRIA – Correspondente da deusa grega Niké, exercer um papel fundamental na sociedade romana que, no ano de 382, ao retirarem a imagem da deusa houve revolta popular, era adorada em particular por generais. Tinha a sua imagem impressa em moedas e jóias.
ANGITIA – Deusa associada com a cura, assim como simbolizava a serpente na antiga Roma. Realizava curas a base de ervas e tinha poderes sobre as serpentes. Foi igualada a deusa Bona Dea.
Outros deuses designados di indigetes (“deuses indígenas”) não há muitos mitos ou informações. Aqui coloco alguns:
AEQUITAS – Representa o ideal ético dos romanos
AETERNITA – Representa a eternidade
ANGERONA – Deusa do silêncio
ANTEVORTE – Deusa do futuro
INVIDIA – Deusa da inveja e do ciúme
LUPÉRCIO – Protetor dos lobos
Deuses di novensides
Hoje serão postados os deuses de origem estrangeira, em sua maioria de origem grega. Aqui estão as principais divindades da mitologia romana, adotados em sua maioria na época da república. Postarei hoje os 10 primeiros. Boa leitura.
JÚPITER – Senhor dos deuses e principal divindade da religião romana, Júpiter era identificado com Zeus grego. Filho de Saturno e Cibele, pai de vários deuses romanos, como Marte, Vênus e Minerva, e avô dos fundadores de Roma, Rômulo e Remo. Também era deificado como o deus do dia, dos raios, trovão e dos fenômenos atmosféricos. Seus mitos são os mesmos atribuídos a Zeus (vide postagem sobre o deus na aba Grego). Seus cultos mais conhecidos são os de Júpiter latial, Júpiter capitolino, onde havia um templo dedicado a tríade capitolina (Júpiter, Juno e Minerva). Rômulo atribuiu-lhe outro epíteto, Stator (que detém), quando numa guerra contra os Sabinos, ao alçar suas armas aos céus pediu a Júpiter vitória contra os inimigos e como recompensa edificaria um templo em sua homenagem.
MARTE – deus da guerra, assim como seu correspondente grego, Ares, era filho de Júpiter e Juno. É considerado o pai de Roma, pois de sua relação com a vestal e princesa de Alba Longa, Réia Sílvia, nasceram Rômulo e Remo, os fundadores de Roma. Seu templo principal, o Campus Martius, era o local de culto e festividades em honra ao deus, onde eram oferecidos ao deus animais para assegurar a proteção em guerras.
VÊNUS – Deusa do amor e da beleza, correspondente a Afrodite grega. Seu culto em Roma é bem mais antigo e sua assimilação a deusa grega só foi concretizada em época posterior. Os romanos as tinham como ancestral, pois seu filho Enéias foi o fundador desse povo.
MINERVA – Deusa da sabedoria, da justiça e da guerra, assim como sua correspondente grega, Atena, era filha de Júpiter e Prudência (Métis na Grécia). Era a deusa preferia de Júpiter, e com seu irmão Marte vivia as turras. Em Roma fazia parte da tríade capitolina com Juno e Júpiter. Seu principal templo, conhecido como Minerva Cativa situava-se no Monte Célio, onde Rômulo foi socorrido pelos etruscos.
BACO – Deus do vinho, correspondente do grego Dionísio, filho de Júpiter e Sêmele. As festas em suas homenagens eram conhecidas como Bacanais, que eram secretas e apenas frequentada por mulheres. As mulheres, possuídas pela “embriaguez do deus”, desfilavam pelas ruas de Roma atraindo os pares do sexo oposto. As bacantes, no seu delírio, cometiam toda sorte de excesso, sejam selvagens, luxuriosos ou desregrados.
FEBO – Deus da luz e das artes, correspondente grego de Apolo. Era também conhecido pelos epítetos brilhante e luminoso. Era irmão de Diana, filho de Júpiter e Latona.
CERES – Deusa da terra, especificamente da agricultura, filha de Saturno e Cibele, irmã de Júpiter, Netuno, Plutão, Juno, Vestia, e mãe de Prosérpina. Seu culto estava ligado à agricultura e em Roma eram celebrados em sua homenagem os festivais Ambarvalia e a Cereália. Tinha um templo em sua homenagem no Monte Aventino.
NETUNO – Deus dos mares, das fontes e das correntes de água, correspondente latino do deus grego Posseidon, filho de Saturno e Cibele. Em Roma celebrava-se em honra do deus a Neptunalia, e seu principal templo localizava-se entre os Montes Aventino e Palatino, próximo ao Circus Maximus.
PLUTÃO – Deus do mundo dos mortos, correspondente do Hades grego, filho de Saturno e Cibele, e irmão de Júpiter e Netuno, casado com Prosérpina (correspondente da Perséfone grega). Em Roma não havia uma noção de pós-morte, mas apenas a crença de um local que eles chamavam de Orcus. Com a assimilação do culto grego, esse local passou a identificar-se com o deus grego. Em sua homenagem celebravam sacrifícios de animais, chamado februationes. Não existiam templos em sua homenagem.
MERCÚRIO – Mensageiro dos deuses e deus da eloqüência, do comércio, dos viajantes, e protetor dos ladrões, filho de Júpiter e Maia Maiestas. Correspondente do deus grego Hermes, seu templo situava-se no Circo Máximo entre os Montes Aventino e Palatino, e celebravam e sua homenagem a Mercuralia.
SATURNO – Dentre as divindades de origem grega é a única que possuía um mito diferente de seu correspondente helênico, Cronos. Em Roma era cultuado como deus da Agricultura, da Justiça e da Força. A diferença de seu mito para Cronos está no episódio após sua expulsão do céu por Júpiter. Ao ser expulso Saturno refugiou-se na região do Lácio, e lá exerceu sua soberania em um período de paz, conhecida como a idade do ouro, onde ensinou aos homens a agricultura. Nesse período Saturno deve ter sido o Rei de Roma, já que muitos romanos atribuíram ao deus à fundação da cidade. Seu templo situava-se no Capitólio, e em sua homenagem eram realizadas as Saturnais, onde, durante uma semana não havia atividades, os cidadãos participavam de banquetes e até os escravos eram liberados de seus penosos serviços.
VULCANO – Deus do fogo, correspondente ao Hefesto grego, filho de Júpiter e Juno. Seus mitos são iguais ao do deus helênico. Era o ferreiro dos deuses e confeccionou para seu pai os raios.
JUNO – Rainha dos deuses, esposa de Júpiter e mãe de Lucina (Ilítia grega), Juventa (Hebe grega), Marte e Vulcano. Correspondente da deusa grega Hera, era a protetora dos matrimônios e das famílias, sendo invocada também no trabalho de parto. Os Romanos a cultuavam sobre alguns epítetos, como Moneta, a deusa que alerta, pois, segundo um mito, os gansos do santuário da deusa avisaram aos Romanos sobre a invasão dos gauleses, saindo-se assim vitoriosos. Outro epíteto para invocá-la era Lucina, a que traz a luz, por ajudar no trabalho de parto. Seu principal tempo situava-se no Capitólio, na conhecida tríade capitolina, com Júpiter e Minerva.
VESTA – Deusa do fogo sagrado, do lar e da cidade, correspondente grega de Héstia. Era uma das 12 principais divindades romanas, e seu templo era guardado pelas Vestais, sacerdotisas virgens que protegiam o fogo sagrado consagrado a deusa. Em sua homenagem era realizada a Vestalia.
ESCULÁPIO – Deus da medicina, correspondente grego de Asclépio, filho de Febo e Crotonis, uma mortal. Seu templo foi erguido em Roma após no início do século III a.C., após a cidade ser assolada por uma pestilência.
DIANA – Deusa da lua e da caça, irmã de Febo e filha de Júpiter e Latona, correspondente da helênica Artemis. Obteve de seu pai a permissão para sempre permanecer casta. Seu templo mais importante localizava-se no Monte Aventino, e seu sacerdote devia ser um escravo fugitivo, desde que matasse o antecessor em combate.
FORTUNA – Deusa da sorte e da esperança, correspondente grega de Tique, era representada com uma cornucópia e um timão, e filha de Júpiter. Era venerada em Roma como Primigeneia, a primogênita. Segundo um mito o rei Sérvio Túlio foi amante da deusa, tendo uma imagem do rei em seu templo.
CUPIDO – Deus do amor, filho de Vênus e Marte, correspondente grego de Eros. Era representado como um garoto alado e munido de um arco e flechas. Seu mito mais conhecido é seu romance com Psique, a deusa da alma.
AURORA – Deusa do amanhecer, identificada com a deusa grega Éos. Seu mito mais importante estar em sua relação com Tithonus, que a deusa tomou como amante e pediu a Júpiter que lhe concedesse a imortalidade, mas esqueceu-se de pedir a juventude eterna. Tithonus envelheceu para sempre e levou uma vida infeliz no palácio de Aurora.
BELONA – Deusa romana da guerra, companheira de Marte nos campos de batalha. Corresponde a deusa grega Enyo. Era identificada como a fúria da guerra. De seu nome originou o termo bélico que se refere a elementos da guerra.
CIBELE – Deusa de origem Frígia (Ásia Menor), o culto de Cibele chegou a Roma na época das guerras Púnicas, com a chegada de uma pedra negra que simbolizava seu culto, colocada um templo no Palatino. Em Roma foi identificada como esposa de Saturno, e correspondente grega de Réia. Nas civilizações que fora cultuada era considerada a deusa-mãe, protetora dos seus povos e deusa da fertilidade. Seu culto caracterizava-se por ter manifestações orgiácas, celebrados por curetes e coribantes.
CLITUNNO – Deus do rio Clitunno, filho de Oceanus e Tétis. É um deus secundário na mitologia romana e não há mitos de relevância.
FAMA – Era a divindade poética, mensageira de Júpiter. Os romanos a descreviam como um monstro com asas e muitos olhos e orelhas, que ecoava pelo mundo todo tipo de novidade, sejam elas verdadeiras ou falsas. Residia em um palácio nos confins da terra, do mar e do céu e estava sempre na companhia da Credulidade, do Erro, da Falsa Alegria, do Terror, da Sedição e dos Falsos Rumores.
FAUNO – Deus romano identificado com o grego Pã, considerada uma divindade benfazeja, protetora dos rebanhos e dos pastores. Também é assimilado á um antigo rei do Lácio, anterior a vinda de Enéias a região. Fazia parte do seu culto à procissão das Lupercálias, durante a qual os jovens mostravam-se vestidos apenas com uma pele de cabra e açoitavam as mulheres com correias de couro cru, que, segundo o rito, as tornavam fecundas.
MAIA MAIESTAS – Correspondente da deusa grega Maia, era cultuada em Roma como uma deusa da primavera dos primeiros povos itálicos. O mês de maio foi nomeado em sua homenagem.
PROSÉRPINA – Deusa do reino dos mortos, filha de Júpiter e Ceres. Seus mitos são identificados a da deusa Perséfone, sua correspondente grega. Em Roma, antes de ser identificada com a deusa helênica, estava ligada as atividades agrícolas e era a deusa da germinação.
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