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domingo, 21 de janeiro de 2018

REVISTA TIME 1938

Verdade.

A influente revista semanal norte-americana Time Magazine escolheu Adolf Hitler (*) como o Homem do Ano de 1938 (man of the year). Cinco anos antes, em janeiro de 1933, Hitler havia assumido a chancelaria alemã quando prometeu construir o reich dos mil anos.

Os planos de Hitler já eram sobejamente conhecidos, pois ele já os havia listado no seu conturbado livro Minha Luta (Mein kampf), grande parte redigido durante os meses em que ele esteve preso por haver liderado o putsch da cervejaria de novembro de 1923.

Desde 1927 que a revista Time apresenta, todos os anos, a sua versão sobre a pessoa mais destacada e influente durante os doze meses anteriores. O primeiro escolhido foi Charles Lindbergh (*), O Homem do Ano de 1927.

Aos vinte e cinco anos de idade, Charles Lindbergh foi o primeiro piloto a atravessar sozinho o Atlântico, feito que durou trinta e três horas e trinta e um minutos. Antes dele, outros pilotos já haviam cruzado o Oceano Atlântico como os portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral (1922) e os norte-americanos John Alcock e Arthur Whitten Brown (1919).


Algumas homenagens prestadas pela revista se destacam pela escolha bizarra. Além de Hitler, em 1938, a revista homenageou Joseph Stalin (*) em 1943 e o Ayatollah Khomeini em 1979.

Na época da concessão do título, 1943, Joseph Stalin era aliado dos EUA de quem recebia armamento, munição, alimentos e veículos para enfrentar o exército de Hitler. A amizade entre os EUA e a então URSS era tão grande que o alto comando dos aliados - França, Grã Bretanha e EUA - deixou que, em abril e maio de 1945, o exército vermelho entrasse em Berlim e a conquistasse sem qualquer intervenção ou participação dos aliados, de modo que os méritos da conquista ficassem com os vermelhos.

A outorga foi publicada na edição de 02 de janeiro de 1939. A capa mostra Hitler tocando no órgão "seu hino de ódio em uma catedral, enquanto suas vítimas balançam em uma roda de Santa Catarina sendo observados pela hierarquia nazista." Segundo o editor da revista, "para o bem ou para o mal, Hitler foi, sem dúvida, a maior personalidade de 1938".
Time Magazine, janeiro de 1939

Em 1938, janeiro: Joseph Patrick "Joe" Kennedy foi nomeado por Roosevelt embaixador dos EUA na Inglaterra. Kennedy não escondia sua preferência pelo regime nazista e era comprovadamente anti-semita, assim como muitos dos seus compatriotas como Henry Ford. Nessa época, Kennedy já era milionário graças a negócios escusos como o contrabando de bebidas alcoólicas durante a lei seca.

Adolf Hitler era visto como o chefe de um exército capaz de riscar do mapa a então URSS - União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. O Ocidente esperava que a Alemanha e a URSS se engalfinhassem em uma guerra da qual as duas sairiam enfraquecidas, quando se transformariam em presas fáceis.

Mas não era apenas nos Estados Unidos que a figura do ditador alemão era admirada e cultuada. Aqui no Brasil, por exemplo, havia os adeptos do nazi-facismo e alguns deles criaram a Aliança Integralista Brasileira - AIB, liderada por Plínio Salgado (*).


Além de ser a personalidade de 1938, Adolf Hitler também esteve cotado para receber o Prêmio Nobel da Paz desse ano e quem sugeriu a honraria foi Gertrude Stein, escritora judia norte-americana. Ela morou na França de Vichy e jamais foi incomodada pelo marechal e sua troupe.

Hitler Nobel da Paz?

Nada de mais, afinal de contas o presidente da nação mais belicosa do planeta, Barack Obama, ganhou o prêmio Nobel da Paz de 2009 enquanto ele e seus parceiros invadiam o Iraque.
Os EUA mantêm mais de 700 bases militares em 50 países nos quais se encontram cerca de 325.000 soldados, excluindo países invadidos como o Iran, o Iraque, invadido em 2003, e o Afeganistão. Na Europa, são 116.000 militares, incluindo os 75.603 estacionados na Alemanha.

Seiscentos e quarenta bilhões de dólares é o orçamento de guerra dos EUA, excluindo os custos da invasão do Iraque.

O orçamento militar dos Estados Unidos para o ano de 2010 foi de U$683.7 bilhões. Para 2012, a proposta é de U$832.1 bilhões.

E o que dizer da premiação de Elias "Elie" Wiesel, o farsante?


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