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domingo, 1 de julho de 2018

GUSTAVO BARROSO

UMA AMIGA MINHA NASCEU SE EDUCOU SE FORMOU NO NORTE E NORDESTE DO BRASIL HOJE APOSENTADA VEIO CONHECER O CELEBRE E VULTUOSO GUSTAVO BARROSO ATRAVES DE MEU SITE SE SENTIU ULTRAJADA ENGANADA PORQUE NUNCA EM 12 ANOS DE FACULDADE E PÓS GRADUAÇAO NUNCA OUVIU SIQUER UMA VIRGULA SOBRE O MAIOR BRASILEIRO QUE JA EXISTIU NESSE PAIS GUSTAVO BARROSO É PARA NÓS COMO O GRANDE WILLIAN MORGAN É PARA OS AMERICANOS SO QUE LA ELES CONHECEM GUSTAVO BARROSO E AQUI NAO

Professor, ensaísta e romancista,
nasceu em Fortaleza, Ceará, em 29 de dezembro de 1888.
Neste ano completam-se 133 anos deste que é talvez um dos mais importantes Brasileiros, quase que totalmente apagado do cenário histórico e bibliográfico por uma esquerda raivosa, deturpadora das verdades inalienáveis que, vez ou outra, teimam em estourar em nosso país.
Gustavo Barroso cursou a Faculdade Livre de Direito do Ceará, bacharelando-se em 1911 pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Foi Deputado Federal pelo Ceará (1915 a 1918); secretário da Delegação Brasileira à Conferência da Paz de Venezuela (1918-1919); diretor do Museu Histórico Nacional (a partir de 1922); representou o Brasil em várias missões diplomáticas, entre as quais, a Comissão Internacional de Monumentos Históricos (criada pela Liga das Nações) e a Exposição Comemorativa dos Centenários de Portugal (1940-1941).
Com apenas 35 anos de idade, ocupou a cadeira 19 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 8 de março de 1923, na sucessão de D. Silvério Gomes Pimenta e recebido pelo Acadêmico Alberto Faria, em 7 de maio daquele ano. Recebeu os Acadêmicos Pedro Calmon e Olegário Mariano. Na ABL desempenhou intensa e relevante atividade até o fim da vida. Ainda em 1923, como tesoureiro da instituição, comandou a adaptação do prédio do Petit Trianon, que o governo francês oferecera ao governo brasileiro para nele instalar a sede da Academia, da qual foi presidente 4 vezes.
Em 2006 o Museu Histórico Nacional foi restaurado e foram realizadas obras para descer o jardim suspenso do segundo pavimento para o nível do térreo, com o objetivo de resgatar a arquitetura original de 1922, melhorar a circulação das áreas de público e viabilizar a exposição da coleção de carruagens, a maior do Brasil.
Foto: Roberto Alves / MHN
A denominação desse Pátio é uma homenagem a Gustavo Barroso, fundador e primeiro diretor do Museu Histórico Nacional.
Em 1933, após ouvir a conferência de Plínio Salgado, Chefe da Ação Integralista Brasileira, Gustavo Barroso aderiu ao Integralismo, tornando-se seu mais importante doutrinador.
Ainda em 1933 publicou o livro "O Integralismo em Marcha", e, no ano seguinte, produziu a obra que daria ao Movimento Integralista seus mais sólidos fundamentos teóricos: "Brasil, Colônia de Banqueiros".
Nessa obra, Gustavo Barroso defende a tese ainda hoje polêmica de que o Brasil não é um país independente, uma vez que o brado retumbante de D. Pedro I resultou num compromisso com a dívida externa que a Inglaterra herdara de Portugal. Seríamos, pois, dependentes do imperialismo inglês, assim como hoje haveria dependência do capital internacional.
De sua vasta obra Integralista, podemos destacar o livro: "O que o Integralista deve saber" (1935), uma espécie de Cartilha ao iniciante.
Barroso foi o número 2 da hierarquia do Sigma, fazendo parte do Conselho Supremo da AIB, como Chefe das Milícias e Secretário Nacional de Doutrina e Estudos, até o ano de 1937, quando a AIB foi fechada arbitrariamente pelo Estado Novo.
Após 1946, com o ressurgimento da Democracia, continuou fiel à Doutrina Integralista, apesar de não se envolver na criação do Partido de Representação Popular, PRP.
Gustavo Barroso faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 3 de dezembro de 1959.
Abaixo listamos sua obra, suas realizações e suas condecorações:
CONTOS, CRÔNICAS E NOVELAS REGIONAIS:
Praias e várzeas (1915);
Idéias e palavras (1917);
Mosquita muerta (1921);
Mula sem cabeça (1922);
Pergaminhos (1922);
Alma sertaneja (1923);
Mapirunga (1924);
O anel das maravilhas (1924);
Livro dos milagres (1924);
O bracelete de safiras (1931);
Mulheres de Paris (1933);
Fábulas sertanejas (1948).
ROMANCES:
Tição do inferno (1926);
A senhora de Pangim (1932);
O santo do brejo (1933),
FOLCLORE, CRÍTICA, ERUDIÇÃO E FILOLOGIA:
Terra do sol. Natureza e costumes do Norte (1912);
Casa de marimbondos (1921);
Ao som da viola (1921);
O sertão e o mundo (1924);
Através dos folclores (1927);
Mythes, contes et legendes des indiens du Brésil (1930);
As colunas do templo (1933).
HISTÓRIA, ENSAIOS E EPISÓDIOS HISTÓRICOS:
Tradições militares (1918);
Tratado de Paz (1919);
A ronda dos séculos (1920);
Coração da Europa (1922);
Uniformes do Exército (1922);
Antes do bolchevismo (1923);
En el tiempo de los Zares (1924);
O ramo de oliveira (1925);
Almas de lama e de aço (1928);
A guerra do Lopez (1928);
A guerra do Flores (1929);
A guerra do Rosas (1929);
A guerra de Vidéo (1930);
A guerra de Artigas (1930);
O Brasil em face do Prata (1930);
Inscrições primitivas (1930);
Aquém da Atlântida (1931);
Brasil - Colônia de banqueiros (1934);
História secreta do Brasil, 3 vols. (1936, 1937 e 1938);
A destruição da Atlântida, 2 vols. (1936);
Espírito do século XX (1936);
Os protocolos dos sábios de Sião (1936);
Os civilizados (1937);
O livro dos enforcados (1939);
O Brasil na lenda e na cartografia antiga (1941);
Portugal - Semente de impérios (1943);
Anais do Museu Histórico nacional, vols. I a V (1943-1949);
História do Palácio Itamarati (1953).
HISTÓRIA REGIONAL E BIOGRAFIAS:
Heróis e bandidos. Os cangaceiros do Nordeste (1917);
Osório, o Centauro dos pampas (1932);
Tamandaré, o Nélson brasileiro (1933);
Caxias (1945).
LÍNGUA E DICIONÁRIO:
A ortografia oficial (1931);
Pequeno dicionário popular brasileiro (1938).
MEMÓRIAS E VIAGENS:
Coração de menino (1939);
Liceu do Ceará (1941);
Consulado da China (1941);
Seca, Meca e Olivais de Santarém, descrições e viagens (1947).
POESIA:
As sete vozes do espírito (1950).
PENSAMENTO:
Luz e pó (1932).
POLÍTICA:
O integralismo em marcha (1933);
O integralismo de norte a sul (1934);
O quarto império, integralismo (1935);
A palavra e o pensamento integralista (1935);
O que o integralista deve saber (1935);
O integralismo e o mundo (1933);
Integralismo e catolicismo (1937);
A maçonaria: seita judaica (1937);
Judaísmo, maçonaria e comunismo (1937);
A sinagoga paulista (1937);
Corporativismo, cristianismo e comunismo (1938).
ATIVIDADES CULTURAIS DESEMPENHADAS:
Redator do Jornal do Ceará, 1908/1909.
Redator do Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, 1913/1919.
Redator do Jornal Humorístico O Garoto de Fortaleza.
Secretário Geral da Comissão de Defesa da Borracha, Rio de Janeiro, 1913.
Secretário de Estado do Interior e Justiça, no Ceará. 1914.
Deputado federal pelo Estado do Ceará, 1915/1918.
Secretário da Delegação Brasileira à Conferência da Paz em Versalhes, 1919.
Inspetor Escolar, Rio de Janeiro, 1919/1922.
Secretário Geral da Junta Americana de Jurisconsultos, 1927.
Secretário Geral da Academia Brasileira de Letras, 1928, 1931-1949.
Presidente da Academia Brasileira de Letras, 1931-1932, 1950.
Diretor da Revista Fon-Fon desde 1916.
Diretor e Fundador do Museu Histórico Nacional desde 1922.
Representante do Brasil na Comissão Internacional de Monumentos Históricos (criada pela Liga das Nações).
Representante do Brasil nas comemorações dos Centenários de Portugal, 1940.
Representante do Brasil no Congresso Ibero-Americano de Berlim. 1940.
Colaborador de A Manhã, desde 1942.
Colaborador da Revista O cruzeiro, desde 1948.
Colaborador da revista Ilustração Brasileira, desde 1942.
Representante do Brasil a Assembléia Gervantina em Madrid, 1947.
Diretor e Professor do Curso de Museus do Museu Histórico Nacional, desde 1932.
Convidado pela Universidade de Coimbra para fazer conferências em maio de 1950.
Embaixador do Brasil em Missão Especial na solenidade de posse do Presidente eleito da República Oriental do Uruguai em fevereiro de 1951.
Delegado do Brasil à X Conferência Internacional de Caracas, 1954.
Embaixador do Brasil em Missão Especial na solenidade de posse do Presidente do Peru, 1956.
Membro da Comitiva do Ministro das ralações Exteriores Embaixador José Carlos de Macedo Soares, na sua visita oficial ao Chile, 1957.
SOCIEDADES CULTURAIS A QUE PERTENCIA:
Membro da Academia Brasileira de Letras.
Membro da Academia de Ciências de Lisboa.
Membro da Academia Cearense de Letras.
Membro da Academia de História de Portugal.
Membro da Real Academia espanhola de La Lengua.
Membro do Instituto Libertador Ramos Castilha do Peru.
Membro da Academia Espanhola de História.
Membro da Academia de Belas Artes de Portugal.
Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Ceará.
Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão
Membro do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia
Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo
Membro do Instituto Histórico e Geográfico da Cidade do Rio de Janeiro.
Membro da Royal Society os London.
Membro da Sociedade de Geografia de Lisboa.
Membro da Sociedade de Geografia do Rio de janeiro
Membro da Sociedade de Geografia de Lima, Peru.
Membro do Instituto de Coimbra, Portugal.
Membro da Sociedade dos Arqueólogos Portugueses.
Membro da Sociedade de Numismática de Bruxelas.
Membro da Sociedade de História Argentina.
Membro da Sociedade Capistrano de Abreu.
Sócio Benemérito do Instituo Histórico e Geográfico Brasileiro.
Conselheiro do Instituto Cultural Brasil-Alemanha.
Presidente do Conselho Geral do Instituto Brasileiro de Cultura Hispânica.
Presidente do Colégio de Armas e Consulta Heraldina do Brasil.
Presidente do Instituto de Cultura Brasil-Síria.
Presidente da Sociedade Boliviana do Brasil.
Presidente de Honra do Instituto Guatemala-Brasil.
Presidente de Honra do Instituto Peru-Brasil.
Presidente de Honra do Instituto de Cultura Grécia-Brasil.
CONDECORAÇÕES:
Gran Cruz do Mérito da Síria.
Gran cruz de são Tiago de Portugal.
Gran Cruz da Instrução Pública de Portugal.
Gran Cruz da Coroa da Itália.
Gran Cruz da Ordem do santo Sepulcro.
Gran Cruz de Cisneros da Espanha.
Gran Oficial de Cristo, de Portugal.
Gran Oficial do Salvador, da Grécia.
Gran Oficial da Ordem do Sol, do Peru.
Gran Oficial dos Serviços Distintos, do Peru.
Gran Oficial do Condor dos Andes da Bolívia.
Gran Oficial do Mérito Aeronáutico, do Brasil.
Oficial da Ordem da Instrução Pública de França.
Comendador da Ordem de Santo Olavo da Noruega.
Comendador do Mérito Militar do Brasil.
Comendador do Mérito Naval do Brasil
Comendador do Mérito naval do Peru.
Comendador da ordem Nacional do Mérito do Brasil.
Comendador do Leão Branco de Tcheco-Eslováquia.
Comendador da Ordem do Libertador da Venezuela.
Comendador da Ordem de Leopoldo II da Bélgica.
Comendador da Ordem da Polônia Restaurada.
Cavaleiro da legião de Honra, de França.
Cavaleiro da Ordem de Malta.
MEDALHAS:
Cinqüentenário da República Brasileira.
Souza Aguiar.
Marechal Hermes.
Imperatriz Leopoldina.
Estácio de Sá.
Rio Branco.
Rui Barbosa.
Pacificador.
Sesquicentenário da Fábrica da Estrela.
Sílvio Romero.
Anchieta.
Maria Quitéria.
Cruz Vermelha de Portugal.
Benemerência de Portugal.
Socorros Humanitários de Portugal.
Ouro da Legião Portuguesa.
Ouro do Liceu Literário Português.
Presidência do Governo da Nicarágua.
GUSTAVO BARROSO - EXEMPLO PARA CIVIS E MILITARES

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