NOTA DE MARLUES
SE CONCORDO OU DEIXO DE CONCORDAR COM IDEIAS,EXPRESSOES E PENSAMENTOS DE JULIO SEVERO NAO NÓS É O CASO O CASO AQUI É UM REPRESENTANTE DA LAODICEIA IGREJA PAGÃNIZADA COM VESTES DE LOUVOR QUERER PEGAR UM PARA EXPIAÇÃO,JULIO SEVERO NAO NOS IMPORTA SUA COLOCAÇÃO SEXUAL,POLITICA OU SOCIAL E SIM TUA COLOCAÇÃO ANTE AS BARBARIES E INTEMPERES DESTES HOMENS QUE SE DIZEM SERVOS DO CRIADOR,NAO TE ADMIRAMOS PELO QUE TENS,FALES,OU FAÇAS MAS POR TEU CARATER DE HOMEM CORAJOSO E LEAL AO ETERNO CRIADOR;
CONTINUE FIRME E PROSSIGA OK.
PS- TEMOS ORGULHO DE TERMOS VARIOS DE SEUS ARTIGOS POSTADOS AQUI EM NOSSO SITE
Sob ataque:
Julio Severo fala de censura em entrevista especial
Thiago
Cortês
Não há nada mais hediondo do que a
censura, a interdição da palavra, o aprisionamento do pensamento.
|
Julio Severo |
Impedir uma ideia de ser
transmitida — por via da força ou da sabotagem — é o que há de mais odioso em
um regime que se vende como democracia.
Procurei Julio Severo para esta
entrevista quando verifiquei que o seu blog havia sido retirado do ar. O
articulista explicou, mais tarde, que fora vítima de um ataque logo após a
publicação do artigo “Ariovaldo
Ramos na Igreja Batista da Lagoinha“.
Eu não afirmo — tampouco Julio
Severo o faz — que os ataques têm como origem pessoas citadas no artigo.
Convido o leitor a examinar atentamente a entrevista abaixo, sem pressa, e
tirar suas próprias conclusões.
Tenho plena consciência de que, ao
tomar esta iniciativa, farão de mim uma caricatura na tentativa de
desqualificar as denúncias e ideias aqui expostas. Não terão êxito, contudo, em
me reduzir ao velho espantalho do “conservador radical”.
Além da fraternidade cristã – algo
que muita gente deixa na gaveta — o que me leva a expressar publicamente minha
solidariedade a Julio Severo é a defesa do princípio de liberdade de expressão —
algo que a esquerda só tira da gaveta quando lhe convém.
Não concordo com muitas das ideias
de Severo. É claro que concordo com muitas outras. Mas convergências e
divergências não importam aqui e agora.
O que está em jogo é a liberdade de
expressão de alguém que pensa diferente do mainstream político. É bastante
óbvio pra mim que Severo tem todo o direito de expressar o que pensa — gostemos
ou não.
Como dizia Rosa Luxemburgo – em um
surto de lucidez que às vezes ocorre mesmo nas pessoas mais radicais — “A
liberdade é quase sempre, exclusivamente, a liberdade de quem discorda de nós”.
Confira a entrevista na íntegra:
Você
avisou aos leitores que seu blog poderia sair do ar. Por quê?
Julio
Severo: Na manhã de sexta-feira (21), meu blog
estava fora do ar, com uma mensagem que dizia que o blog havia sido removido.
Isso, que não é um acontecimento frequente, deixou os leitores assustados, que
se comunicaram pelo Facebook e Twitter perguntando sobre o fato. O bloqueio do
blog, conforme verifiquei depois, foi resultado de tentativas de login em
minhas contas. Com receio de que meu blog fosse bloqueado novamente, alertei os
leitores para que ajudassem a divulgar o artigo que estava incomodando
ameaçadores.
Os
ataques começaram logo após a publicação do artigo “Ariovaldo Ramos na Igreja
Batista da Lagoinha”?
JS:
O bloqueio ocorreu um dia depois da publicação do artigo denunciando o
esquerdismo de Ariovaldo Ramos.
Além
dos ataques virtuais, você tem recebido ameaças contra sua família?
JS:
No próprio dia da publicação do meu artigo, recebi ameaça me dando 24 horas
para removê-lo. Se eu não cumprisse as exigências, a ameaça dizia que meus
dados pessoais e de minha família seriam jogados ao público. Fui colocado sob
direta ameaça de chantagem.
Você
pode dar alguma informação sobre o conteúdo e provável origem das ameaças?
JS:
Os detalhes são: a proibição de usar o nome de Ariovaldo Ramos nas denúncias
que faço ao tratar de declarações públicas dele, com a ameaça de que números de
documentos meus e de minha família, inclusive nosso endereço, seriam
difundidos. A chantagem também ameaçava revelar muitos outros dados pessoais,
indicando que foi feita uma investigação para obter informações para
possibilitar essa chance de chantagem. Sobre a origem, dá para notar que não
são ativistas gays, que são normalmente os grandes interessados na descoberta
dos meus dados pessoais, especialmente meu endereço. Se a ameaça tivesse vindo
de tais ativistas, a chantagem teria exigido, por exemplo, que eu nunca mais
mencionasse o nome de Luiz Mott ou outro supremacista gay. Ter interesse em me
calar eles têm de sobra. Desde 2010, por exemplo, há um comunicado interno,
interceptado e registrado por nós, da ABGLT (Associação Brasileira de Gays,
Lésbicas e Transgêneros) instruindo os grupos gays do Brasil a localizarem meu
endereço.
Mas agora eles podem estar seguindo
outras pistas. Quando, em 7 de agosto do ano passado um blog – que se diz
evangélico e apologético — afirmou publicamente que eu havia mentido sobre
minha saída do Brasil, e que provavelmente eu estava escondido em algum lugar
do Brasil, poucos dias depois um grupo gay foi até um apartamento de São Paulo
para “interpelar” um Julio Severo que eles achavam que estava ali, conforme
registro (http://archive.is/adHUY) de Léo
Mendes, um dos grandes ativistas gays do Brasil. O atual caso, envolvendo
chantagem e ameaça de revelar dados pessoais e endereços, parece vir do meio
evangélico “apologético,” que em grande parte tem aderido à apologia do
socialismo, pois em vez de exigirem que eu pare de denunciar Luiz Mott, o maior
líder do movimento homossexual, exigiram que eu parasse de denunciar Ariovaldo
Ramos, o maior líder do movimento socialista evangélico.
Após
todos os ataques, você recebeu algum apoio de expoentes da igreja evangélica?
JS:
Não.
Considera
possível a participação de pessoas ligadas ao governo federal nos ataques?
JS:
Não dá para descartar essa possibilidade, pois não é qualquer um que consegue
acesso a dados pessoais e documentais de uma família, especialmente de endereço
de quem está no exterior. O tipo de vasculhamento de dados contido na ameaça de
chantagem parece envolver indivíduos ligados ao aparato governamental.
Ariovaldo Ramos tem forte ligação com o governo, publicamente registrada em seu
encontro com Gilberto Carvalho, o homem forte do PT, numa igreja presbiteriana
de Brasília no ano passado. Não estou acusando Ari de absolutamente nada, mas é
certo que a origem da ameaça de chantagem veio de uma fonte fortemente dedicada
a protegê-lo. Talvez até seja um fanático seguidor dele com quem ele não
concorde. Assim esperamos.
Por
que o artigo incomodou tanto?
JS:
De fato, não compreendo. O texto, no caso, só repete declarações feitas por
Ariovaldo Ramos que já estão registradas no blog pessoal dele e, portanto,
amplamente acessíveis ao público. As informações se referem ao lamento que ele
fez com a morte de Hugo Chávez, dizendo: “O melhor que se pode dizer de alguém
é que, porque ele passou por aqui, o mundo ficou melhor! Isso se pode dizer de
Hugo Chávez!”Eu já havia mencionado essa declaração dele antes e, mesmo que
nenhum outro blog a citasse, o blog pessoal do Ari tem o lamento completo.
Uma hipótese do incômodo é que
minha denúncia possa atrapalhar a primeira grande incursão da Teologia da
Missão Integral, através de Ari, numa grande igreja neopentecostal, que é a
Igreja Batista da Lagoinha, citada no meu texto.
Não dá, de forma alguma, para dizer que os incomodados agiram para defender a
reputação de Ari contra alguma informação mais íntima da vida dele, pois meu
texto não se envolveu nessa área. Mas um esquerdista se irrita facilmente
quando suas declarações públicas são questionadas.
A
defesa de Chávez por Ariovaldo pode ser explicada pela tendência da esquerda de
apostar em salvadores (normalmente em trajes militares) e professar um
messianismo político que substitui Deus pelo Estado?
JS:
Exatamente. Na verdade, o messianismo socialista afeta todas as áreas da
pessoa. Um Estado sob possessão socialista controla a economia da sociedade e
dos indivíduos, sobrecarregando-os de impostos. Em essência, o trabalhador se
torna um escravo do Estado. Na Bíblia, nos tornamos escravos, ou servos, de
Jesus voluntariamente. O Estado sob possessão socialista não dá liberdade real
para ninguém. A falta de liberdade afeta todas as outras áreas, nas quais o
Estado socialista exige controle sobre a educação e saúde e sobre a educação e
saúde de seus filhos. No Estado socialista, a palavra final sobre decisões de
educação e saúde dos filhos pertence a ele mesmo, como se ele fosse um deus. O
Estado socialista invade também áreas mais íntimas do indivíduo, inclusive
opiniões pessoais. Vemos hoje a tendência socialista universal de criminalizar
a “homofobia,” isto é, as opiniões contrárias às práticas homossexuais. O
Estado socialista, como um deus tirânico e selvagem, invade descontroladamente
todas as áreas mais intimadas das pessoas, especialmente das famílias, exigindo
um lugar que deveria pertencer apenas a Deus.
Há
coerência em criticar Bush e aceitar Maduro, condenar a Guerra ao Iraque e
silenciar sobre a Venezuela?
JS:
Nenhuma. Bush é evangélico e Maduro é apenas um ditador. Durante os dois
mandatos de Bush, a esquerda evangélica brasileira parecia não ter outro
assunto, condenando tudo o que Bush fazia, especialmente na questão da Guerra
do Iraque. Quando Obama se tornou presidente, as críticas sobre o Iraque
viraram silêncio! Todo aquele tumulto paranoico por causa da Guerra do Iraque
cessou com o governo de Obama, mostrando que a motivação contra Bush era
política e ideológica. Seja o que for que Bush fizesse, ele estava errado, para
os que usavam a Guerra no Iraque para atacá-lo. A diferença é clara: Bush era
pró-vida e pró-família, de forma geral, mas era criticado pela Guerra no
Iraque. Obama é o presidente mais pró-aborto e pró-homossexualismo da história
dos EUA, e não é criticado por guerra nenhuma. Daí, a motivação de ódio contra
Bush só pode ser suas posturas pró-família.
Quanto a Maduro, ele segue o modelo
cubano, e a Venezuela tem hoje milhares de agentes cubanos, inclusive
militares, para manter o governo em segurança. A população venezuelana? Está
totalmente insegura, com agentes cubanos agindo em todo o país e matando! Não
podemos nos esquecer de que a ditadura cubana matou para impor o comunismo em
Cuba, e depois continuou matando dezenas de milhares de pessoas, inclusive
cristãos. Não há liberdade em Cuba, pois quem determina a liberdade e tudo o
mais é o Estado. Na Venezuela, estão se aproximando da “liberdade” cubana. O
cidadão que rejeitar a ditadura cubana na Venezuela corre risco de vida. Como
esse país é vizinho do Brasil, a obrigação dos pseudopacifistas que se opunham
veementemente à Guerra do Iraque (durante o governo Bush apenas, nunca no
governo Obama) deveria ser se aliar ao oprimido povo venezuelano diante de uma
ditadura sanguinária. O povo venezuelano está vivendo na pele o que é o
marxismo: depois que você é enganado a aceitá-lo, ele o obrigará a mantê-lo até
à morte.
A
Missão Integral sofre da mesma distorção da Teologia da Libertação, cujos
expoentes confundem Jesus com Che Guevara e o Paraíso de Cristo com o “Outro
Mundo Possível” dos comunistas?
JS:
O “paraíso” socialista de Che Guevara só foi possível com assassinatos e
violências contra milhares de inocentes. O Paraíso cristão é possível porque o
Único Inocente, Jesus Cristo, foi morto por nossos pecados. A Teologia da
Libertação, predominante na Igreja Católica e também na Igreja Evangélica de
Confissão Luterana no Brasil, transforma o Evangelho em plataforma para as
ambições socialistas totalitárias. A Teologia da Missão Integral, que é
predominante nas igrejas evangélicas históricas, é a versão protestante da
Teologia da Libertação. Ambas as teologias levam suas vítimas ao reino desde
mundo, não ao Reino de Cristo. Ambas as teologias levam suas vítimas a admirar
os barbudos da esquerda, inclusive Fidel Castro e Che Guevara, não o “barbudo”
do Reino de Deus, Jesus Cristo. Trato mais amplamente desse assunto no meu
e-book: “Teologia da Libertação versus Teologia da Prosperidade.”