As verdades sobre o feriado e as celebrações de Corpus Christi
Primeiramente,
quero deixar bem claro que tenho profundo respeito pelas pessoas que
praticam o Catolicismo; e as amo no amor do Pai, pois Ele mesmo nos
disse:
"Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." (João 13 : 35).
Venho
então dizer-lhes o seguinte: VOCÊS ESTÃO SENDO ENGANADOS. Quem vos
engana? O diabo, satanás, a serpente, ou seja lá mais como se refiram a
ele. Vocês, Praticantes e/ou simpatizantes do catolicismo fiquem
espertos, ainda há tempo de se converterem e seguir um caminho diferente
(o caminho da verdade). Abaixo segue um texto cuidadosamente pesquisado
e escrito afim de que conheça a verdade. Trago à vocês (Praticantes do
catolicismo) nesse artigo uma pesquisa realizada através da internet
para colocá-los a par do quanto vocês estão sendo enganados...
O que dizem os católicos:
Corpus
Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa
Cristã. É um evento baseado em tradições católicas. É realizada na
quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade que, por sua
vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma festa de
'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório
participar da Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência
Episcopal do país respectivo.
A
procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma
recomendação do Código de Direito Canônico (cân. 944) que determina ao
Bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar
publicamente a adoração e a veneração para com a Santíssima Eucaristia,
principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo." É recomendado
que nestas datas, a não ser por causa grave e urgente, não se ausente
da diocese o Bispo (cân. 395).
A História (segundo a igreja católica):
A
origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século
XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do
"Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi
instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto
de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima
Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
O
Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do
Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões
da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon que teve visões de
Cristo demonstrando desejo de que o mistério da Eucaristia fosse
celebrado com destaque.
Por
solicitação do Papa Urbano IV, que na época governava a igreja, os
objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo
recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de
Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A
11 de agosto de 1264, o Papa lançou de Orviedo para o mundo católico
através da bula Transiturus do Mundo o preceito de uma festa com
extraordinária solenidade em honra do Corpo do Senhor.
A festa de Corpus Christi foi decretada em 1269:
O
decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em
seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia
na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A
procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois
na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.
A
Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia,
quando Jesus disse: ‘Este é o meu corpo…isto é o meu sangue… fazei isto
em memória de mim’. Segundo Santo Agostinho, é um memrial de imenso
benefício para os fiéis, deixado nas formas visíveis do pão e do vinho.
Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa,
Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o vinho sangue
de Jesus Cristo, em toda Santa Missa, mesmo que esta transformação da
matéria não seja visível.
Corpus Christi é celebrado 60 dias após a Páscoa podendo cair, assim, entre as datas de 21 de maio e 24 de junho.
A festa católica no Brasil:
Em
muitas cidades portuguesas e brasileiras é costume ornamentar as ruas
por onde passa a procissão com tapetes de colorido vivo e desenhos de
inspiração religiosa. Esta festividade de longa data se constitui uma
tradição no Brasil, principalmente nas cidades históricas, que se
revestem de práticas antigas e tradicionais e que são embelezadas com
decorações de acordo com costumes locais.
Em
Pirenópolis, Goiás, é uma tradição os tapetes de serragem colorida e
flores do cerrado, cobrindo as ruas por onde passa-se a procissão de
Corpus Christi, também enfeita-se cinco altares para a adoração do
Santíssimo Sacramento, e execução do cântico latino Tamtum Ergo
Sacramentum, esta procissão é acompanhada pela Irmandade do Santíssimo
Sacramento e pela Orquestra e Coral Nossa Senhora do Rosário. É neste
dia que o Imperador do Divino recebe a coroa para a realização da Festa
do Divino de Pirenópolis, do ano seguinte.
Em
Castelo, no estado do Espírito Santo, as ruas são decoradas com enormes
tapetes coloridos formados por flores, serragem colorida e grãos.
O
município de Matão, São Paulo, é famoso por seus tapetes coloridos
feitos de vidro moído,dolomitas,serragem e flores que formam uma cruz
que se estendem por 12 quarteirões no centro da cidade onde passa a
procissão da eucaristia,um espetáculo que reúne fé, tradição, arte e
muita beleza. No ano de 2011 Matão realiza a 63ª edição do Corpus
Christi,onde mais de 70 toneladas de materiais foram usados para compor
os desenhos.A expectativa dos organizadores é que o evento atrairia um
público total de 80 mil pessoas. A praça de alimentação do evento fica
por conta das entidades filantrópicas da cidade.
A cidade de Mariana, Minas Gerais, comemora a festa de Corpus Christ'i' enfeitando as ruas com tapetes de serragem e pinturas.
As
cidades paulistas de Jaguariúna, Santo André, Santana de Parnaíba, São
Joaquim da Barra, além da baiana Jacobina, também seguem o mesmo estilo,
as ruas ao redor da matriz são enfeitadas com serragem, raspa de couro,
areias coloridas - tudo o que a criatividade proporciona para este dia
santo.
Em
Caieiras, a juventude da cidade promove com sua criatividade tapetes
que se estendem no trajeto da procissão deste solene dia, desde a Igreja
Matriz de Santo Antonio até a igreja de São Francisco de Assis, um
trabalho que dura doze horas e é coroado com a procissão luminosa em
torno ao Santíssimo Sacramento.
Em
Porto Ferreira, a festa tem como finalidade a partilha, em comunhão com
as três paróquias da cidade. Arrecadam-se alimentos que integram os
enfeites nas ruas por onde o Santíssimo Sacramento passa e, após a
solenidade, são doados a famílias que são assistidas por pastorais, como
a Pastoral da Criança e Pastoral da Saúde. Esta iniciativa é realizada
desde 2008.
Em
Borborema (SP), as ruas são decoradas com enxovais, bordados e
artesanatos, produzidos pelas mais de 50 lojas e fábricas da cidade.
Após a procissão, tudo é vendido e a renda revertida ao Lar de Idosos
São Sebastião.
A festa católica em Portugal:
Em
todas as 20 dioceses de Portugal fazem-se solenes procissões a partir
da igreja catedral, tal como em muitas outras localidades, que são muito
participadas. Estas procissões atingem o seu esplendor máximo em Braga,
Porto e Lisboa.
Ordenada
por D. Dinis, a festa do Corpus Christi começou a ser celebrada em
1282, embora haja referências à sua comemoração desde os tempos de Dom
Afonso III. Em Portugal a festa de longa tradição era antigamente
celebrada com danças, folias, e procissões em que sagrado e o profano se
misturavam. Representantes de várias profissões, carros alegóricos,
diabos, a serpe,a coca, gigantones, ao som de gaitas de foles e outros
instrumentos desfilavam pelas ruas. Das danças dos ofícios, em Penafiel
ainda se celebra o baile dos ferreiros, o baile dos pedreiros e o baile
das floreiras.
Esta
celebração tem uma conotação muito forte no Minho, particularmente em
Monção e em Ponte do Lima. Em Ponte de Lima, a tradição d´O Corpo de
Deus perdura já há vários séculos.
O
Corpo de Deus é celebrado no 60º dia após a Páscoa, ou mais
correctamente na Quinta-feira que se segue ao Domingo da Santíssima
Trindade (que por sua vez é o primeiro Domingo a seguir ao Pentecostes)
seguindo a norma canónica. A diferença prende-se no facto de no dia
posterior ao feriado nacional, se realizar uma celebração, própria e
exclusiva da vila, tendo sido decretado desde 1977 feriado para todos os
Limianos.
As
celebrações do Corpo de Deus realizam-se durante todo o dia, sendo os
Limianos presenteados com uma procissão da parte da manhã e outra da
parte da tarde em volta da vila e uma missa para todos os habitantes do
Concelho no próprio dia, sempre ao meio dia (12h00), na Igreja Matriz.
Em
Braga, é também tradição desde 1923 a presença maciça de Escuteiros do
Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português, pois foi nessa
procissão que os mesmos se apresentaram em público naquele ano.
A Festa Pagã da Igreja Romana:
De
acordo com a Wikipedia: Corpus Christi (expressão latina que significa
Corpo de Cristo) é uma festa móvel da Igreja Católica que celebra a
presença real e substancial de Cristo na Eucaristia. A procissão pelas
vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de
Direito Canônico (cân. 944) que determina ao Bispo diocesano que a
providencie, onde for possível, “para testemunhar publicamente a
veneraçãopara com a santíssima Eucaristia”.
A
festa foi decretada em 1264 e se baseia no conto fictício de que o
pedaço de pão (a Hóstia) teria se transformado em carne viva de Cristo,
encharcando de sangue a boca da pessoa que tomava a Eucaristia.
Ostensório, usado para transportar o pão mistíco da Igreja Romana. Lembra o SOL e não é mera coincidência.
Centenas
de protestantes foram mortos por não concordarem com o misticismo pagão
dessa doutrina. Wycliffe, atacou esta doutrina na sua leitura ante a
Universidade de Oxford em 1381.
Juan
Mollius, italiano, professor, sacerdote aos 18 anos, ao ler as verdades
do Evangelho descobriu os erros da Igreja de Roma, dentre outros,
Purgatório, Transubstanciação, Missa, Confissão Auricular, Oração pelos
Mortos, Hóstia, Peregrinações, Extrema-Unção, Cultos em idioma
desconhecido, e outros. Foi enforcado em 1553, tendo o corpo queimado.
De acordo com o Livro dos Mártires (páginas118-119):
Um
jovem inglês que estava em Roma [por volta de 1560], passava um dia
junto a uma igreja justo quando saiu a procissão da hóstia. Um bispo
levava a hóstia, e vendo-a o jovem, arrebatou-a, a lançou no chão e a
calcou a seus pés, gritando: “Miseráveis idólatras, que deixais o
verdadeiro Deus, para adorar um pedaço de comida!”. Esta ação provocou
de tal modo o povo que teria despedaçado o jovem naquele mesmo momento,
mas os sacerdotes persuadiram a multidão que o deixassem para que fosse
sentenciado pelo Papa.
Quando
contaram o assunto ao Papa, este sentiu-se sumamente exasperado, e
ordenou que o preso fosse queimado de imediato; porém um cardeal o
dissuadiu desta apressada sentença, dizendo-lhe que seria melhor
castigá-lo gradualmente e torturá-lo, para poder descobrir se tinha sido
instigado por alguma pessoa determinada a cometer uma ação tão atroz.
Aprovado
isto, foi torturado com a maior severidade, porém só conseguiram
tirá-lhe estas palavras: “Era a vontade de Deus que eu fizesse o que
fiz”. Então o Papa pronunciou sentença contra ele:
1) Que o carrasco o levasse com o torso nu pelas ruas de Roma.
2) Que levasse a imagem do diabo sobre sua cabeça.
3) Que lhe pintassem nas calcas uma representação das labaredas.
4) Que lhe cortassem a mão direita.
5) Que depois de ter sido assim levado em procissão, fosse queimado.
Quando
ouviu esta sentença, implorou a Deus que lhe der força e integridade
para manter-se firme. Ao passar pelas ruas, foi enormemente escarnecido
pelo povão, aos quais falou algumas coisas severas acerca da superstição
romanista. Mas um cardeal que o ouviu, ordenou que o amordaçassem.
Quando
chegou à porta da igreja onde havia pisoteado a hóstia, o carrasco lhe
cortou a mão direita, e a encravou num pau. Depois dois torturadores,
com tochas acesas, abrasaram e queimaram seus carne todo o resto do
caminho. Ao chegar no lugar da execução beijou as correntes que haviam
amarrado a estaca. Ao apresentá-lhe um monge a figura de um santo, bateu
nela lançando-a no chão; depois, acorrentando-o na estaca, acenderam a
lenha, e pronto ficou reduzido a cinzas.
Pouco
depois da execução acabada de mencionar, um venerável ancião, que tinha
permanecido muito tempo preso da Inquisição, foi condenado à fogueira, e
tirado para ser executado. Quando estava já acorrentado à estaca, um
sacerdote susteve um crucifixo diante dele, e lhe disse: “Se você não
tirar este ídolo de minha vista, serei obrigado a cuspir nele”. O
sacerdote o repreendeu por falar tão duramente, porém ele lhe disse que
lembrasse do primeiro e do segundo mandamento, e que se afastasse da
idolatria, como Deus mesmo tinha ordenado. Foi então amordaçado, para
que já não falasse, e pondo fogo na lenha, sofreu o martírio no fogo.
De acordo com o Livro dos Mártires (Página 129):
Nos
vales de Piemonte, no século 17, Dn Rambaut, de Vilário, pai de uma
numerosa família, foi apreendido e levado a prisão junto com vários
outros, no cárcere de Paysana. Aqui foi visitado por vários sacerdotes,
que com uma insistente importunidade fizeram tudo o possível por
persuadi-lo a renunciar à religião protestante e tornar-se papista. Mas
recusou rotundamente e os sacerdotes, ao verem sua decisão, pretenderam
sentir piedade por sua numerosa família, e lhe disseram que poderia, com
tudo, salvar sua vida se afirmava sua crença nos seguintes artigos:
1) A presença real na hóstia.
2) A Transubstanciação.
3) O Purgatório.
4) A infalibilidade do Papa.
5) Que as missas realizadas pelos defuntos livravam almas do purgatório.
6) Que rezar aos santos dá remissão dos pecados.
O
senhor Rambaut disse aos sacerdotes que nem sua religião nem seu
entendimento nem sua consciência lhe permitiriam subscrever nenhum
destes artigos, pelas seguintes razões:
1) Que acreditar na presença real na hóstia é uma chocante união de blasfêmia e idolatria.
2)
Que imaginar que as palavras de consagração executam o que os papistas
chamam de transubstanciação, convertendo o pão e o vinho no verdadeiro e
idêntico corpo e sangue de Cristo, que foi crucificado, e que depois
ascendeu ao céu, é uma coisa demasiado torpe e absurda para que acredite
nela sequer uma criança que tiver a mínima capacidade de raciocínio; e
que senão a mais cega superstição poderia fazer que os católico-romanos
depositassem sua confiança em algo tão ridículo.
3) Que a doutrina do purgatório é mais inconseqüente e absurda que um conto de fadas.
4)
Que era uma impossibilidade que o Papa fosse infalível, e que o Papa se
arrogava de forma soberba algo que somente podia pertencer a Deus como
ser perfeito.
5)
Que dizer missas pelos mortos era ridículo, e somente tinha a intenção
de manter a crença na fábula do purgatório, por quanto a sorte de todos
estava definitivamente decidida ao partir a alma do corpo.
6)
Que a oração aos santos para remissão dos pecados é uma adoração fora
de lugar, por quanto os mesmos santos têm necessidade da intercessão de
Cristo. Assim, já que somente Deus pode perdoar nossos erros, deveríamos
ir somente a Ele em busca do perdão.
Os
sacerdotes sentiram-se tão enormemente ofendidos ante as respostas do
senhor Rambaut aos artigos que eles queriam se subscrevesse, que
decidiram abalar sua resolução mediante o mais cruel método imaginável.
Ordenaram que lhe cortassem a circulação dos dedos das mãos até o dia
que ficasse sem eles; depois passaram aos dedos dos pés; depois,
alternadamente, foram cortando-lhe um dia uma mão, outro dia um pé;
porém ao ver que suportava seus sofrimentos com a mais admirável
paciência, fortalecido e resignado, e mantendo sua fé com uma resolução
irrevogável e uma constância inamovível, o apunhalaram no coração, e
deram seu corpo como comida para os cães.
Fonte:http://adventismoemfoco.wordpress.com/2012/06/06/corpus-christi-a-festa-paga-da-igreja-romana/
O que a mídia não relata:
No
século décimo terceiro um erudito chamado Almerico e seis de seus
discípulos, foram queimados em Paris por afirmarem que Deus não estava
mas presente no pão sacramental que em qualquer outro pão; que era
idolatria construir altares ou santuários aos santos, e que era ridículo
oferecê-lhes incenso. (página 58).
Matthew
Plaise, um tecelão e cristão sincero e agudo, foi levado diante de
Tomás, bispo de Dover, e de outros inquisidores, aos que embromou
engenhosamente com suas respostas indiretas, das que se segue uma
amostra:
Plaise: Creio que é o que lhes deu.
Dr. H.: E que era?
P: O que Ele partiu.
Dr. H.: E que partiu?
P: O que tomou.
Dr. H.: Que tomou?
P: Digo eu que o que lhes deu, o que certamente comeram.
Dr. H.: Bem, então tu dizes que era somente pão o que os discípulos comeram.
P: Eu digo que o que Ele lhes deu é o que eles verdadeiramente comeram.
Seguiu-se
uma discussão muito prolongada, na qual pediram a Plaise que se
humilhasse ante o bispo; mas a isto ele recusou. Não se sabe se este
valoroso homem morreu no cárcere, se foi executado ou liberado. (páginas
274-275).
Senhora
Prest: Ao levar o bispo o interrogatório a seu desfecho acerca do pão e
do vinho, que ele afirmava eram carne e sangue, a senhora Prest disse:
“Eu vos perguntarei se podeis negar vosso credo, que diz que Cristo está
perpetuamente sentado à destra do Pai, em companheiro e alma, até Ele
voltar; ou que Ele está no céu como nosso Advogado, para interceder por
nós ante Deus seu Pai. Se for assim, Ele não está na terra num pedaço de
pão. Se Ele não está aqui, e se não mora em templos feitos por mãos,
senão no céu, quê? O buscaremos aqui? Se Ele não ofereceu Seu corpo de
uma vez para sempre, por que fazes outra nova oferta? Se com uma oferta o
fez tudo na perfeição, por que você outros com uma falsa oferenda
tornais tudo imperfeito? Se Ele deve ser adorado em espírito e em
verdade, por que vós adorais um pedaço de pão? Se Ele for comido e
bebido em fé e em verdade; se Seu carne não é proveitoso para estar
entre nós, por que dizeis que fazeis que Seu carne e sangue, dizendo que
é proveitosa tanto para o corpo como para a alma? Ay! Eu sou uma pobre
mulher, mas antes de fazer o que dizeis, prefiro não viver mais. Acabei,
senhor”.
Entregue
ao xerife maior, foi levada pelo oficial ao lugar da execução, fora das
muralhas de Exeter, chamado Sothenhey, onde de novo os supersticiosos
sacerdotes a assaltaram. Enquanto estavam amarrando-a à estaca, ela
exclamava de contínuo: “Deus, tem piedade de mim, pecadora!”. Suportando
pacientemente o fogo devorador, ficou reduzida a cinzas, e assim acabou
uma vida que não foi superada em quanto a uma imutável fidelidade à
causa de Cristo por nenhum mártir precedente. (páginas 292-295).
A verdadeira história:
No
calendário litúrgico do Catolicismo Romano,a festa do chamado Corpus
Christi é celebrada na primeira quinta-feira após o Pentecoste. Tal
evento,comemorado anualmente,merece, e deve,ser conhecido em suas
origens.
Como as demais lendas romanistas,padece de fragilidade e interesse escuso.Esta não foge à regra.
O
fato é que,em 1230,uma monja,Juliana,numa de suas visões histéricas,via
uma lua cheia parte da qual estava encoberta.Perguntada a respeito,
respondeu que a lua representava a Igreja e a parte encoberta denunciava
a falta de uma solenidade para que a lua se completasse.E,tal
solenidade,já se vê,seria a festa de Corpus Christi.Assim, foi destinado
um dia por ano para essa adoração pagã.
O
bispo de Liege,em sua ganância pelo poder, patrocinou tal excrescência.
Em 1262,0 papa Urbano IV (1261-1264) ansioso por estabelecer um
protesto contra as doutrinas do monge Berengário - que não cria na
transubstanciação e sua consequente hóstia - decretou que a festa se
celebrasse ano após ano.O sofista Tomás de Aquino,ficou encarregado de "
inventar" o apoio teológico para esta pantomima...
Como "um abismo chama outro abismo"...
"Um
abismo chama outro abismo, ao ruído das tuas catadupas; todas as tuas
ondas e as tuas vagas têm passado sobre mim". (Salmos 42:7)
Já
em 1217,o papa Honório III,já decretara " a elevação e adoração da
hóstia".Em 1360, instituiu-se a "procissão da hóstia sob o pálio".
E,mais recentemente,a seita do papa tem se prostrado "em adoração
perpétua" a um pão vulgar,hipoteticamente divinizado pelas palavras
"consacratórias" de um sacerdote pecador!
A
hóstia,sua festa visionária e sua adoração só foram "oficializadas"
pelo Concílio de Trento,em sua décima terceira sessão,em 1551. Para não
fugir à regra,o Cânon VI,dessa mesma sessão, anatematiza a todos aqueles
que se negarem a prestar a "adoração eucarística"! Vade retro! (Moysés
Magno).
Revellati Online
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