Anencéfalos: Judiciário Libera Aborto
Através da legalização do aborto a nação brasileira perde inescrupulosamente para a lógica cruel desumana. No sentido espiritual, abre brechas para a frieza deliberada do espírito satânico de nazi-fascistas. Por este motivo, a vida perdeu a essência do seu SIGNIFICADO neste apocalipse que nos encontramos em função de um JUDICIÁRIO satanicamente possesso. Os hábitos mundanos penetraram inclusive nas denominações politizadas e encontrou solo para criar raízes demoníacas profundas, extremamente difíceis de serem arrancadas, como veremos posteriormente.
Foi aprovado no dia 12 de abril de 2012, por oito votos a dois, o aborto de bebês anencéfalos, pelo Supremo Tribunal Federal. A vida foi silenciada e impiedosamente esmagada por não ter uma AUTORIDADE CRISTÃ – bancada evangélica – que a defendesse. A ‘justiça’ brasileira conseguiu dar o primeiro e primordial passo para todas as posteriores práticas criminosas até hoje condenadas pela lucidez humana baseada no modelo familiar saudável.
A sociedade, diante de tamanha desgraça pública, esboçou algumas reações e grupos feministas foram às ruas, em Brasília, festejar e expressar toda sua satisfação. Alguns cristãos se manifestaram no repúdio à prática, mas como vimos, a população como um todo, composta hoje por cristãos em sua maioria (de acordo com pesquisas realizadas pelo IBGE), emudeceu diante da liberação abortista.
Como se isso já não fosse uma grande derrota para o povo cristão que luta pelo direito à vida, esta semana um grupo de pastores protestantes liberais ligados à Federação Internacional de Planejamento Familiar (conhecida pela sigla IPPF, a maior empresa multinacional de abortos do mundo), comoveu os cristãos da Califórnia, EUA, ao lançar uma “campanha de oração” a favor do aborto e da sua milionária indústria). Sinto uma extrema vergonha de denominar isso de cristianismo.
De fato o evangelho de Cristo jamais irá deixar de ser em sua essência o puro amor e a única verdade e, o genuíno povo cristão jamais desertará das terras que a gerou, mas sinto que a partir desta torpe legalização, muitos sofrerão grande maldição divina, apesar do nosso Deus irar-se tardiamente. Obviamente, para o Nosso Senhor, a vida é o Seu próprio sangue derramado na Cruz do Calvário por nós. Ele não deixará impune ao ver cada bebê sendo ceifado.
Como resultado dessa aprovação diabólica, teremos mudanças sociais muito bruscas, que de forma quase silenciosa já enlodaram as paredes que sustentam a sociedade de bem e que luta pela vida. Atualmente, nossos hospitais públicos continuam com serviços precários: não temos vagas nem leitos, o número de funcionários é insuficiente para atender a grande demanda e muitos aparelhos de exames estão sem funcionamento.
O povo morre a míngua, mas questões como estas - de cunho abortista - foram apressadamente votadas para que os mesmos hospitais pudessem diagnosticar a criança com ‘precisão’, que até então para eles, é apenas uma ‘coisa’, visto que ainda não nasceu. Por falar em coisa, outro dia os noticiários estavam dizendo que se fosse encontrada condição na Lua para que houvesse uma célula, isso indicaria a possibilidade da presença de vida fora do nosso planeta Terra. O mesmo sentido se perde quando temos a união de dois gametas: o feminino e o masculino formando um pequeno ser, o chamado feto. Eu me pergunto: o que seria a vida debatida tão fervorosamente pelo STF?
O SUS têm como projeto, disponibilizar 95 hospitais para o aborto de anencéfalos em todo o país. Os mesmos hospitais que permitem suas gestantes voltarem para casa sem consulta de pré-natal marcada para o próximo mês, sem previsão de marcação de exames básicos e sem vagas para o magnífico momento do nascimento de seu filhinho.
As universidades fazem parte de outra questão amedrontadora: o que irão acrescentar em conhecimento à grade estudantil? Posso até imaginar: curso de diagnósticos e critérios para interrupção da gestação de anencéfalos; práticas abortistas - I e II; métodos salinos, esquartejadores, medicamentosos e para sucção de fetos - I, II e III. Gostaria de saber como será o destino dos integrantes da equipe de saúde que se recusarem a concluir tal prática assassina.
Não quero imaginar médicos que realizam veladamente o assassinato de milhares de vidas inocentes, emitindo diagnósticos favoráveis a tal prática em troca de favorecimento financeiro. Se “enquadrando”, portanto, dentro da legalidade.
Um outro problema desencadeado será o desafio dos psicólogos, como é o caso de Marisa Lobo. A profissional ficou conhecida no meio evangélico e nos demais por sofrer perseguição do Conselho Regional de Psicologia por não negar a sua fé. Abaixo segue um relato impressionante de Marisa:
“O efeito do aborto voluntário da gravidez provoca na mulher“dores emocionais ignoradas” pelos que querem promover o aborto como um direito.
Aborto pode ser um mal emocional muito maior do que concluir a gestação, ainda que difícil. A questão não envolve apenas religião, moral e sim saúde mental, tão importante para o desenvolvimento saudável dessa mulher e de sua família.
Uma mulher, frente à escolha de fazer ou não o aborto, vive sentimentos ambivalentes, angustiantes, a mulher fica vulnerável a transtornos psicológicos, a dores emocionais tão profundas que podem levá-la a escolhas erradas como, por exemplo, uso de substância psicoativa (drogas), lícitas e ou ilícitas, como forma de aliviar suas dores emocionais.
Tenho ao longo dos meus 15 anos de profissão acompanhado casos de mulheres que fizeram aborto voluntário em sua juventude e vida adulta, que hoje após muitos anos ainda lembram com detalhes e sofrem com culpa expressada em seu rosto. Mulheres que tem alucinações auditivas, em particulares, ouvem choro de crianças. Mulheres que ao ver recém nascidos choram, que desenvolveram raiva de recém nascidos e total rejeição é outro fator importante a se considerar.Uma paciente teve problemas sexuais em relação ao marido por mais de 25 anos, por conta de um aborto influenciado por ele, que na época ainda era seu namorado.Quando o aborto é involuntário, embora haja sofrimento, a mãe não conviverá com a dor da culpa, pois esta, embora a mãe se sinta culpada por algum tempo, não é consciente e não tem responsabilidade da mãe.
Quanto ao aborto de anencéfalo, muitas mães podem desenvolver uma dor e culpa ainda maior, pois sentem que estão rejeitando uma criança por causa de seu defeito. De qualquer forma um aborto é traumático, e pode ser responsável por dores e transtornos psíquicos irreversíveis. Não podemos esquecer que este ser, esta criança, tem um pai, pode ter um irmão, enfim, uma família, e não podemos achar que somente a mulher terá problemas emocionais com esta interrupção voluntária.” (Fonte)
Casos como o de Vitória de 2 anos e 3 meses, já conhecida em todo o Brasil devido ao exemplo de luta e superação familiar, serão praticamente extintos. Quantas crianças não terão o direito de sentir o toque de sua mãe talvez por apenas algumas horas ou dias? Aliás, estas mães que geram crianças assim foram denominadas pelos juízes deste país de ‘câmaras mortuárias’.
Para a medicina o feto anencéfalo não pode ser considerado como um natimorto cerebral. Para muitos médicos “o sofrimento dos pais não justifica a interrupção da gestação. Nestes casos, o feto tem um comprometimento severo de um órgão muito importante, mas não pode ser classificado como um indivíduo que está em morte encefálica. Estudos mostram que todos os bebês com anencefalia possuem respiração espontânea, e mais de 50% conseguem mamar, sugar e deglutir o leite. Já os pacientes com morte encefálica não deglutem nem a saliva e não têm movimento ocular. Não é compreensível como um profissional de saúde pode defender a interrupção e uma gestação apenas com base na má formação do feto. Casos de crianças anencéfalas que sobreviveram após o parto são relevantes, mas o mais importante é que aquela criança está doente e precisa de tratamento. Ela não perde o direito à vida porque está doente. Ao contrário do que dizem outros especialistas, os riscos para a mãe na gestação de bebês anencéfalos não é tão alto. Uma gravidez de gêmeos pode ser bem mais perigosa. O problema do acúmulo de líquido amniótico, que é comum em casos em que a malformação é diagnosticada, pode ser tratado com a técnica de punção.” (Fonte)
Hoje em dia já está provado por especialistas que o trauma da interrupção da gestação acaba sendo maior do que o de levá-la adiante: “o sofrimento da mulher que carrega por nove meses um bebê anencéfalo não dá para se comparar com o trauma pós aborto que essas mulheres carregam. Podem marcar toda a sua vida por questões gravíssimas na área psicológica e emocional.” (Fonte)
Concluindo, a escolha de extirpar uma vida do útero materno venceu e o amor à vida foi sufocado. Por conta disso, vemos o quanto nossa sociedade adormeceu e permitiu que a INjustiça deste país, com seus conceitos satânicos, invadisse o nosso meio cristão. Até os denominados evangélicos não suportaram a idéia de se liberar amor a uma criança nascida com malformação. Uma coisa é certa: só dá amor quem recebeu amor e vive o amor de Cristo. Esta é a verdadeira e inesgotável fonte deste poderoso sentimento.
Precisamos entender que em qualquer situação, se uma criança é abortada, sendo ela saudável ou não, Deus irá cobrar o sangue definitivamente derramado. Não há na Bíblia, qualquer referência que apóie o aborto. Deus nos ama desde o ventre materno e assiste tudo desde a nossa concepção até o momento de nossa morte. Ele nos deu o sopro vital, centelha essencial para nossa primeira divisão celular. Não somos descartáveis para Deus, mas os senhores que deveriam fazer justiça, acabam por cometer um grande erro tirando o direito à vida. Não percebem que o que é gerado no útero é o ser ativo que determina uma série de reações bioquímicas perfeitamente estruturadas dentro de envoltório placentário que o mantém perfeitamente protegido. Tirar o direito desta criança de nascer, acaba por dar margem à futura seleção de raças, extinção de bebês com qualquer defeito e assim, a uma sociedade preconceituosa. Hitler pensava assim, pretendia organizar uma raça pura, a raça ariana.
Dar amor a uma criança saudável é perfeitamente compreensível, mas amar incondicionalmente um feto com malformação ainda em seu ventre é ser a imagem e semelhança de Cristo em seus próprios atos. Ora, não foi assim que o amor e a graça imerecidos de Jesus alcançaram a todos nós quando o Senhor passou pelo sofrimento da Cruz do Calvário?
“Pois possuíste os meus rins; cobriste-me no ventre de minha mãe.
Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra.
Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia.
E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grandes são as somas deles!
Se as contasse, seriam em maior número do que a areia; quando acordo ainda estou contigo.
O Deus, tu matarás decerto o ímpio; apartai-vos portanto de mim, homens de sangue.”
Salmos 139:13-19
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