A Cabala Secreta — Parte 1
Autor: Stanley K. Monteith, abril de 2010.
Como a natureza humana não muda, os registros da história estão repletos de planos malignos e conspirações brutais. O mal sempre foi uma parte normal da vida neste mundo. Antes de ler sobre os esquemas sediciosos atuais, considere as seguintes escrituras, pois elas explicam bem o tempo em que vivemos:
"Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno." [1 João 5:19].
"Por que se amotinam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o SENHOR e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas." [Salmos 2:1-3].
"... O que parece não ser conhecido por ninguém é que essa sociedade secreta foi criada por Cecil Rhodes e por seu principal curador, Lord Milner, e continua a existir até hoje." — Professor Caroll Quigley, mentor do ex-presidente Bill Clinton, The Anglo-American Establishment, Prefácio, pág. ix [1].
"Enquanto o Conselho das Relações Internacionais é distintamente nacional em sua composição, a Comissão Trilateral é internacional... Ela tem o objetivo de ser o veículo para a consolidação multinacional dos interesses bancários e comerciais por meio da tomada do controle do governo político dos EUA." — Senador Barry Goldwater, em seu livro With No Apologies, pág. 280 [2]. "Alguns até acreditam que somos parte de uma cabala secreta, que trabalha contra os melhores interesses dos Estados Unidos, caracterizando minha família e eu como 'internacionalistas' e de conspirar com outros no exterior para criar uma estrutura política e econômica global mais integrada — um mundo unificado, por assim dizer. Se esta é a acusação, então sou culpado, e tenho orgulho disso." [Ênfase adicionada; David Rockefeller, fundador e presidente honorário da Comissão Trilateral, em Memoirs, pág. 405. [3].
A maioria das pessoas sabe que algo está seriamente errado no país, mas não compreende a causa do problema ou o que pode ser feito para remediar a situação. Por que existem de 20 a 25 milhões de pessoas desempregadas nos EUA? Por que o governo não impõe as leis de imigração? Por que o governo concede incentivos fiscais a empresas que transferem suas fábricas para o exterior e terceirizam os empregos? Quem é responsável pela recessão econômica que está paralisando o país?
Tratarei dessas questões nesta e nas cartas mensais subsequentes da Radio Liberty. Se você ler todas elas, descobrirá que: - Os EUA são controlados por uma cabala secreta.
- A cabala está transferindo os empregos, fábricas e a riqueza para outros países.
- A cabala está implementando a proposta 10A da Carta da Terra. [NT: Distribuição de renda entre os países.].
Se os EUA são controlados por uma cabala secreta, por que ninguém até hoje disse isso ao povo americano? Os membros das organizações secretas controlam a maior parte dos órgãos da mídia e se um comentarista ou escritor mencionar a cabala secreta, ou permitir que alguém a discuta, ele perderá seu emprego, será colocado em uma lista negra e nunca mais conseguirá trabalhar na mídia novamente.
Muitos anos atrás, um bem-conhecido apresentador de um programa de rádio em San Francisco me disse que não podia dizer aquilo que acreditava em seu programa, porque se dissesse a verdade, seria demitido. Recentemente, almocei com o editor de um jornal importante e ele me disse que não pode escrever aquilo em que acredita; ele é obrigado a escrever aquilo que lhe mandam escrever.
Gary Webb, um ganhador do Prêmio Pulitzer por jornalismo investigativo e que trabalhou para o San Jose Mercury News, escreveu uma série de artigos sobre o envolvimento da CIA no tráfico e distribuição de drogas. O jornal confirmou as informações e publicou os artigos, mas várias semanas mais tarde, alguém contactou o editor do jornal e lhe disse para demitir Gary Webb e colocá-lo em uma lista negra. Como resultado, Gary Webb não conseguiria um emprego em nenhum outro jornal nos EUA. Várias semanas mais tarde ele cometeu suicídio dando dois tiros na sua cabeça para garantir que morreria. [4].
Esta situação existe nos Estados Unidos há mais de cem anos.
John Swinton foi editorialista do The New York Times de 1860 a 1870. Quando discursou para um grupo de jornalistas em um clube em Nova York, em 12 de abril de 1883, ele disse o seguinte:
"Não existe imprensa independente neste país, a não ser nas pequenas cidades do interior. Todos nós sabemos disto. Nenhum de vocês aqui se atreveria a escrever suas opiniões honestas e, se fizessem isso, sabem que elas nunca seriam publicadas. Recebo 150 dólares por semana para manter minhas opiniões honestas fora do jornal para o qual trabalho. Outros aqui recebem salários similares para fazerem coisas similares. Se eu permitisse que opiniões honestas fossem impressas em uma edição do meu jornal, como Otelo, antes de vinte e quatro horas, o cargo que ocupo seria extinto... Somos prostitutos intelectuais." [5].
Muito pouco mudou desde aquele tempo, exceto o fato que os membros da cabala secreta controlam mais veículos da mídia e desenvolveram métodos mais sofisticados para controlar a realidade da população.
Em raras ocasiões, um membro corajoso da mídia tenta expor a influência da cabala secreta. Richard Harwood trabalhou para o The Washington Post por 22 anos e, durante esse tempo, escreveu aquilo que lhe mandaram escrever, mas depois de se aposentar, ele escreveu um artigo intitulado "Jornalistas da Classe Governante" que expôs a influência totalitária do Conselho das Relações Internacionais (o CFR). Por que isto é importante? É importante porque o CFR é uma das principais "organizações de fachada" para a cabala secreta que controla este país. Em 30 de outubro de 1993, Richard Harwood escreveu: "O presidente é membro. Assim também seu Secretário de Estado, o Subsecretário de Estado e mais cinco outros funcionários do mais alto escalão no Departamento de Estado, além do assessor jurídico. O Assessor de Segurança Nacional do presidente e o vice-Assessor são membros. O diretor da CIA (Agência Central de Inteligência), como todos os diretores anteriores, e o presidente da Junta de Assessoria em Inteligência Externa são membros. O Secretário de Defesa, três funcionários do mais alto escalão e pelo menos quatro secretários assistentes são membros. Os secretários dos Departamentos de Habitação, Desenvolvimento Urbano, Interior, Saúde e Serviços Humanos, e o homem que chefia as relações públicas da Casa Branca, David Gergen, são membros, junto com o presidente da Câmara dos Representantes e o líder da maioria do Senado." [6].
Se as informações de Richard Harwood estão corretas, por que o povo americano não percebe que o CFR controla o governo do país? Esse artigo foi publicado em uma página da capa de trás do Washington Post, mas não foi mencionado no rádio ou na televisão e nunca foi citado por outros jornais. Um destino similar é dado a toda tentativa de expor a existência da cabala secreta.
Se você quiser confirmar o fato que a maior parte dos principais veículos de mídia pertence às "organizações de fachada" afiliadas com a cabala secreta, isto é, com a Comissão Trilateral, o CFR e os Bilderbergers, deve ler o livro do professor Ben Bagdikian, The New Media Monopoly (O Novo Monopólio da Mídia), porque ele identifica as cinco ou seis corporações internacionais que controlam 90% dos principais veículos de mídia nos Estados Unidos, [7] e também deve ler Membership List of the Brotherhood of Darkness, compilada pela Radio Liberty, ou o livro de Robert Gaylon Ross, Who's Who of the Elite [8]. As principais corporações são:
- Time Warner (AOL) — Comissão Trilateral
- Bertelsmann — Comissão Trilateral
- Viacom (CBS) — Conselho das Relações Internacionais (CFR)
- Disney (ABC) — CFR
- GE-Comcast (NBC) — CFR
- Fox News — pertence ao barão da mídia Rupert Murdoch, CFR.
O que é a Comissão Trilateral? O que é o CFR? Quem controla essas organizações? De onde elas vieram? Qual é o objetivo delas?
Antes que você possa compreender a resposta para essas questões, precisa aprender o propósito e objetivo da sociedade secreta fundada por Cecil Rhodes em 1891, pois o CFR, os Bilderbergs e a Comissão Trilateral são descendentes dessa organização secreta.
O professor Caroll Quigley foi um dos historiadores mais importantes do século passado; ele lecionou em Princeton e em Harvard antes de aceitar se transferir para a Universidade de Georgetown. O professor Quigley acidentalmente descobriu a sociedade secreta de Cecil Rhodes. Ele a investigou por vinte anos, examinou seus registros secretos e escreveu dois livros sobre o movimento. O primeiro livro, The Anglo-American Establishment (O Sistema de Poder Anglo-Americano), foi completado em 1949 ou 1950, mas foi suprimido durante trinta anos. O segundo livro, Tragedy and Hope: A History of the World in Our Time (Tragédia e Esperança: Uma História do Mundo no Nosso Tempo), foi suprimido por 6-8 anos, mas ambos estão disponíveis agora. Como o professor Quigley ficou sabendo da sociedade secreta? Sir Alfred Zimmern foi membro do círculo interno do Grupo, de 1910 a 1922, porém se desiludiu e gradualmente se afastou do movimento. Vinte e quatro anos mais tarde, Sir Zimmern conheceu o professor Quigley e lhe contou sobre o Grupo, porém lhe fez prometer que não revelaria a fonte das informações.
Como sei que isto ocorreu? Visitei a Universidade de Georgetown em 1980 e li as cartas que Carroll Quigley escreveu para Alfred Zimmern e as cartas que recebeu em resposta, bem como centenas de outras cartas e documentos. Além disso, o livro The Anglo-American Establishment menciona o fato que Alfred Zimmern foi membro do círculo mais interno da sociedade secreta de 1910 a 1922, porém não o revelou como a fonte das informações.
O segundo livro de Carol Quigley, Tragedy and Hope, relata as origens da sociedade secreta de Cecil Rhodes. Aqui está um excerto:
"Até 1870 não havia a cadeira de História da Arte em Oxford, mas naquele ano... John Ruskin foi nomeado para ocupar a cadeira. Ele sacudiu Oxford como um terremoto, não tanto porque falava sobre as artes, mas também porque falava sobre o império e as massas sofridas de pessoas na Inglaterra e, acima de tudo, porque falava sobre todas essas três coisas como questões morais. Até o fim do século 19, as massas empobrecidas nas cidades inglesas viviam em privação, ignorância e criminalidade, de forma muito parecida como Charles Dickens retratou em seus livros. Ruskin falava para os estudantes de Oxford como membros de uma classe privilegiada e governante. Ele lhes dizia que eles eram possuidores de uma tradição magnífica de educação, beleza, respeito às leis, liberdade, decência e auto-disciplina, porém essa tradição não poderia ser salva, e não merecia ser salva, a não ser que pudesse ser estendida às classes baixas na própria Inglaterra e para as massas humanas em todo o mundo. Se essa preciosa tradição não fosse estendida para essas duas grandes maiorias, a minoria inglesa da classe alta seria eventualmente sufocada por essas maiorias e a tradição seria perdida. Para evitar isso, a tradição precisava ser estendida às massas e ao império." [10].
A mensagem do professor Ruskin apelava ao idealismo de muitos dos rapazes que assistiam às aulas, mas não eles não perceberam que John Ruskin estava profundamente envolvido no ocultismo ou que eles estavam sendo recrutados para um programa sinistro que eventualmente destruiria o Império Britânico e a base cristã da civilização ocidental. [11].
Embora o professor Quigley tenha sido um dos principais historiadores do século 20, estou certo que ele não estava ciente das implicações espirituais das aulas de John Ruskin, ou da força espiritual que guiou os eventos que se seguiram.
O professor Quigley continuou:
"A mensagem de Ruskin teve um impacto sensacional. Sua aula inaugural foi anotada à mão e por extenso por um estudante chamado Cecil Rhodes, que manteve aquela transcrição consigo durante trinta anos. Rhodes... explorou avidamente as minas de diamantes e ouro na África do Sul, chegou a ocupar o cargo de primeiro-ministro da Colônia do Cabo... contribuía com dinheiro para os partidos políticos, controlava assentos no Parlamento tanto na Inglaterra quanto na África do Sul, procurou conquistar uma faixa de território britânico atravessando a África, desde o Cabo da Boa Esperança até ao Egito e ligar esses dois extremos por uma linha de telégrafo e, posteriormente, pela Estrada de Ferro Cabo-Cairo. Rhodes inspirou e obteve o suporte dedicado para seus objetivos de outros indivíduos na África do Sul e na Inglaterra. Com suporte financeiro de Lord Rothschild e de Alfred Beit, ele conseguiu monopolizar as minas de diamantes da África do Sul com a De Beers Consolidated Mines e construir uma grande empresa de mineração de ouro — a Consolidated Gold Fields. [12].
Como Cecil Rhodes adquiriu toda essa riqueza? Lord Rothschild forneceu a maior parte dos fundos que Rhodes usou para adquirir as minas de diamantes e de produção de ouro da África do Sul. Por que Rothschild forneceu o dinheiro? Cecil Rhodes era um maçom e Lord Rothschild estava profundamente envolvido no ocultismo. Por que isto é importante? É importante porque muitos dos homens que acumularam grande riqueza naquele tempo eram maçons, ou estavam envolvidos no ocultismo, e a mesma situação existe hoje.
Quando examinei os escritos do professor Carroll Quigley em 1980, encontrei uma cópia da "Confissão de Fé" de Cecil Rhodes. O documento foi escrito em 1873 e dizia:
"A ideia que vinha e dançava diante dos olhos como fagulhas finalmente se estruturou como um plano. Por que não formar uma sociedade secreta com o único propósito de estender o Império Britânico e colocar todo o mundo não-civilizado sobre o domínio britânico para a recuperação dos Estados Unidos e para fazer do povo anglo-saxão um único Império?" [13].
Cecil Rhodes queria colocar "todo o mundo não-civilizado sob o domínio britânico" e queria unir o mundo.
O professor Quigley continuou:
"Em meados de 1890, Rhodes tinha uma receita pessoal de pelo menos um milhão de libras esterlinas por ano (na época, cerca de cinco milhões de dólares) que era gasta com tanta liberalidade para seus misteriosos propósitos que ele geralmente ficava negativo em sua conta bancária. Esses propósitos se centravam em seu desejo de federar os povos de língua inglesa e colocar todas as porções habitáveis do mundo sob seu controle. Para esse propósito, Rhodes deixou parte de sua grande fortuna para criar a Bolsa Acadêmica Rhodes, na Universidade de Oxford, de modo a propagar a tradição da classe governante inglesa por todo o mundo de língua inglesa, como Ruskin queria."
"Entre os discípulos mais dedicados de Ruskin em Oxford estava um grupo de amigos íntimos que incluia Arnold Toynbee, Alfred (mais tarde Lord) Milner, Arthur Glazebrook, George... Parkin, Phillip Lyttelton Gell, e Henry... Birchenough. Estes ficaram tão impressionados por Ruskin que dedicaram o resto de suas vidas para implementar suas ideias. Um grupo similar de homens na Universidade de Cambridge... também foi despertado pela mensagem de Ruskin e dedicou suas vidas para estender o Império Britânico e melhorar a condição das massas urbanas da Inglaterra como duas partes de um projeto que eles chamavam de 'extensão da ideia de fala inglesa'..."
"Essa associação foi formalmente estabelecida em 5 de fevereiro de 1891, quando Rhodes e Stead organizaram a sociedade secreta com a qual Rhodes sonhava há dezesseis anos. Nessa sociedade secreta, Rhodes seria o líder, Stead, Brett (Lord Esher) e Milner formariam um comitê executivo; Arthur (Lord) Balfour, (Sir) Harry Johnston, Lord Rothschild, Albert (Lord) Grey, e outros eram listados como membros em potencial de um 'Círculo de Iniciados'; ao mesmo tempo, haveria um círculo mais externo conhecido como 'Associação dos Auxiliadores' (mais tarde organizados por Milner como a Organização da Mesa Redonda)." [14].
Como o professor Quigley aprendeu os detalhes da formação da sociedade secreta de Cecil Rhodes? Cecil Rhodes e William Stead organizaram a sociedade secreta em 5 de fevereiro de 1891, porém vários anos mais tarde, Stead foi excluído por ter discordado dos esforços de Rhodes de incitar a Guerra dos Bôeres. Como resultado, William Stead descreveu a formação da sociedade secreta em seu diário, e escreveu vários artigos sobre a organização secreta.
O professor Quigley escreveu dois livros sobre a sociedade secreta de Cecil Rhodes. Ele completou o manuscrito de The Anglo-American Establishment em 1949 ou 1950, mas a cabala controlava a maior parte das principais editoras nos Estados Unidos, de modo que o professor Quigley não conseguiu que seu livro fosse publicado. Quando examinei os escritos do professor Quigley na Universidade de Georgetown, em 1980, descobri uma cópia parcial do manuscrito, porém o texto completo do livro não estava disponível. The Anglo-American Establishment foi publicado no ano seguinte (1981), quatro anos após a morte do professor Quigley. Na página inicial do livro ele escreveu:
"As Bolsas Acadêmicas Rhodes, estabelecidas pelos termos do sétimo testamento de Cecil Rhodes, são conhecidas por todos. O que não é amplamente conhecido é que Rhodes, em cinco testamentos anteriores, deixou sua fortuna para formar uma sociedade secreta que deveria se dedicar à preservação e expansão do Império Britânico."
"Além disso, o que não parece ser conhecido por ninguém é que essa sociedade secreta foi criada por Rhodes e por seu principal curador, Lord Milner, e continua a existir até hoje."
"Com toda a certeza, essa sociedade secreta não é uma coisa de criança, como a Ku Klux Klan, e não tem trajes secretos, apertos de mão secretos, ou senhas secretas. Ela não precisa de nada disso, pois seus membros se conhecem muito bem. Ela provavelmente não tem juramentos de guardar segredo, nem qualquer procedimento formal de iniciação. Entretanto, ela existe e realiza encontros secretos, que são presididos pelo membro mais velho presente." [15].
Inicialmente, o núcleo interno da sociedade secreta era chamado de "Círculo dos Iniciados", a segunda camada era a "Associação dos Auxiliadores"; de 1901 a 1910, a terceira camada era chamada de "Jardim da Infância de Milner", e de 1910 a 1920 foi chamada de "Mesa Redonda", ou "O Grupo" [16]. No ano seguinte (1921), a cabala estabeleceu o Conselho das Relações Internacionais (CFR) nos Estados Unidos e filiais do Instituto Real das Relações Internacionais (RIIA, de Royal Institute of International Affairs) nas nações da Comunidade Britânica. [17]. Cinquenta e dois anos mais tarde (em 1973), o movimento secreto estabeleceu a Comissão Trilateral. O que eles conseguiram fazer? Os membros da sociedade secreta incitaram a Guerra dos Bôeres, precipitaram e prolongaram a Primeira Guerra Mundial, orquestraram a Segunda Guerra Mundial, transferiram a Europa Oriental e a China para os comunistas, fizeram os EUA e a Grã-Bretanha lutarem em uma guerra sem vitória na Coreia e uma guerra sem vitória no Vietnã, destruíram a infraestrutura do Afeganistão e do Iraque, e a extensão moderna do movimento secreto está tentando precipitar uma guerra com o Irã e com o mundo islâmico. [18]. Por que eles querem precipitar uma guerra? Eles acreditam que o caos gerado pela crise financeira e o sofrimento causado pela guerra vindoura forçará as nações a abrirem mão da soberania nacional. Henry Kissinger já declarou: "A alternativa a uma nova ordem internacional é o caos." [19]. Esta tem sido a busca das sociedades secretas ao longo do tempo. Este foi o intento da sociedade secreta de Cecil Rhodes e é o objetivo da Comissão Trilateral, do CFR e dos Bilderbergs hoje. [20].
O senador Barry Goldwater advertiu o povo americano sobre o perigo representado pelo CFR e pela Comissão Trilateral em 1979 quando escreveu:
"Enquanto o Conselho das Relações Internacionais é distintamente nacional em sua composição, a Comissão Trilateral é internacional... Ela tem o objetivo de ser o veículo para a consolidação multinacional dos interesses bancários e comerciais por meio da tomada do controle do governo político dos EUA." [21].
A Comissão Trilateral e o CFR controlam os EUA hoje? Sim. Entre 1979 e 2008, todos os presidentes e/ou vice-presidentes dos EUA foram membros da Comissão Trilateral: Jimmy Carter, Walter Mondale, George H. W. Bush, Bill Clinton, Al Gore e Dick Cheney. Além disso, durante o período de vinte e um anos (antes de 2009), seis de oito presidentes do Banco Mundial foram membros da Comissão Trilateral, oito de dez Representantes Comerciais dos EUA foram membros da Comissão Trilateral, sete de doze Secretários de Estado foram membros da Comissão Trilateral, nove dos doze Secretários de Defesa foram membros da Comissão Trilateral, e a maioria dos outros cargos-chave nas administrações, tanto de presidentes republicanos ou democratas, foram ocupados por membros do CFR. [22]. Atualmente, membros da Comissão Trilateral ocupam 11 ou 12 cargos-chave na Administração Obama, e a maior parte dos outros cargos-chave é ocupada por membros do CFR.
A cabala secreta existe atualmente? Sim! David Rockefeller, presidente honorário do CFR, fundador e presidente honorário do Capítulo Norte-Americano da Comissão Trilateral, declarou (em seu livro Memoirs):
"Alguns até acreditam que somos parte de uma cabala secreta, que trabalha contra os melhores interesses dos Estados Unidos, caracterizando minha família e eu como 'internacionalistas' e de conspirar com outros no exterior para criar uma estrutura política e econômica global mais integrada — um mundo unificado, por assim dizer. Se esta é a acusação, então sou culpado, e tenho orgulho disso." [23; ênfase adicionada].
Nas cartas dos próximos meses, explicarei por que existem de 20-25 milhões de trabalhadores desempregados nos EUA, por que o governo federal concede incentivos fiscais para empresas que transferem suas fábricas para o exterior e a causa da atual recessão econômica.
Não posso dizer o que está para acontecer no futuro, mas temo que os Estados Unidos em breve se envolverão em uma guerra contra o Irã e que haverá caos nas ruas das cidades do país. O que você pode fazer? Pode copiar e distribuir cópias desta carta, pode continuar seus esforços de educar as pessoas e tentar levá-las a um relacionamento pessoal com nosso Senhor Jesus Cristo. Esta é nossa arma principal, porque:
"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos; e assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal." [2 Coríntios 4:7-11].
Deus, nosso auxílio no passado.
Nossa esperança nos anos por vir!
Nosso abrigo na tempestade,
E nossa morada perpétua. Sob as sombras do teu trono
Teus santos habitam seguros.
Suficiente é teu braço somente
E nossa defesa é certa! [24]. Barbara e eu agradecemos seu suporte fiel e também suas orações. Em Cristo, Stanley Monteith. Outros Artigos Relacionados e Complementares
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1. Carroll Quigley, The Anglo-American Establishment, Books in Focus, 1981, Prefácio, ix. 2. Barry Goldwater, With No Apologies, William Morrow and Company, New York, 1979, pág. 280. 3. David Rockefeller, Memoirs, Random House, New York, 2002, pág. 405. 4. http://en.wikipedia.org/wiki/Gary_Webb 5. http://www.modernhistoryproject.org/mhp/ArticleDisplay.php?Article=FedReserveCon 6. Richard Harwood, "Ruling Class Journalists," The Washington Post, 30/10/1993, pág. A21. 7. Ben H. Bagdikian, The New Media Monopoly, Beacon Press, Boston, págs. 27-54. 8. Robert Gaylon Ross, Sr., Who's Who of the Elite, RIE Press, Spicewood, Texas, 2000. Veja também: Membership List of The Brotherhood of Darkness — disponível na Radio Liberty. 9. Carroll Quigley, The Anglo-American Establishment, op. cit. pág. 5. 10. Carroll Quigley, Tragedy and Hope: A History of the World In Our Time, The Macmillan Company, New York, 1966, pág. 130. 11. https://secure.gn.apc.org/members/www.bilderberg.org/phpBB2/viewtopic.php?p=5317&s. 12. Tragedy and Hope, op. cit., pág. 130. 13. http://www.uoregon.edu/~kimball/Rhodes-Confession.htm 14. Tragedy and Hope, op. cit., pág. 130. 15. Carroll Quigley, The Anglo-American Establishment, op. cit., Prefácio, ix. 16. Ibidem, pág. 4. 17. Tragedy and Hope, op. cit., págs. 951-952. 18. Stanley Monteith, Syllabus: Iraq: The Untold Story, Disponível na Radio Liberty. Veja também http://www.newyorker.com/archive/2006/04/17/060417fa_fact. Veja também http://www.cato-at-liberty.org/2010/01/17/israel-us-danger-war-iran/. 19. http://www.nytimes.com/2009/01/12/opinion/12iht-edkissinger.1.19281915.html?_r=1&pa 20. http://www.jeremiahproject.com/newworldorder/nworder07.html 21. Barry Goldwater, op. cit. 22. http://www.espada.eti.br/obama-trilateral.asp 23. David Rockefeller, op. cit. 24. Hino "O God, Our Help In Ages Past", letra de Isaac Watts e música de William Croft, http://www.hymntime.com/tch/htm/o/g/o/ogohiap.htm
Autor: Stanley K. Monteith (Radio Liberty em http://www.RadioLiberty.com)
Data da publicação: 24/11/2010
Transferido para a área pública em 7/12/2011
Revisão: http://www.TextoExato.com
A Espada do Espírito : http://www.espada.eti.br/cabala-1.asp
A Cabala Secreta — Parte 2
Autor: Stanley Monteith, maio de 2010.
Em seu livro fascinante, Brotherhood of Darkness (A Irmandade das Trevas), o Dr. Monteith destaca as raízes ocultistas (Teosofia, Maçonaria, Rosa-Cruz, Caveira e Ossos, etc.) da "cabala secreta". Os dois vídeos indicados a seguir apresentam evidência recente do progresso estratégico obtido pela cabala. A planejada "consciência" de Kissinger envolve a remoção da verdade bíblica — que é considerada um obstáculo e vista com desdém, para que a nova unidade espiritual seja alcançada:
1) Henry Kissinger e a Nova Ordem Internacional — 2007: "... temos de produzir, junto com os outros países, uma consciência diferente daquilo que é uma Ordem Mundial... Acho que ao fim deste governo (Bush) com todas as turbulências — e no início do próximo — poderemos realmente testemunhar a criação de uma nova ordem." (2) Kissinger fala mais sobre Obama e a Nova Ordem Internacional — 2009: "Paradoxalmente, este momento de crise é também um momento de grande oportunidade... Você começa convertendo o mundo inteiro para uma filosofia política... Cada país terá de mitigar seu puro interesse nacional a favor das necessidades globais... Um país não pode apenas procurar seus próprios interesses mesquinhos..." "A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade." [2 Tessalonicenses 2:9-12].
Caro amigo da Radio Liberty:
"Se uma nação espera ser ignorante e livre, em um estado de civilização, ela espera aquilo que nunca existiu e nunca existirá." [1; Thomas Jefferson, em uma carta ao coronel Charles Yancey, em 6 de janeiro de 1816.].
"O comprometimento de Cecil Rhodes com uma conspiração para estabelecer o Governo Mundial foi registrado em uma série de testamentos descritos por Frank Aydelotte em seu livro American Rhodes Scholarships." [2; Gary Allen, em None Dare Call It Conspiracy, pág. 79.].
"As implicações na apresentação do governador Rockefeller se tornaram propostas concretas levadas adiante pela mais recente cabala internacional de David Rockefeller, a Comissão Trilateral. Enquanto o Conselho das Relações Internacionais é distintamente nacional em sua composição, a Comissão Trilateral é internacional... Ela tem o objetivo de ser o veículo para a consolidação multinacional dos interesses bancários e comerciais por meio da tomada do controle do governo político dos EUA." — Senador Barry Goldwater, em seu livro With No Apologies, pág. 280 [3]. "Alguns até acreditam que somos parte de uma cabala secreta, que trabalha contra os melhores interesses dos Estados Unidos, caracterizando minha família e eu como 'internacionalistas' e de conspirar com outros no exterior para criar uma estrutura política e econômica global mais integrada — um mundo unificado, por assim dizer. Se esta é a acusação, então sou culpado, e tenho orgulho disso." [Ênfase adicionada; David Rockefeller, fundador e presidente honorário da Comissão Trilateral, em Memoirs, pág. 405. [4].
Iniciei minha carta do mês de abril de 2010 fazendo quatro perguntas:
- Por que existem de 20 a 25 milhões de pessoas desempregadas nos EUA?
- Por que o governo federal não impõe as leis de imigração?
Por que o governo concede incentivos fiscais a empresas que transferem suas fábricas para o exterior e terceirizam os empregos?
- Quem é responsável pela recessão econômica que está paralisando o país?
A vasta maioria das pessoas não pode responder a essas questões porque há um esforço consciente de esconder a verdade. Se você quiser saber a causa do elevado nível de desemprego, ou por que o governo federal não impõe as leis de imigração, precisa reconhecer o fato que existem somente duas explicações possíveis para toda a situação. O problema ocorreu por acidente (a visão acidental da história), ou foi planejado (a visão conspiracional da história). Gary Allen e Larry Abraham propuseram esse conceito em seu livro None Dare Call It Conspiracy. [NT: Leia a resenha aqui.] Os autores afirmaram que os principais eventos são planejados e o Conselho das Relações Internacionais (CFR) era (e é) uma "fachada" para uma sociedade secreta que controla o mundo. [5]. Gary Allen concluiu seu manuscrito em 1971, mas não conseguiu encontrar um editor porque os membros do Conselho das Relações Internacionais controlavam a maior parte das editoras nos EUA naquele tempo e não queriam que o público tomasse conhecimento de sua organização. [6]. Como resultado, ele imprimiu dez milhões de exemplares de seu livro e fez a distribuição por remessa direta e por meio de outros canais.
Milhões de pessoas leram None Dare Call It Conspiracy nos anos 1970s e tomaram conhecimento da sociedade secreta que criou o Conselho das Relações Internacionais. Milhares de exemplares ficaram inicialmente disponíveis nos sebos, mas gradualmente desapareceram porque (suspeito) a Irmandade das Trevas comprou os exemplares e os destruiu sistematicamente. É muito difícil encontrar um exemplar desse livro nos sebos hoje. Quando escrevi esta carta, a livraria virtual Amazon tinha 14 exemplares novos ou usados da edição em brochura. O que aconteceu com os outros dez milhões de exemplares?
A Irmandade das Trevas suprime livros hoje? Certamente que sim. Se uma de suas editoras lançar um livro que revela a verdade, o livro é recolhido e os exemplares são destruídos.
Durante a maior parte do século 20, se um editor independente lançasse um livro que expusesse o CFR, a editora dele era comprada e o livro era suprimido. Isso aconteceu com o livro do professor Quigley, Tragedy and Hope: A History of the World in Our Time. A Irmandade das Trevas comprou a editora Macmillan e "acidentalmente destruiu" as chapas da primeira metade do livro. [7]. Algo similar aconteceu com Kiss The Boys Goodbye, de Monica Jensen Stevenson. Monica me contou que alguém comprou a editora que republicou seu livro e "acidentalmente" picotou 5.000 exemplares. [8].
Em várias ocasiões, a Irmandade das Trevas incentivou pessoas a entrarem com ações judiciais por difamação contra as editoras que publicavam livros que expunham "a conspiração". Isso aconteceu com a editora que publicou o segundo livro de Monica Jensen Stevenson e com a editora que publicou o livro The Expendable Elite, do Ten-Cel. Daniel Marvin. [9].
Nos anos recentes, a situação mudou. Milhões de pessoas ouvem diariamente programas de rádio alternativos e estão cientes dos esforços subversivos da Irmandade das Trevas de estabelecer um governo mundial, o que é importante, pois:
"Se uma nação espera ser ignorante e livre, em um estado de civilização, ela espera aquilo que nunca existiu e nunca existirá." [10].
Thomas Jefferson redigiu estas palavras em 1816 e elas continuam sendo verdadeiras hoje. Para permanecermos livres, precisamos expor a força espiritual tenebrosa (a Irmandade das Trevas) que controla nosso país.
O livro de Gary Allen, None Dare Call It Conspiracy, ainda é uma das melhores fontes de informações sobre a origem do movimento subversivo que controla os Estados Unidos, porém não discute a Comissão Trilateral ou a força espiritual que energiza os esforços de unir o mundo.
Gary Allen e Larry Abraham escreveram:
"O compromisso de Cecil Rhodes com uma conspiração para estabelecer o Governo Mundial foi registrado em uma série de testamentos descritos por Frank Aydelotte em seu livro American Rhodes Scholarships. Aydelotte escreveu:"
"Os sete testamentos feitos por Cecil Rhodes entre seus 24 e 46 anos (Rhodes morreu aos 48 anos) constituem um tipo de autobiografia espiritual... Melhores conhecidos são o primeiro (o Testamento da Sociedade Secreta...) e o último, que estabeleceu as Bolsas Acadêmicas Rhodes..."
"Em seu primeiro testamento, Rhodes declara seu objetivo ainda mais especificamente: 'A extensão do domínio britânico sobre o mundo... a fundação de um poder tão grande que dali para a frente torne as guerras impossíveis e promova os interesses da humanidade.'"
A 'Confissão de Fé' amplia esses ideais. O modelo para essa sociedade secreta proposta foi a Ordem dos Jesuítas, embora ele também mencione os maçons." [11].
Quem foi Frank Aydelotte, e por que ele é muito importante hoje? Frank Aydelotte foi um Acadêmico Rhodes, foi presidente da Associação dos Curadores Rhodes, e escreveu um livro intitulado The Vision of Cecil Rhodes (A Visão de Cecil Rhodes). As seguintes informações foram extraídas desse livro:
"Os sete testamentos feitos por Cecil Rhodes entre seus 24 e 46 anos constituem um tipo de autobiografia espiritual. Embora não contenham referências aos eventos de sua vida, refletem a parte mais importante dela, seus ideais e aspirações e o desenvolvimento de suas ideias sobre como essas aspirações poderiam ser melhor concretizadas... Os mais conhecidos são o primeiro (o Testamento da Sociedade Secreta, escrito enquanto ele ainda era um estudante da graduação), e o último, que estabeleceu as Bolsas Acadêmicas Rhodes. A mudança gradual no pensamento de Rhodes, que o levou a desistir de seu plano de uma sociedade secreta e se voltar para um plano novo e maior de educação internacional, pode ser rastreada nesses interessantes documentos." [12].
Esta passagem é muito importante. Frank Aydelotte afirma que Cecil Rhodes 'desistiu de seu plano de uma sociedade secreta', porém Frank Aydelotte sabia que isso não era verdade, pois chefiou o braço americano do movimento globalista por muitos anos. Ele também foi um membro do Conselho das Relações Internacionais (CFR) que foi (e é) uma "fachada" para o Grupo da Mesa Redonda (de Lord Milner), e a Mesa Redonda era (e é) uma "fachada" para a Associação dos Auxiliadores, o círculo mais interno da sociedade secreta de Cecil Rhodes. [13].
Como sabemos que Cecil Rhodes criou uma sociedade secreta e que a influência desse movimento existe até hoje?
- Cecil Rhodes discutiu a sociedade secreta em sua "Confissão de Fé". [14].
Cinco dos sete testamentos deixados por Cecil Rhodes mencionam o fato que ele queria estabelecer uma sociedade secreta. O sexto testamento de Rhodes não menciona a sociedade secreta porque ela foi organizada em 1891. [15].
- William Stead escreveu sobre a sociedade secreta após ser excluído da organização. [16].
- Cecil Rhodes escreveu uma carta para William Stead que menciona "a nossa sociedade".
O escritor H. G. Wells descreveu a organização em um livro de ficção intitulado The New Machiavelli (O Novo Maquiavel). [17].
- Frederic Howe se encontrou com vários membros do Jardim da Infância de Milner em 1919. [18].
O Grupo de Milner (a sociedade secreta) e seus correspondentes americanos organizaram o Instituto Real das Relações Internacionais (RIIA) e o Conselho das Relações Internacionais (CFR). [19].
- Alfred Zimmern foi membro da sociedade secreta de 1910 a 1922. [20].
O professor Quigley "a estudou por vinte anos e obteve permissão, durante dois anos, no início dos anos 1960, de examinar os documentos e registros secretos." [21].
- Em 1980, examinei os escritos do professor Quigley e encontrei os registros das reuniões secretas.
- A grande mídia escondeu a existência do CFR até aproximadamente o ano 2000.
David Rockefeller organizou a Comissão Trilateral em 1973, após Gary Allen ter exposto o CFR em 1972.
- O movimento suprimiu a publicação dos livros do professor Quigley.
Segundo o professor Quigley:
"Esta sociedade já foi chamada de vários nomes. Durante a primeira década ela era chamada de 'sociedade secreta de Cecil Rhodes', ou 'o sonho de Cecil Rhodes'. Na segunda e na terceira década de sua existência, ela foi conhecida como 'Jardim de Infância de Milner' (1901-1910) e como 'Grupo da Mesa Redonda' (1910-1920). Desde 1920, ela tem sido chamada de vários nomes, dependendo da fase de suas atividades que estava sendo examinada. Ela foi chamada de 'turma do Times', 'turma de Rhodes', 'turma da Chatham House', 'grupo do Colégio de Todas as Almas', e 'o conjunto de Cliveden'." [22].
O professor Quigley discutiu o homem que liderou o contingente americano do movimento globalista:
"Naquele tempo, o presidente do Swarthmore College era Frank Aydelotte, o membro mais importante do Grupo de Milner nos Estados Unidos desde a morte de George Louis Beer. O Dr. Aydelotte era um dos Acadêmicos Rhodes originais, e frequentou o Brasenose College (na Universidade de Oxford) de 1905-1907. Ele foi presidente do Swarthmore College de 1921 a 1940; é o secretário americano dos Curadores de Rhodes desde 1918; é presidente da Associação Americana dos Acadêmicos Rhodes desde 1930; é curador da Fundação Carnegie desde 1922; e é membro do Conselho das Relações Internacionais há muitos anos. Em 1937, junto com três outros membros do Grupo de Milner, ele recebeu da Universidade de Oxford o título honorário de Doutor em Direito Civil." [23].
Frank Aydelotte descreveu o incidente que mudou a vida de Cecil Rhodes e que modelou o mundo em que vivemos hoje:
"Dois dos biógrafos de Rhodes, que o conheciam mais intimamente, Sir Herbert Baker e Sir James McDonald, acreditam que Rhodes encontrou a inspiração para aquele seu grande sonho nos ensinos de John Ruskin..." [24].
O professor Ruskin proclamava: [Observe aqui a referência que ele faz ao "melhor sangue setentrional", o que lembra as raízes ocultistas do racismo nazista.]
"Há um destino que agora é possível para nós — o mais elevado já colocado diante de uma nação para ser aceito ou rejeitado. Ainda não somos degenerados racialmente; somos uma raça misturada com o melhor sangue setentrional. Não somos dissolutos em temperamento, mas ainda temos a firmeza para governar e a graça para obedecer. Uma religião da pura misericórdia nos foi ensinada, que agora precisamos trair, ou aprender a defender cumprindo..."
"E isto é aquilo que ela precisa fazer ou perecer; ela precisa encontrar colônias o mais rápido que puder, formada por seus homens mais valorosos e dignos; tomando todo terreno frutífero desperdiçado em que possa colocar seus pés e ali ensinar esses seus colonos que a virtude principal deles deverá ser a fidelidade ao seu país." [25].
O conceito serviu de inspiração para Cecil Rhodes. Ele anotou as palavras de John Ruskin à mão e por extenso e as carregou consigo durante o restante de sua vida. Frank Aydelotte continou:
"Em um documento curiosamente franco e sem reservas, 'A Confissão de Fé', que ele redigiu no tempo aproximado em que fez seu primeiro testamento, em 1877, Rhodes delineia o grande propósito de sua vida: [26] Ele escreveu: '... tornar-me útil ao meu país... Se tivéssemos retido a América, haveria no presente momento muitos outros milhões de ingleses vivos.'" [27].
Frank Aydelotte omitiu a seção da "Confissão de Fé" de Rhodes que dizia:
"A ideia que vinha e dançava diante dos olhos como fagulhas finalmente se estruturou como um plano. Por que não formar uma sociedade secreta com o único propósito de estender o Império Britânico e colocar todo o mundo não-civilizado sobre o domínio britânico para a recuperação dos Estados Unidos e para fazer do povo anglo-saxão um único Império? Que sonho! Porém, ele ainda é provável e possível." [28].
Frank Aydelotte continuou:
"Em seu primeiro testamento Rhodes declara seu objetivo de forma ainda mais específica: 'A extensão do domínio britânico por todo o mundo, o aperfeiçoamento de um sistema de emigração a partir do Reino Unido e de colonização por súditos britânicos de todas as terras em que os meios de vida são alcançáveis por energia, trabalho e iniciativa e, especialmente a ocupação por colonos britânicos de todo o continente africano, da Terra Santa, do Vale do Eufrates, das ilhas de Chipre e Cândia, de toda a América do Sul, das ilhas do Pacífico que ainda não pertencem à Grã-Bretanha, e de todo o Arquipélago Malaio, do litoral da China e do Japão, a recuperação final dos Estados Unidos da América como uma parte integral do Império Britânico... e, finalmente, a fundação de um poder tão grande que daqui para a frente torne as guerras impossíveis e promova os melhores interesses da humanidade." [29].
Cecil Rhodes afirmava querer "a fundação de um poder tão grande que daqui para a frente torne as guerras impossíveis", mas isto não era verdade. Cecil Rhodes e Alfred Milner (o Alto Comissário Britânico na África do Sul) precipitaram a Guerra dos Bôeres porque queriam expandir o Império Britânico. O Exército britânico amargou 100 mil baixas na guerra e mais de vinte e oito mil mulheres e crianças afrikaners passaram fome e/ou morreram de febre tifóide nos campos de concentração de Milner. Rhodes e Milner queriam que a carnificina continuasse, porém o Parlamento Britânico interveio e interrompeu a guerra brutal.
Como você pode confirmar essas informações?
- O livro do professor Quigley, Tragedy and Hope: A History of the World in Our Time, tem um excelente seção sobre a Guerra dos Bôeres.
- O livro The Boer War, de Thomas Pakenham, é uma excelente fonte de informações.
- O livro The Anglo-American Estabishement, também do professor Quigley, contém a carta que Cecil Rhodes escreveu para William Stead durante a Guerra dos Bôeres:
"Esta é a maldição que será fatal para nossas ideias — a insubordinação. Você não acha que isto é muita desobediência de sua parte? Como pode nossa Sociedade funcionar se cada um se colocar como o único juiz daquilo que deve ser feito? Olhe para a situação. Somos três aqui na África do Sul... Eu, Milner e Garrett, todos os quais aprenderam política com você. Nós é que estamos no local, e somos unânimes em declarar que esta guerra é necessária. Você nunca esteve na África do Sul, porém... se lança em uma violenta oposição à guerra." [30].
Cecil Rhodes morreu antes do fim da guerra, mas a carnificina sem sentido não deteve os membros da sua sociedade secreta porque a maioria deles estava profundamente envolvida no ocultismo. Alfred Milner (Lord Milner) herdou a riqueza de Cecil Rhodes. Ele assumiu a liderança da sociedade secreta, passou a controlar o fundo que financiava a Bolsa Acadêmica Rhodes, e levou milhares de rapazes à Universidade de Oxford para aprenderem a importância do governo mundial.
Nas Partes 3 e 4 contarei como o Grupo de Milner (a sociedade secreta) precipitou a Primeira Guerra Mundial e criou a Segunda Guerra Mundial.
Lembre-se das palavras que Horatio Spafford escreveu em 1873, ao passar pela região do oceano onde tinha, pouco tempo antes, perdido suas quatro filhas em um naufrágio: [31].
Sou Feliz
(1)
Se paz a mais doce me deres gozar,
Se dor a mais forte sofrer,
Oh, seja o que for, tu me fazes saber
Que feliz com Jesus sempre sou. Sou feliz com Jesus!
Sou feliz com Jesus, meu Senhor! (2)
Embora me assalte o cruel Satanás,
E ataque com vis tentações,
Oh, certo eu estou, apesar de aflições,
Que feliz eu serei com Jesus! (3)
Meu triste pecado, por meu Salvador.
Foi pago de um modo cabal;
Valeu-me o Senhor, oh, mercê sem igual!
Sou feliz! Graças dou a Jesus! (4)
A vinda eu anseio do meu Salvador;
Em breve virá me levar
Ao céu, onde vou para sempre morar
Com remidos na luz do Senhor!
Espero que estas palavras o sustentem nos tempos difíceis que estão à frente. Barbara e eu agradecemos seu suporte fiel e também suas orações. Em Cristo, Stanley Monteith.
"Pois ouvi a murmuração de muitos, temor havia ao redor; enquanto juntamente consultavam contra mim, intentaram tirar-me a vida. Mas eu confiei em ti, SENHOR; e disse: Tu és o meu Deus." [Salmo 31:14-15].
Notas Finais
- John Bartlett, Familiar Quotations, Little, Brown and Company, Boston, 1980, pág. 389.
- Gary Allen, None Dare Call it Conspiracy, Concord Press, Rossmoor, CA, 1971, pág. 79.
- Barry Goldwater, With No Apologies, William Morrow and Company, New York, 1979, pág. 280.
- David Rockefeller, Memoirs, Random House, New York, 2002, pág. 405.
- Gary Allen, op. cit., págs. 1-10.
- http://www.textfiles.com/survival/media.txt.
- Entrevista "Professor Quigley: Secret Government", fita de áudio ou CD disponível na Radio Liberty.
- Entrevista, "Monica Jensen Stevenson, Only One Returned", fita ou CD disponível na Radio Liberty.
- Comunicação pessoal com Monica Jensen Stevenson e com o Ten-Cel. Daniel Marvin.
- John Bartlett, op. cit.
- Gary Allen, op. cit. pág. 79.
- Frank Aydelotte, The Vision of Cecil Rhodes, Geoffrey Cumberlege, Oxford University Press, pág. 1.
- Carroll Quigley, The Anglo-American Establishment, Books in Focus, 1981, pág. 283.
- http://www.uoregon.edu/~kimball/Rhodes-Confession.htm
- Frank Aydelotte, op. cit., págs. 1-10.
- Carroll Quigley, The Anglo-American Establishment, op. cit., págs. 35-39.
- H. G. Wells, The New Machiavelli, John Lane The Bodley Head, Vigo St., London, págs. 340-341.
- Frederic C. Howe, The Confessions of a Reformer, Charles Scribner's Sons, New York, 1925, pág. 295.
- Carroll Quigley, Tragedy and Hope: A History of the World In Our Time, Macmillan, 1966, págs. 951-952.
- Carroll Quigley, The Anglo-American Establishment, op. cit., pág. 5.
- Carroll Quigley, Tragedy and Hope, op. cit., pág. 950.
- Anglo-American Establishment, op. cit., pág. 4.
- Ibidem, pág. 283.
- Frank Aydelotte, op. cit., págs. 2-3.
- Ibidem, págs. 3-4.
- Ibidem, págs. 4.
- Ibidem.
- http://www.uoregon.edu, op. cit.
- Frank Aydelotte, op. cit., págs. 5.
- Carroll Quigley, The Anglo-American Establishment, op. cit., págs. 35.
- http://www.cyberhymnal.org/htm/i/t/i/itiswell.htm.
A Cabala Secreta — Parte 3
Autor: Stanley Monteith, junho de 2010.
Leia aqui a Parte 1 Parte 2 Caro amigo da Radio Liberty:
"Uma elite global emergiu das últimas décadas e tem um poder muito mais vasto do que qualquer outro grupo no planeta... Que esse grupo existe é indisputável. Chefes de estado, presidentes-executivos das maiores empresas do mundo, barões da mídia, bilionários ativamente envolvidos em seus investimentos, empreendedores da tecnologia, potentados do petróleo, administradores de fundos de hedge, investidores em empresas de participações, comandantes militares dos mais altos escalões, alguns líderes religiosos selecionados, um punhado de escritores, cientistas e artistas renomados, e até líderes terroristas e mestres no crime, atendem aos critérios acima para participação como membros... Identifiquei mais de 6.000 pessoas que se qualificam." [1; David Rothkopf, Superclass: The Global Power Elite and the World They Are Making, 2008, prefácio.].
"Fazemos a guerra para que possamos viver em paz." [2; Aristóteles, 384-322 AC.].
"Em seu primeiro testamento Rhodes declara seu objetivo de forma ainda mais específica: 'A extensão do domínio britânico por todo o mundo, o aperfeiçoamento de um sistema de emigração a partir do Reino Unido e de colonização por súditos britânicos de todas as terras em que os meios de vida são alcançáveis... e, finalmente, a fundação de um poder tão grande que daqui para a frente torne as guerras impossíveis e promova os melhores interesses da humanidade." [3; Frank Aydelotte, The Vision of Cecil Rhodes, pág. 5].
"Somos agradecidos ao Washington Post, ao The New York Times, à revista Time e a outras excelentes publicações cujos diretores participaram de nossos encontros e respeitaram suas promessas de discrição por quase quarenta anos... Teria sido impossível para nós desenvolver nosso plano para o mundo se tivéssemos ficado expostos sob a luz brilhante da publicidade durante todos esses anos... o mundo está agora mais sofisticado e preparado para marchar rumo ao governo mundial que nunca mais conhecerá a guerra, mas somente a paz e a prosperidade para toda a humanidade." — Declaração atribuída a David Rockefeller, em um discurso proferido em um encontro do grupo Bilderberg em 1991.
"A guerra é, no melhor das hipóteses, barbarismo... Sua glória é uma grande bobagem. Somente aqueles que nunca dispararam um tiro nem ouviram os gritos e gemidos dos feridos é que pedem mais sangue, mais vingança e mais desolação. A guerra é um inferno." [5; Declaração atribuída ao general William Sherman, 1879.].
Existem quatro questões importantes que você deve estar preparado para responder:
- Por que o mundo está mudando?
- Por que os EUA participaram da Primeira Guerra Mundial, da Segunda Guerra Mundial, da Guerra da Coreia, da Guerra do Vietnã e da Primeira Guerra do Golfo?
- Por que os EUA estão lutando no Oriente Médio hoje?
- Quem financia o movimento terrorista islâmico?
(1) Por que o mundo está mudando? Porque um grupo pequeno de homens e mulheres dirige o curso dos eventos mundiais. David Rothkopf é membro do CFR. Ele foi diretor-gerente da consultoria Kissinger and Associates, e conhece os homens e mulheres que governam o mundo. Ele escreveu:
"Uma elite global emergiu das últimas décadas e tem um poder muito mais vasto do que qualquer outro grupo no planeta... Que esse grupo existe é indisputável. Chefes de estado, presidentes-executivos das maiores empresas do mundos, barões da mídia, bilionários ativamente envolvidos em seus investimentos, empreendedores da tecnologia, potentados do petróleo, administradores de fundos de hedge, investidores em empresas de participações, comandantes militares dos mais altos escalões, alguns líderes religiosos selecionados, um punhado de escritores, cientistas e artistas renomados, e até líderes terroristas e mestres no crime, atendem aos critérios acima para participação como membros... Identifiquei mais de 6.000 pessoas que se qualificam." [6].
Por que Rothkopf escreveu um livro sobre a "elite global" e por que o Sistema publicou, promoveu e distribuiu um livro que expõe a classe governante? Acredito que eles quiseram desviar a atenção do público do Conselho das Relações Internacionais, dos Bilderbergs, da Comissão Trilateral e de outras organizações ocultistas que dirigem o curso dos assuntos internacionais. Após David Rothkopf ganhar a confiança dos leitores, ele ridiculariza as pessoas que acreditam que a Comissão Trilateral seja uma organização subversiva; ele escreveu:
"A Comissão Trilateral é uma piada — disse um ex-membro bastante zombador, que foi uma autoridade do governo em várias administrações republicanas. A Comissão é formada por um grupo de pessoas que foram influentes no passado, mas que não têm mais poder algum, exceto o de se reunir para se sentirem um pouquinho mais importantes pelo fato de terem se reunido.'" [7].
Ele deixa de mencionar o fato que entre 1977 e 2008:
- Todo presidente e/ou vice-presidente dos EUA foi membro.
- Seis de oito presidentes do Banco Mundial foram membros.
- Oito de dez Representantes Comerciais dos EUA foram membros.
- Sete de doze Secretários de Estado foram membros.
- Nove de doze Secretários de Defesa foram membros.
- Pelo menos onze pessoas-chave na administração Obama são membros atualmente. [8].
Será que todas essas pessoas somente "foram influentes no passado"?
(2) Por que os EUA participaram da Primeira Guerra Mundial, da Segunda Guerra Mundial, da Guerra da Coreia, da Guerra do Vietnã e da Primeira Guerra do Golfo?
O propósito da Primeira Guerra Mundial foi estabelecer a Liga das Nações e dar fim às guerras. O propósito da Segunda Guerra Mundial foi estabelecer a Organização das Nações Unidas e dar fim às guerras. A Guerra da Coreia, a Guerra do Vietnã e a Primeira Guerra do Golfo tiveram o propósito de estabelecer o domínio dos EUA e dar fim às guerras.
(3) Por que os EUA estão lutando no Oriente Médio hoje?
Acredito que o conflito atual no Oriente Médio seja um prelúdio para uma guerra muito maior (a Terceira Guerra Mundial), que terá o propósito de dar fim às guerras. O conceito não é novo; Aristóteles disse:
"Fazemos a guerra para que possamos viver em paz." [9].
(4) Quem financia o movimento terrorista islâmico?
Antes dos ataques de 11/9/2001, o movimento terrorista islâmico era financiado principalmente pela Arábia Saudita, pelo Paquistão e pela CIA. [10]. No tempo presente, os EUA financiam o Paquistão. O governo paquistanês financia seu Exército, que por sua vez financia a Agência Militar de Inteligência (a ISI), e a ISI financia o movimento terrorista islâmico. A ISI também é financiada pela CIA. [11]. Por que os EUA financiam um movimento terrorista que está matando soldados americanos no Afeganistão atualmente?
Esta série de cartas da Radio Liberty trata da cabala secreta que controla os EUA e do esforço dela para unir o mundo. Este era o objetivo das antigas sociedades secretas, das religiões de mistério, da Cabala, dos gnósticos, dos Cavaleiros Templários, da Maçonaria e dos Illuminati, mas eles invariavelmente fracassaram. Então, em 1877, um rapaz chamado Cecil Rhodes criou um plano que está sendo bem-sucedido e, se Deus não intervir, o movimento ocultista estabelecerá um governo mundial.
A inspiração de Cecil Rhodes veio de John Ruskin, que lecionava na Universidade de Oxford. Ruskin estava profundamente envolvido com o ocultismo. [12]. O financiamento para Cecil Rhodes veio (principalmente) de Lord Rothschild, que também estava envolvido no ocultismo. Cecil Rhodes comprou a maior parte das minas de ouro e diamantes na África do Sul, acumulou uma fortuna e usou seu dinheiro para financiar uma sociedade secreta e o Fundo de Bolsas Acadêmicas Rhodes. [13]. Cecil Rhodes ingressou na Maçonaria e fez os juramentos necessários. [14]. O plano de Rhodes foi modificado após sua morte, mas o objetivo não mudou. Cecil Rhodes queria unir o mundo. [15]. Frank Aydelotte liderou o Grupo de Milner (o contingente norte-americano da sociedade secreta) durante a primeira metade do século 20. Em seu livro, The Vision of Cecil Rhodes, ele reproduziu parte do primeiro testamento de Rhodes. Frank Aydelotte escreveu:
"Em seu primeiro testamento Rhodes declara seu objetivo de forma ainda mais específica: 'A extensão do domínio britânico por todo o mundo, o aperfeiçoamento de um sistema de emigração a partir do Reino Unido e de colonização por súditos britânicos de todas as terras em que os meios de vida são alcançáveis... e, finalmente, a fundação de um poder tão grande que daqui para a frente torne as guerras impossíveis e promova os melhores interesses da humanidade." [16].
Como Cecil Rhodes buscou seu objetivo? Ele precipitou a Guerra dos Bôeres porque queria criar um mundo pacífico. O que aconteceu? O Exército britânico amargou 100 mil baixas e entre 18-28 mil mulheres e crianças morreram nos campos de concentração, e vastas regiões da África do Sul foram destruídas. [17].
O livro Tragedy and Hope, do professor Caroll Quigley, descreve os eventos que ocorreram naquele tempo e devemos observar que eventos similares estão ocorrendo hoje.
"Por volta de 1895, a República do Transvaal apresentava um sério problema. Todo o controle político estava nas mãos dos bôeres, que eram uma minoria racista e rural de jecas leitores da Bíblia, enquanto toda a riqueza econômica estava nas mãos de uma maioria violenta e agressiva de estrangeiros (os uitlanders), a maioria dos quais vivia na nova cidade de Johannesburgo. Os uitlanders, que eram duas vezes mais numerosos que os bôeres e possuíam dois terços das terras e noventa por cento da riqueza do país, estavam impedidos de participar da vida política e de se tornarem cidadãos (exceto após 14 anos de residência) e estavam irritados por uma série de pequenas alfinetadas e extorsões (como alíquotas diferenciadas na tributação, um monopólio da dinamite, e restrições no transporte) e por rumores que o presidente do Transvaal, Paul Kruger, estava fazendo intrigas para obter algum tipo de intervenção e proteção da Alemanha." [18].
O professor Quigley se referiu aos bôeres como "uma minoria racista e rural de jecas leitores da Bíblia", por que eles eram cristãos, muitos eram pobres, e o professor Quigley apoiava o esforço de Cecil Rhodes de unir o mundo. Quigley também escreveu o seguinte (na pág. 950) de Tragédia e Esperança:
"Tenho conhecimento da operação dessa rede porque a estudei durante vinte anos, e tive permissão por dois anos, no início dos anos 60, para examinar seus documentos e registros secretos. Não tenho aversão a essa rede ou à maioria de suas metas e, por um longo período da minha vida, tenho estado próximo dela e de muitos de seus instrumentos. Eu me opus, tanto no passado quanto em tempos recentes, a algumas de suas políticas, mas em geral, minha principal divergência de opinião é que ela deseja permanecer desconhecida, e eu acredito que seu papel na história é relevante o bastante para se tornar conhecido." [19].
O professor Quigley continuou:
"Neste ponto em 1895, Rhodes traçou seus planos para derrubar o governo de Kruger por meio de um levante em Johannesburgo, financiado por ele e por Beit, e chefiado por seu irmão Frank Rhodes, Abe Bailey e outros apoiadores, seguido por uma invasão do Transvaal por uma força liderada por Jameson a partir de Bechuanalândia (NT: atual Botsuana) e da Rodésia." [20].
Cecil Rhodes subornou autoridades públicas e fez vários membros de sua sociedade secreta ocuparem cargos-chave no governo inglês porque queria suporte para a vindoura revolução em Johannesburgo e a invasão do Transvaal. [21].
O professor Quigley escreveu:
"Flora Shaw usou o jornal The Times para preparar a opinião pública na Inglaterra, enquanto que Albert Grey [um membro da sociedade secreta de Rhodes — editor] e outros, negociaram com o Secretário Colonial, Joseph Chamberlain, o suporte oficial que seria necessário. Infelizmente, quando a revolta se enfraqueceu em Johannesburgo, Jameson atacou mesmo assim, em um esforço de reativá-la e foi facilmente capturado pelos bôeres. As autoridades públicas envolvidas negaram envolvimento com o plano, proclamaram sua surpresa com o evento e conseguiram proteger a maior parte dos participantes na investigação parlamentar que ocorreu em seguida." [22].
Coisas similares ocorreram nos EUA.
- A investigação do Congresso do ataque japonês a Pearl Harbor escondeu a verdade.
- A Comissão Warren escondeu a verdade sobre o assassinato do presidente Kennedy.
- A Comissão 9/11 escondeu a verdade sobre os ataques terroristas em 11/9/2001.
O professor Quigley continuou:
"Rhodes foi impedido apenas temporariamente... Durante quase dois anos, ele e seus amigos permaneceram quietos, aguardando a tempestade acontecer. Em seguida, eles começaram a agir novamente. Propaganda, a maior parte dela verdadeira, sobre a difícil situação dos uitlanders na República do Transvaal inundou a Inglaterra e a África do Sul, por parte de Flora Shaw, W. T. Stead, Edmund Garrett e outros..." [23].
Cecil Rhodes reconhecia a importância da mídia. Flora Shaw escrevia para o jornal The Times (em Londres), W. T. Stead publicava o The Pall Mall Gazette e Review of Reviews, que eram lidos em todo o Império Britânico, e Edmund Garrett publicava The Cape Times, o principal jornal da África do Sul.
Cecil Rhodes fez Alfred Milner (o segundo em comando na sociedade secreta) ser indicado como Alto Comissário Para a África do Sul, e precipitou a Guerra dos Bôeres. O professor Quigley escreveu:
"Milner foi feito Alto Comissário Para a África do Sul (em 1897); Brett [um dos quatro membros fundadores da sociedade secreta de Rhodes — editor] trabalhou para ganhar a confiança da monarquia para se tornar seu principal assessor político durante um período de mais de vinte e cinco anos (ele escrevia cartas quase diariamente para aconselhar o rei Eduardo durante seu reinado, de 1901-1910." [24].
Uma situação similar existiu nos Estados Unidos. O coronel Edward Mandell House conheceu Woodrow Wilson em 1911, conquistou sua confiança, controlou a administração do presidente Wilson de 1913-1918, e influenciou outros líderes mundiais durante aquele período de tempo. [25].
Quinze anos mais tarde (em 1932), o coronel House conheceu Franklin Delano Roosevelt, conquistou sua confiança e o convenceu a expandir o poder do governo federal; ele foi chamado por alguns de "o mestre oculto do programa New Deal".
Como o coronel House conseguiu controlar os presidentes Wilson e Roosevelt? Ele era um místico e estava profundamente envolvido no ocultismo. [26].
"O coronel House (e outros membros da Consulta), se reuniu com os membros do Grupo de Milner (a sociedade secreta de Cecil Rhodes) em Versalhes e estabeleceu o Conselho das Relações Internacionais, que controlou o governo dos EUA até que David Rockefeller organizou a Comissão Trilateral, em 1973." [27].
O professor Quigley continuou:
"Por meio de um processo cujos detalhes ainda são obscuros, um brilhante e jovem graduado de Cambridge, Jan Smuts, que tinha sido um vigoroso apoiador de Rhodes, que atuou como seu agente em Kimberley até 1895 e que foi um dos membros mais importantes do grupo Rhodes-Milner no período de 1908-1950, foi para o Transvaal e, por uma violenta agitação antibritânica, tornou-se Secretário de Estado daquele país (apesar de ser um súdito britânico) e principal assessor político do presidente Kruger..." [28].
Acredito que Cecil Rhodes enviou Jan Smuts para o Transvaal para precipitar a Guerra dos Bôeres. Como Jan Smuts incitou o conflito? Ele obteve a confiança do presidente Paul Kruger, fez discursos veementes contra o governo britânico, criticou (seu amigo) Alfred Milner, o Alto Comissário Para a África do Sul, tornou-se Secretário de Estado, e convenceu o presidente Kruger que os movimentos de tropas britânicas que estavam ocorrendo prenunciavam a invasão da República do Transvaal. Como resultado, Paul Kruger disse a Jan Smuts para enviar um ultimato a Alfred Milner, e isso precipitou a Guerra dos Bôeres.
Uma situação similar existe no Irã atualmente. O presidente iraniano Mahmoud Ahamadinejad faz declarações ridículas, ameaça Israel, critica veementemente os Estados Unidos, e faz tudo o que pode para fomentar uma guerra contra os EUA, o que destruirá seu país.
O professor Quigley continuou:
"Milner fez movimentos provocativos de tropas na fronteira com os bôeres, apesar dos vigorosos protestos de seu general comandante na África do Sul, que precisou ser removido e, finalmente, a guerra foi precipitada quando Smuts apresentou um ultimato insistindo que os movimentos de tropas britânicas cessassem e quando isso foi rejeitado por Milner." [29].
O agente de Cecil Rhodes, Jan Smuts, escreveu o ultimato que precipitou a Guerra dos Bôeres.
O professor Quigley continua:
"A Guerra dos Bôeres (1899-1902) foi um dos eventos mais importantes na história imperial britânica. A capacidade de 40.000 fazendeiros bôeres de resistirem a um exército britânico dez vezes maior durante três anos, e infligir a esse exército uma série de derrotas ao longo desse período, destruiu a fé no poderio britânico. Embora a República Bôer tenha sido derrotada e anexada em 1902, a confiança na Grã-Bretanha ficou tão abalada que naquele mesmo ano ela assinou um tratado com o Japão que estabelecia que, se qualquer um dos dois países se envolvesse em guerra contra dois inimigos no Extremo Oriente, a outra parte viria em seu auxílio." [30].
O tratado levou à Guerra Russo-Japonesa (1904-1905), em que morreram 130.000 soldados e 20.000 civis.
Por que Cecil Rhodes incitou a Guerra dos Bôeres? Ele queria estabelecer "a criação de um poder tão grande que dali para a frente tornasse impossível as guerras e promovesse os melhores interesses da humanidade".
Oitenta e seis anos após o fim da Guerra Russo-Japonesa, David Rockefeller fez um discurso em uma reunião do Grupo Bilderberg, realizada em Sand, na Alemanha, em que teria dito o seguinte:
"Somos agradecidos ao Washington Post, ao The New York Times, à revista Time e a outras excelentes publicações cujos diretores participaram de nossos encontros e respeitaram suas promessas de discrição por quase quarenta anos... Teria sido impossível para nós desenvolver nosso plano para o mundo se tivéssemos ficado expostos à luz brilhante da publicidade durante todos esses anos... o mundo está agora mais sofisticado e preparado para marchar rumo ao governo mundial que nunca mais conhecerá a guerra, mas somente a paz e a prosperidade para toda a humanidade." [31].
Observe a similaridade entre as palavras no primeiro testamento de Cecil Rhodes e a declaração de David Rockefeller.
Por que o coronel House, J. P. Morgan e os membros da Consulta lançaram os EUA na Primeira Guerra Mundial?
Por que grandes empresas norte-americanas ligadas ao CFR (e outras também) construíram os equipamentos militares que os nazistas usaram durante a Segunda Guerra Mundial? (Tratarei desse assunto na carta do próximo mês).
Por que os EUA lutaram guerras sem o objetivo de alcançar a vitória na Coreia, no Vietnã e no Golfo Pérsico?
Muitos dos homens que controlam a riqueza da nosso país estão envolvidos no ocultismo e servem a Lúcifer, que quer destruir a mais elevada criação de Deus. Precisamos nos opor a eles, pois:
"A guerra é, no melhor das hipóteses, barbarismo... Sua glória é uma grande bobagem. Somente aqueles que nunca dispararam um tiro nem ouviram os gritos e gemidos dos feridos é que pedem mais sangue, mais vingança e mais desolação. A guerra é um inferno." [32; declaração atribuída ao general William Sherman, 1879.].
O poeta inglês Rudyard Kipling escreveu:
Quando as placas do Cambriano estavam se formando,
Prometeram para nós paz perpétua.
Juraram que se entregássemos nossas armas,
As guerras entre as tribos cessariam.
Mas, quando nos desarmamos, eles nos venderam
E nos entregaram amarrados aos nossos inimigos.
E os Deuses do Livro de Caligrafia disseram:
'Fique com o demônio que você já conhece.' [33; Rudyard Kipling, The Gods of the Copybook Headings].
Precisamos alertar a todos sobre o atual esforço de incitar uma guerra contra o Irã e as graves consequências resultantes. Será que as pessoas darão ouvidos às nossas advertências? Nosso trabalho é falar e reconhecer o fato que a batalha é do Senhor, porque:
Meu triste pecado, por meu Salvador.
Foi pago de um modo cabal;
Valeu-me o Senhor, oh, mercê sem igual!
Sou feliz! Graças dou a Jesus! A vinda eu anseio do meu Salvador;
Em breve virá me levar
Ao céu, onde vou para sempre morar
Com remidos na luz do Senhor! [34].
Esta é a maravilhosa promessa que temos! Barbara e eu agradecemos seu suporte fiel e também suas orações. Em Cristo, Stanley Monteith.
Notas Finais
- David Rothkopf, Superclass, Farrar, Straus and Giroux, 2008, Prefácio, pág. xiii-xiv.
- John Bartlett, Familiar Quotations, Little, Brown and Company, 1980, pág. 87.
- Frank Aydelotte, The Vision of Cecil Rhodes, Geoffrey Cumberlege, Oxford University Press, 1946, pág. 5.
- William Grigg, The New American, 10 de fevereiro de 2003, pág. 5
- John Bartlett, op. cit. pág. 579.
- David Rothkopf, op. cit.
- Ibidem, pág.280.
- http://www.espada.eti.br/obama-trilateral.asp.
- John Bartlett, op. cit. pág. 87.
- http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=7713. Veja também http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=7718.
- http://www.presstv.ir/detail.aspx?id=111463§ionid=351020401.
- Frank Aydelotte, op. cit., Veja também https://secure.gn.apc.org/members/www.bilderberg.org/phpBB2/viewtopic.php?p=5317&s...
- Carroll Quigley, Tragedy and Hope: A History of the World in Our Time, Macmillan, 1966, pág.130-131.
- http://www.seekgod.ca/rhodes.htm.
- Frank Aydelotte, op. cit., pág. 3.
- Ibidem, pág. 5.
- Thomas Pakenham, The Boer War, Random House, 1979, pág. 607.
- Carroll Quigley, op. cit., pág. 136-137.
- Ibidem, pág. 950.
- Ibidem, pág. 137.
- Ibidem.
- Ibidem.
- Ibidem.
- Ibidem.
- http://www.seekgod.ca/rhodes.htm.
- Corinne McLaughlin et al, Spiritual Politics, Ballantine Books, pág. 248.
- Frederic Howe, The Confessions of a Reformer, Charles Scribner's Sons, 1925, pág. 295-298. Veja também Carroll Quigley, op. cit., pág. 953. O coronel House era membro do Grupo Americano da Mesa Redonda, que fundou o CFR.
- Carroll Quigley, op. cit., pág.137.
- Ibidem.
- Ibidem, pág. 138.
- William Grigg, op. cit.
- John Bartlett, op. cit., pág. 579
- http://www.kipling.org.uk/poems_copybook.htm
- http://www.cyberhymnal.org/htm/i/t/i/itiswell.htm.
A Cabala Secreta — Parte 4
A Origem da Primeira Guerra Mundial
Autor: Stanley Monteith, julho de 2010.
Leia aqui a Parte 1 Parte 2 Parte 3 Caro amigo da Radio Liberty:
"Somos agradecidos ao Washington Post, ao The New York Times, à revista Time e a outras excelentes publicações cujos diretores participaram de nossos encontros e respeitaram suas promessas de discrição por quase quarenta anos... Teria sido impossível para nós desenvolver nosso plano para o mundo se tivéssemos ficado expostos à luz brilhante da publicidade durante todos esses anos... o mundo está agora mais sofisticado e preparado para marchar rumo ao governo mundial que nunca mais conhecerá a guerra, mas somente a paz e a prosperidade para toda a humanidade." [1; declaração atribuída a David Rockefeller durante o encontro do Grupo Bilderberg em 1991.].
"Uma noite, Sir Edward Grey (ainda não no cargo) fez um discurso advogando a política da Éntente, que não tinha ainda sido adotada pelo governo. Expressei minhas objeções à política de forma muito convincente e apontei para a possibilidade de ela levar à guerra, mas ninguém concordou comigo, de modo que me desliguei do clube. Pode-se ver que iniciei minha oposição à primeira guerra no momento mais precoce possível." [2; Bertrand Russell, The Autobiography of Bertrand Russell, pág. 156].
"Delcasse também tem uma grande parcela de culpa pela Guerra Mundial e Grey [Sir Edward Grey — editor] uma parcela ainda maior, pois foi o líder espiritual da 'política de fazer um círculo ao redor', que ele fielmente levou adiante e trouxe à conclusão, como o 'legado' de seu soberano morto." [3; Kaiser Guilherme II, The Kaiser Memoirs, pág. 257 (1921)].
"Fui informado que um papel importante foi desempenhado na preparação da Guerra Mundial dirigida contra os poderes monárquicos centrais pela política da 'Loja do Grande Oriente' internacional." [4; Ibidem.].
Você está preparado para o período difícil que está à frente? Se quer sobreviver às turbulências futuras, precisa compreender a origem dos conflitos sangrentos do século 20, porque "aqueles que não se lembram do passado estão condenados a repeti-lo". Por que a informação é importante hoje? É importante porque o movimento dissimulado que precipitou a Guerra dos Bôeres, a Primeira Guerra Mundial, a Revolução Russa, a Segunda Guerra Mundial, a tomada da China pelos comunistas, a Guerra da Coreia, a tomada de Cuba pelos comunistas, a Guerra do Vietnã, a Revolução Iraniana, a Primeira Guerra do Golfo e a Segunda Guerra do Golfo, esse grupo que chamo de Irmandade das Trevas, está tentando precipitar uma guerra genocida contra o mundo islâmico. Se conseguirem, levarão este país à bancarrota e destruirão a civilização ocidental.
Por que a Irmandade das Trevas quer incitar uma guerra contra o mundo islâmico? Eles acreditam que o caos resultante dará fim à soberania nacional e unificará o mundo. [5].
David Rockefeller revelou o objetivo da Irmandade das Trevas quando discursou em um encontro do grupo Bilderberg em 1991, em que disse:
"Somos agradecidos ao Washington Post, ao The New York Times, à revista Time e a outras excelentes publicações cujos diretores participaram de nossos encontros e respeitaram suas promessas de discrição por quase quarenta anos... Teria sido impossível para nós desenvolver nosso plano para o mundo se tivéssemos ficado expostos sob a luz brilhante da publicidade durante todos esses anos... o mundo está agora mais sofisticado e preparado para marchar rumo ao governo mundial que nunca mais conhecerá a guerra, mas somente a paz e a prosperidade para toda a humanidade." [6].
Dois jornais franceses publicaram a declaração e Hilaire du Berrier a confirmou, porém a declaração de Rockefeller não apareceu nas publicações americanas porque os homens e mulheres que controlam a mídia dos EUA participam dos encontros do grupo Bilderberg e querem esconder a existência dessa organização subversiva.
David Rockefeller reiterou seu objetivo (o plano da Irmandade das Trevas) em 2002, em sua autobiografia, ao escrever:
"Há mais de um século extremistas ideológicos em ambas as pontas do espectro político pegam incidentes de ampla publicidade, como meu encontro com Castro, para atacar a família Rockefeller pela influência exagerada que eles afirmam que possuímos sobre as instituições políticas e econômicas norte-americanas. Alguns até acreditam que somos parte de uma cabala secreta, que trabalha contra os melhores interesses dos Estados Unidos, caracterizando minha família e eu como 'internacionalistas' e de conspirar com outros no exterior para criar uma estrutura política e econômica global mais integrada — um mundo unificado, por assim dizer. Se esta é a acusação, então sou culpado, e tenho orgulho disso." [7].
Na carta da Radio Liberty de junho/2010, discuti a sociedade secreta de Cecil Rhodes (a Irmandade das Trevas) e seu esforço de unir o mundo. O grupo dissimulado incitou a Guerra dos Bôeres (1899) porque queria expandir o Império Britânico e dar fim às guerras. O Exército Inglês amargou 100 mil baixas, o Exército Bôer perdeu 7 mil homens e entre 18-28 mil mulheres e crianças morreram nos campos de concentração, mas a Irmandade das Trevas venceu aquele conflito e começou a planejar sua próxima guerra. [8].
Se você tentar determinar a causa da Primeira Guerra Mundial, não encontrará uma explicação lógica, pois a Irmandade das Trevas controlava a maior parte dos principais canais de mídia e a verdade. O que, ou quem, foi responsável pela Grande Guerra? O professor Caroll Quigley estudou aquele período e compilou uma lista de nomes dos homens que controlavam o governo britânico naquele tempo. Alguns eram membros da sociedade secreta de Cecil Rhodes. Eles eram imperialistas e todos estavam próximos ao Grupo de Milner.
O professor Quigley escreveu:
"Após a divisão do Partido Liberal em 1886, foram os membros do Bloco de Cecil que se tornaram Unionistas... e, como resultado, o Bloco de Cecil tornou-se cada vez mais uma força política... quase todos os outros membros do Bloco eram Unionistas ou Conservadores. As principais exceções eram os quatro líderes do Partido Liberal... que eram fortes imperialistas: Rosebery, Asquith, Edward Grey e Haldane. Estes quatro apoiaram a Guerra dos Bôeres, tornaram-se cada vez mais antigermânicos, apoiaram a Guerra Mundial em 1914 e estavam próximos do Grupo de Milner política, intelectual e socialmente." [9].
Por que isto é importante? É importante porque a sociedade secreta de Cecil Rhodes (e seus aliados) incitou a Guerra dos Bôeres, e muitos dos mesmos homens (o Grupo de Milner) incitaram a Primeira Guerra Mundial. Alguns eram membros de um clube fechado chamado "Coeficientes", que se reunia regularmente para jantares e discussões; esse clube exerceu um papel importante na política da Grã-Bretanha [10] e havia outros homens que queriam uma guerra. Alguns eram maçons, outros estavam afiliados com o movimento ocultista que permeava o mundo naquele tempo.
O professor Quigley listou os homens que controlavam o governo britânico quando a Grande Guerra teve início:
Lord Robert Cecil. Um rico banqueiro, exerceu diversos cargos importantes no governo britânico durante a Primeira Guerra Mundial; era membro do Clube dos Coeficientes e da sociedade secreta de Cecil Rhodes. [11].
Lord Herbert H. Asquith. Foi primeiro-ministro britânico de 1908-1916; ajudou Sir Edward Grey a precipitar a Primeira Guerra Mundial e era amigo de Lord Milner. Sua mulher, Margareth Asquith, teve um breve relacionamento extraconjugal com Lord Milner e jantava frequentemente com Arthur Balfour, que era um membro da sociedade secreta de Cecil Rhodes. [12].
Sir Edward Grey. Foi ministro britânico das Relações Exteriores de 1905-1916. Planejou o tratado secreto que precipitou a Primeira Guerra Mundial; era membro do Clube dos Coeficientes, era amigo íntimo de Lord Milner e pode ter sido um membro dissimulado da sociedade secreta de Cecil Rhodes. [13].
Visconde Haldane. Foi Secretário de Estado para a Guerra e enviou suprimentos militares para a França antes da Primeira Guerra Mundial. Era membro do Clube dos Coeficientes e amigo íntimo de Lord Milner. [14].
Lord Rosebery. Foi primeiro-ministro de 1894-1895 (durante o ataque de surpresa chefiado por Jameson contra os bôeres na África do Sul). Era casado com a filha de Lord Rothschild e era membro da sociedade secreta de Cecil Rhodes. [15].
Lord Rothschild. Foi um membro fundador da sociedade secreta de Cecil Rhodes; quando renunciou, seu genro (Lord Rosebery) o substituiu. [16].
Lord Alfred Milner. Liderou o movimento dissimulado (a sociedade secreta de Rhodes) após a morte de Cecil Rhodes em 1902. Foi o segundo homem mais poderoso no governo britânico após 1916 (durante os dois últimos anos da Grande Guerra) e era membro do Clube dos Coeficientes. [17].
O que era o Clube dos Coeficientes e por que ele era importante? O livro de H. G. Wells, Experiment in Autobiography, diz:
"O único representante daquele grupo imperialista da Guerra dos Bôeres que já encontrei foi Lord Milner. Ele me pareceu ser um homem de ideias firmes, limitadas por reservas políticas... Eu o conheci em um curioso clube que se reunia para jantares e discussões, o Clube dos Coeficientes, que se reunia uma vez por mês durante a sessão [do Parlamento — editor] entre 1902 e 1908 para discutir o futuro deste nosso Império de perplexidades, promessas e frustrações."
"Em certos aspectos, nosso clube representava algo que parece ter agora desaparecido da vida inglesa contemporânea. Ele tinha os gestos, se não o espírito da livre interrogação. Havia nele uma atmosfera de perguntas. 'O que está acontecendo com o mundo? O que vamos fazer?'" [18].
A maioria dos membros era imperialista e muitos deles queriam outra guerra.
"O clube incluía a mais esquisita diversidade de cérebros. Sua base foi, acredito, sugerida pela mulher de Sidney Webb. Ele foi inaugurado por um encontro no apartamento de Sir Edward Grey e Haldane... em Whitehall Court e a primeira assembleia incluiu elementos incongruentes como Bertrand Russell... Sidney Webb... Leo Maxse (já em 1902 denunciando o Perigo Alemão e exigindo a Grande Guerra)... L. S. Amery e H. J. Mackinder... Posteriormente, eles passaram a ser acompanhados por Lord Robert Cecil, Michael Sadler... Lord Milner, John Hugh Smith, o coronel Repington... e outros." [19].
Os membros eram banqueiros, financistas, líderes militares e socialistas fabianos e controlavam o governo britânico naquele tempo.
H. G. Wells continuou:
"O Império Britânico, eu disse, tinha de ser o precursor de um Estado-mundial, ou nada. Apelei para a geografia. Era possível para os alemães e austríacos se manterem juntos em sua Zollverein [união aduaneira — NT] por que eles estavam colocados como um punho cerrado no centro da Europa. Mas, o Império Britânico era como uma mão aberta por todo o mundo. Ele não tinha unidade econômica natural e não podia manter unidade econômica artificial. Sua unidade essencial precisa ser uma unidade de grandes ideias incorporadas na língua e na literatura inglesas... Eu ainda me apegava à crença que a comunidade de língua inglesa poderia exercer o papel de líder e mediador na criação de uma comunidade mundial de nações. Seria um fluxo liberalizante, de livre falar e de livre comércio para a humanidade. Acredito que Russell, Pember Reeves, Webb e, possivelmente, Haldane e Grey tinham uma disposição expressa com menos clareza na mesma direção." [20].
Sir Edward Grey participava dos encontros mensais do clube e, em 1905, apresentou o plano que precipitou a Primeira Guerra Mundial. Bertrand Russell descreveu aquele evento:
"Em 1902, tornei-me membro de um pequeno clube fechado chamado Coeficientes, que se reunia para jantares e discussões; o grupo foi formado por Sidney Webb com o objetivo de considerar questões políticas a partir de um ponto de vista mais ou menos imperialista. Foi nesse clube que fiz amizade com H. G. Wells, de quem eu nunca antes tinha ouvido falar. Seu ponto de vista era mais simpático a mim do que qualquer outro membro. A maioria dos membros, na verdade, me deixava profundamente chocado... Uma noite, Sir Edward Grey (ainda não no cargo) fez um discurso advogando a política da Éntente, que não tinha ainda sido adotada pelo governo. Expressei minhas objeções à política de forma muito convincente e apontei para a possibilidade de ela levar à guerra, mas ninguém concordou comigo, de modo que me desliguei do clube. Pode-se ver que iniciei minha oposição à primeira guerra no momento mais precoce possível." [21].
Sir Edward Grey assumiu o Ministério das Relações Exteriores do governo britânico em 1906 e implementou seu plano de incitar a primeira Guerra Mundial. Ele conseguiu que os líderes da França e da Rússia assinassem um tratado secreto que declarava que se um dos dois países fosse atacado (pela Alemanha ou pela Áustria-Hungria), eles se juntariam à Inglaterra e esmagariam o oponente. Sir Edward Grey ocultou a existência do tratado e mentiu para o Parlamento quando foi questionado sobre a existência de um acordo secreto. [22].
Quando pesquisei os escritos do professor Quigley na Universidade de Georgetown, encontrei uma anotação, presumivelmente escrita por Cecil Rhodes, que dizia: "Quero ambos os Greys." Suspeito que a anotação seja uma referência a Albert Grey (conde Grey) e a Sir Edward Grey, mas o professor Quigley não mencionou Sir Edward Grey quando compilou sua lista de membros da sociedade secreta de Cecil Rhodes. Era Sir Edward Grey um membro dissimulado da organização secreta? Não sei, mas isto não é importante. Sir Edward Grey estava muito alinhado com a sociedade secreta durante a Guerra dos Bôeres, estava alinhado com o Grupo de Milner e implementou a 'política de fazer um círculo ao redor', que precipitou a Primeira Guerra Mundial". [23].
O Kaiser Guilherme II acreditava que Sir Edward Grey incitou a guerra. Ele escreveu:
"Delcasse [o ministro francês das Relações Exteriores — editor] também tem uma grande parcela de culpa pela Guerra Mundial, e Grey uma parcela ainda maior, pois foi o líder espiritual da "política de fazer um círculo ao redor, que ele fielmente levou adiante e trouxe à conclusão, como o 'legado' de seu soberano morto." [24].
O amigo de Sir Edward Grey, o visconde Haldane (o Secretário da Guerra) enviou suprimentos militares para a França e para a Bélgica antes do início da guerra. O Kaiser Guilherme II escreveu:
"Quando nossas tropas avançaram em 1914, encontraram no norte da França e ao longo da fronteira belga, grandes depósitos de casacos de inverno dos soldados ingleses. De acordo com as declarações dos habitantes locais, aqueles casacos foram colocados ali durante os últimos anos de paz. A maioria dos soldados da Infantaria inglesa que capturamos no verão de 1914 não tinha casacos de frio; quando os interrogávamos, eles respondiam ingenuamente: 'Devemos encontrar nossos casacos de frio nos depósitos em Maugeuge, Le Quesnoy, etc., no norte da França e na Bélgica.'"
"O mesmo aconteceu com relação aos mapas. Nossos homens encontraram em Maugeuge grandes quantidades de mapas militares ingleses da região norte da França e da Bélgica; cópias desses mapas foram mostradas para mim. Os nomes das localidades estavam impressos em francês e em inglês... Esses mapas eram de 1911 e foram impressos em Southampton."
"Os depósitos foram criados pelos ingleses, com a permissão dos governos da França e da Bélgica, antes da guerra, durante o período de paz." [25].
Sir Edward Grey, Lord Asquith, Lord Haldane, Lord Cecil e o Grupo de Milner precipitaram a Primeira Guerra Mundial, mas outras pessoas também os ajudaram.
O professor Quigley sabia que o Grupo de Milner foi o principal responsável pela Grande Guerra, porém não forneceu essa informação quando descreveu o início da Primeira Guerra Mundial (Tragedy and Hope, pág. 224):
"Viena recebeu notícias do assassinato do herdeiro do trono dos Hapsburgos em 28 de junho de 1914. Os austríacos estavam convencidos da cumplicidade do governo sérvio, mas não tinham provas reais. Sabemos agora que altos membros do governo sérvio conheciam o plano e pouco fizeram para impedi-lo." [26].
Por que o governo sérvio não tentou impedir o assassinato? Suspeito que alguns "altos membros do governo" eram maçons e queriam destruir as monarquias europeias.
O Dr. Dennis Cuddy discute este assunto em seu livro Now Is The Dawning of The New Age New World Order (O Alvorecer da Nova Ordem Mundial da Nova Era). Ele escreveu:
"A Primeira Guerra Mundial teve início em 1-4 de agosto de 1914, por causa do assassinato do arquiduque Francisco Fernando, em 28 de junho pela 'Mão Negra', que James Billington, em Fire in The Minds of Men, afirma ser uma 'criação da Maçonaria'. O assassino foi Gavrilo Princep e, em The Saravejo Crime, escrito por Mary Edit Durham, em 1925, ficamos sabendo que Princep testificou em seu julgamento que seu colega, Ciganovich, 'me disse que era maçom... e me disse que o herdeiro aparente (Francisco Fernando) tinha sido condenado à morte por uma loja maçônica." [27].
O Kaiser Guilherme II acreditava que os maçons foram parcialmente responsáveis pela Grande Guerra. Ele escreveu:
"Fui informado que um papel importante foi desempenhado na preparação da Guerra Mundial dirigida contra os poderes monárquicos centrais pela política da 'Loja do Grande Oriente' internacional; uma política que existe há muitos anos e que sempre visou o objetivo desejado. Mas, as Grandes Lojas Alemãs, também fui informado — com duas exceções em que interesses financeiros não-alemães são predominantes e que mantêm uma conexão secreta com o 'Grande Oriente' em Paris — não tinham relacionamento com o 'Grande Oriente'. Elas eram totalmente leais e fiéis, de acordo com a garantia que me foi dada pelo distinto maçom alemão que me explicou todo esse inter-relacionamento, que até então eu desconhecia. Ele me disse que em 1917 foi realizado um encontro internacional das lojas do 'Grande Oriente', após o qual houve uma conferência subsequente na Suíça, em que o seguinte programa foi adotado: Desmembramento da Áustria-Hungria, democratização da Alemanha, eliminação da Casa de Hapsburgo, abdicação do imperador alemão, restituição da Alsácia-Lorena para a França, união da Galícia com a Polônia, eliminação do papa e da Igreja Católica, bem como a eliminação de todas as igrejas estatais na Europa." [28].
Estava o professor Quigley ciente do fato que os maçons queriam destruir as monarquias europeias e a Igreja Católica? Li praticamente tudo o que ele escreveu sobre Cecil Rhodes, sobre sua sociedade secreta e as organizações dissimuladas que foram criadas: o Grupo de Milner, o grupo da Mesa Redonda, o Instituto Real das Relações Internacionais (RIIA) e o Conselho das Relações Internacionais (CFR). Quando fui para a Universidade de Georgetown, em 1980, pesquisei os escritos do professor Quigley. Conversei com sua mulher, com sua amante, com seu melhor amigo, e aprendi muito sobre ele. Por esta razão, tenho certeza que ele não estava ciente do fato que Cecil Rhodes, Lord Milner e muitos de seus seguidores eram maçons ou que estavam envolvidos no movimento ocultista que existia naquele tempo. [29].
Há muito mais para contar, mas vou deixar para a carta do próximo mês.
O que está ocorrendo hoje? Parece que a Irmandade das Trevas adiou seu esforço de incitar uma guerra com o Irã. O desemprego está crescendo, a economia dos EUA está entrando em colapso e um número crescente de pessoas está percebendo que algo está seriamente errado.
"Os Deuses do Mercado" podem ter perdido o controle da economia dos EUA e, se isso for verdade, pode ser que consigamos derrotá-los.
Rudyard Kipling não acreditava no cristianismo ou nas verdades eternas, porém acredito que ele estava inspirado ao escrever seu poema Os Deuses do Livro de Caligrafia:
No tempo dos primeiros arenitos, nos prometeram a Vida Plena
(Que começava amando nosso próximo e terminava amando sua mulher)
Até que nossas mulheres não quiseram mais ter filhos e os homens perderam a razão e a fé.
E os Deuses do Livro da Caligrafia disseram: 'O salário do pecado é a morte'. Na Era Carbonífera, nos prometeram que haveria abundância para todos,
Roubando o Pedro escolhido para pagar o Paulo coletivo.
Mas, apesar de termos muito dinheiro, nada havia que pudéssemos comprar.
E os Deuses do Livro da Caligrafia disseram: 'Se não trabalhares, morrerás'. Depois, os Deuses do Mercado tropeçaram e caíram, e seus magos de palavras aprazíveis sumiram.
Então, os corações dos mais mesquinhos se humilharam e começaram a acreditar que de fato
'Nem tudo o que reluz é ouro' e 'Dois mais dois são quatro'.
E os Deuses do Livro da Caligrafia vieram para explicar isto outra vez." [30].
Estamos entrando em um período difícil, mas que nos propiciará uma oportunidade para trazermos outras pessoas ao nosso Senhor.
Barbara e eu agradecemos seu suporte fiel e também suas orações. Em Cristo, Stanley Monteith.
Referências
- William Grigg, The New American, 10 de fevereiro do 2003, pág. 5.
- Bertrand Russell, Autobiography, Routledge, Taylor & Francis Group, New York, 1967, pág. 156.
- Wilhelm II, The Kaiser's Memoirs, Harper and Brothers, New York, 1922, pág. 257.
- Ibidem.
- Henry Kissinger, The Chance for a New World Order, International Herald Tribune, 12 de janeiro de 2009.
- William Grigg, op. cit.
- David Rockefeller, Memoirs, Random House, 2002, pág. 405.
- Thomas Pakenham, The Boer War, Random House, 1979, págs. 102 e 607.
- Carroll Quigley, The Anglo-American Establishment, Books in Focus, New York, 1961, pág. 30.
- H. G. Wells, Experiment in Autobiography, The Macmillan Co, 1934, pág. 650.
- http://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Cecil._1st_Viscount_Cecil_of _Chelwood.
- http://en.wikipedia.org/wiki/H._H._Asquith.
- http://en.wikipedia.org/wiki/Edward_Grey,_1st_Viscount_Grey_of_Fallodon
- http://en.wikipedia.org/wiki/Richard_Haldane,_1st_Viscount_Haldane
- http://en.wikipedia.org/wiki/Archibald_Primrose,_5th_Earl_of_Rosebery
- Carroll Quigley, The Anglo-American Establishment, op. cit. pág. 311
- Ibidem, págs. 51-82.
- H. G. Wells, op. cit., págs. 650-651.
- Ibidem.
- Ibidem, pág. 652.
- Bertrand Russell, op. cit., pág. 156.
- http://american_almanac.tripod.com/edwvii.htm. Veja também: Sir Edward Grey: Grey of Falodon.
- Ibidem.
- Wilhelm II, op.cit., pág. 257.
- Ibidem, pág. 256-257.
- Carroll Quigley, Tragedy and Hope: A History of the World In Our Time, pág. 224.
- Dr. Dennis Cuddy, Now is the Dawning of the New Age New World Order, Hearthstone, 1991, pág. 55.
- Kaiser Wilhelm, op. cit., pág. 257-258.
- Carroll Quigley, op. cit. Se você "ler com o dedo indicador" Tragedy and Hope e The Anglo-American Establishment, verá que o professor Quigley não menciona a Maçonaria.
- http://www.kipling.org.uk/poems_copybook.htm.
A Cabala Secreta — Parte 5
Autor: Stanley Monteith, agosto de 2010.
Leia aqui a Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Caro amigo da Radio Liberty:
"A frivolidade desse grupo pode ser vista na afirmação feita por Margot Tennant que ela obteve para Milner sua indicação para a Secretaria da Receita em 1892 simplesmente escrevendo e pedindo para Balfour, após manter um rápido interlúdio romântico com Milner no Egito. Como disse um respeitável acadêmico amigo meu, esse grupo fazia tudo de modo frívolo, incluindo a entrada na Guerra dos Bôeres e na Primeira Guerra Mundial." [1; professor Carroll Quigley, The Anglo-American Establishment, pág. 31.].
"O quadro é aterrorizador porque esse poder, independente dos objetivos para os quais esteja direcionado, é grande demais para ser entregue com segurança a um grupo qualquer... Nenhum país que valorize sua segurança deve permitir aquilo que o Grupo de Milner obteve na Grã-Bretanha — isto é, que um número pequeno de homens seja capaz de deter tal poder na administração e na política, receba um controle quase completo sobre a publicação dos documentos relacionados com suas ações, seja capaz de exercer influência sobre os canais de notícias que criam a opinião pública e consiga monopolizar de forma tão completa a publicação e o ensino da história do seu próprio período." [2; professor Carroll Quigley, Ibidem, pág. 197.].
"28 de junho: O arquiduque austríaco Francisco Fernando é assassinado e isto serve como catalisador para o início da Primeira Guerra Mundial. Em 20 e 29 de julho, o Secretário de Estado britânico, Sir Edward Grey [próximo do grupo de Milner política, intelectual e socialmente, de acordo com o professor Quigley — editor] fará certas declarações para o embaixador alemão (príncipe Karl Max Lichnowsky) que não deixam claro que a Grã-Bretanha entrará no conflito (a Primeira Guerra Mundial) se a Alemanha entrar na guerra." [3; Dr. Dennis Cuddy, The Globalists, pág. 32.].
"Sua Alteza Real, o príncipe Henrique, foi recebido por Sua Majestade, o rei Jorge V, em Londres, que o encarregou de transmitir verbalmente para mim que a Inglaterra permaneceria neutra se a guerra fosse deflagrada no continente europeu envolvendo a Alemanha e a França, Áustria e Rússia. Esta mensagem foi telegrafada para mim por meu irmão de Londres, após sua conversa com S. M. o rei, e repetida verbalmente no dia 29 de julho." [4; James, W. Gerald, My First Eighty-Three Years in America, excerto de um telegrama enviado pelo Kaiser alemão ao presidente Wilson; pág. 218.].
A carta da Radio Liberty do mês passado discutiu a origem da Primeira Guerra Mundial. Cecil Rhodes, Alfred Milner e a maioria dos membros da sua cabala eram maçons, ou estavam envolvidos em outras organizações ocultistas. Além disso, um maçom alemão contou ao Kaiser que a loja maçônica do Grande Oriente orquestrara os eventos que levaram à Grande Guerra.
Acredito que ambos os grupos estiveram envolvidos, mas eles foram ajudados por líderes de outros países que também estavam envolvidos no ocultismo. [5].
Que parte o Grupo de Milner (a sociedade secreta de Cecil Rhodes) desempenhou? Sir Edward Grey, o Secretário das Relações Exteriores do governo britânico, estava intimamente afiliado com o Grupo de Milner; ele conseguiu convencer os líderes da Rússia e da França a assinarem tratados secretos em que se comprometiam a se unirem à Inglaterra se houvesse uma grande guerra na Europa. Vários anos mais tarde, quando a Primeira Guerra Mundial era iminente, Sir Edward Grey negou a existência dos acordos secretos porque o gabinete e o povo britânico não queriam se envolver em uma guerra europeia. [6].
O professor Quigley pesquisou aquele período de tempo. Ele admirava o objetivo idealista do Grupo de Milner (o Bloco de Cecil), mas eles não estavam preocupados com as consequências de suas ações. O professor Quigley escreveu o seguinte em seu livro The Anglo-American Establishment:
"A segunda geração do Bloco de Cecil era famosa naquele tempo... Esse grupo, que borboleteava de uma grande casa de campo para outra, ou de um evento social espetacular para outro nas residências urbanas de seus maiorais, foi preservado para a posteridade nos volumes autobiográficos de Margot Tennant Asquith... A frivolidade desse grupo pode ser vista na afirmação feita por Margot Tennant que ela obteve para Milner sua indicação para a Secretaria da Receita em 1892 simplesmente escrevendo e pedindo para Balfour, após manter um rápido interlúdio romântico com Milner no Egito. Como disse um respeitável acadêmico amigo meu, esse grupo fazia tudo de modo frívolo, incluindo a entrada na Guerra dos Bôeres e na Primeira Guerra Mundial." [7].
O professor Quigley descreveu o poder aterrorizador do Grupo de Milner:
"A influência da Chattam House aparece em sua verdadeira perspectiva, não como a influência de um corpo autônomo, mas como meramente um dos muitos instrumentos no arsenal de outra potência. Quando a influência que o Instituto [NT: Chattam House é a sede do Instituto Real das Relações Internacionais, o RIIA (Royal Institute of International Affairs), de modo que os dois termos são usados aqui de forma intercambiável.] possui é combinada com a influência controlada pelo Grupo de Milner em outros campos — na educação, na administração, nos jornais e revistas — um quadro realmente aterrorizador começa a aparecer. Esse quadro não é chamado de aterrorizador porque o poder do Grupo de Milner era usado para fins malignos. Não era. Pelo contrário, geralmente ele era usado com as melhores intenções no mundo — mesmo se essas intenções fossem tão idealistas que poderiam ser chamadas de acadêmicas. O quadro é aterrorizador porque esse poder, independente dos objetivos para os quais esteja direcionado, é grande demais para ser entregue com segurança a um grupo qualquer... Nenhum país que valorize sua segurança deve permitir aquilo que o Grupo de Milner obteve na Grã-Bretanha — isto é, que um número pequeno de homens seja capaz de deter tal poder na administração e na política, receba um controle quase completo sobre a publicação dos documentos relacionados com suas ações, seja capaz de exercer influência sobre os canais de notícias que criam a opinião pública e consiga monopolizar de forma tão completa a publicação e o ensino da história do seu próprio período." [8].
Muito pouco mudou desde aquele tempo. A sociedade secreta de Cecil Rhodes incitou a Guerra dos Bôeres e criou o Grupo de Milner (1902), o Grupo de Milner criou o Grupo da Mesa Redonda (1909), o Grupo da Mesa Redonda incitou a Primeira Guerra Mundial e criou o Instituto Real das Relações Internacionais (RIIA) em 1919, e o Conselho das Relações Internacionais (o CFR) em 1921. O CFR e o RIIA criaram o Grupo Bilderberg em 1954, e a Comissão Trilateral em 1973. No tempo presente, as organizações (CRF, RIIA, Grupo Bilderberg e Comissão Trilateral) têm "um controle quase completo sobre a publicação de documentos relacionados com suas ações', elas "exercem... influência sobre os canais de notícias que criam a opinião pública" e "monopolizam... de forma completa a publicação e o ensino da história do seu próprio período." [9].
Como Sir Edward Grey precipitou a Primeira Guerra Mundial? O Kaiser Guilherme II escreveu:
"Delcasse também tem uma grande parcela de culpa pela Guerra Mundial e Grey uma parcela ainda maior, pois foi o líder espiritual da 'política de fazer um círculo ao redor', que ele fielmente levou adiante e trouxe à conclusão." [10].
O Dr. Dennis Cuddy pesquisou aquele período e escreveu:
"28 de junho: O arquiduque austríaco Francisco Fernando é assassinado e isto serve como catalisador para o início da Primeira Guerra Mundial. Em 20 e 29 de julho, o Secretário de Estado britânico, Sir Edward Grey [próximo do grupo de Milner política, intelectual e socialmente, de acordo com o professor Quigley — editor] fará certas declarações para o embaixador alemão (príncipe Karl Max Lichnowsky) que não deixam claro que a Grã-Bretanha entrará no conflito (a Primeira Guerra Mundial) se a Alemanha entrar na guerra." [11].
Em 1905, Sir Edward Grey planejou a "política de fazer círculos em volta" que levou à Guerra Mundial. Ele implementou a política quando se tornou Secretário das Relações Exteriores em 1906, e enganou o Kaiser em 1914 porque não queria que ele mediasse a disputa entre a Sérvia e a Áustria. [12].
Uma das melhores fontes de informações sobre os eventos que ocorreram naquele tempo é o livro do embaixador James Gerard, My First Eighty-Three Years in America. Gerard era embaixador dos EUA na Alemanha em 1914 e, embora não estivesse ciente da agenda dissimulada do Grupo de Milner, reconheceu o fato que Sir Edward Grey precipitou a Grande Guerra.
O embaixador Gerard escreveu:
"Nesta questão da deflagração da guerra, é preciso observar que Sir Edward Grey perdeu uma grande oportunidade. Se, no início, ele tivesse dito ao embaixador alemão que a Inglaterra iria à guerra contra a Alemanha... o mundo poderia ter sido poupado de uma grande guerra — uma guerra que lançou as sementes para outra guerra ainda maior vinte e cinco anos mais tarde." [13].
A Áustria declarou guerra contra a Sérvia em 28 de julho, a Alemanha invadiu a Bélgica em 3 de agosto e o embaixador Gerard visitou o Kaiser Guilherme II em 10 de agosto.
O embaixador Gerard escreveu:
"No início de agosto de 1914, o presidente Wilson me enviou uma mensagem por meio do Departamento de Estado dizendo que os Estados Unidos estavam prontos a qualquer tempo para fazerem o papel de mediador entre as potências beligerantes. Ele me instruiu a apresentar essa proposta ao imperador pessoalmente. Uma audiência com o imperador [o Kaiser — editor] foi conseguida para mim na manhã do dia 10 de agosto. O imperador estava sentado a uma mesa de ferro no pequeno jardim do palácio em Berlim... Em linguagem formal, apresentei minha oferta. Ela foi rejeitada. Em seguida, o imperador me convidou para sentar e conversar com ele..."
"O imperador, em uma das poucas ocasiões em que eu o vi com um semblante pensativo, hesitou por alguns momentos e então disse lentamente: '— Não, a entrada dos ingleses mudou toda a situação. Eles são um povo obstinado e nunca deixarão de lutar."
Após alguma discussão adicional, o imperador me disse que enviaria uma mensagem pessoal ao presidente Wilson em resposta à sua oferta. Ele então escreveu a lápis, em um bloco de anotações de mensagens de telégrafo que estava sobre sua mesa, uma mensagem pessoal ao presidente... De maior interesse histórico é aquela parte da mensagem que se refere a Sir Edward Grey, o ministro britânico das Relações Exteriores, e à violação da neutralidade belga.
A mensagem dizia o seguinte:
Para o presidente dos Estados Unidos pessoalmente: em 10/agosto/14.
"1: Sua Alteza Real, o príncipe Henrique, foi recebido por Sua Majestade, o rei Jorge V, em Londres, que o encarregou de transmitir verbalmente para mim que a Inglaterra permaneceria neutra se a guerra fosse deflagrada no continente europeu envolvendo a Alemanha e a França, Áustria e Rússia. Essa mensagem foi telegrafada para mim por meu irmão de Londres, após sua conversa com S. M. o rei, e repetida verbalmente no dia 29 de julho." [14].
A mensagem do rei convenceu o Kaiser Guilherme II que não haveria uma grande guerra, de modo que ele não tentou mediar a disputa entre a Sérvia e a Áustria. Por que o rei da Inglaterra enganou seu primo, o Kaiser alemão? O Grupo de Milner e seus apoiadores controlavam o governo britânico; Lord Asquith era o primeiro-ministro, Sir Edward Grey era o Secretário das Relações Exteriores, Lord Haldane era o Secretário da Guerra, e Lord Esher era o assessor pessoal do rei. [15].
Quem era Lord Esher? Era um dos quatro membros fundadores da sociedade secreta de Cecil Rhodes e assessor pessoal do rei. Lord Esher acreditava que a guerra vindoura regeneraria as nações do mundo. Isto é verdade? Sou devedor ao Dr. Dennis Cuddy por chamar minha atenção para as seguintes anotações no diário de Lord Esher:
Em 3 de agosto de 1917, Lord Esher escreveu o seguinte em seu diário pessoal:
"Nenhum americano provavelmente morrerá antes de novembro. Isto é uma pena, pois o presidente Wilson pode precisar ser firmado antes disso e somente a morte de jovens soldados americanos poderá garantir essa estabilidade."
Mais tarde naquele dia, Lord Esher escreveu uma carta a L. B.:
"Ninguém pode realmente dizer que os sofrimentos do mundo foram em vão; pois eles regeneraram todas as nações e a nossa, em particular. Pode haver qualquer dúvida que a guerra foi feita para o progresso e não para o retrocesso?" [16].
Foram 21 milhões de mortos durante a Grande Guerra e 50 milhões de feridos. Será se isto regenerou o mundo?
Oito dias mais tarde (em 11 de agosto de 1917), Lord Esher escreveu:
"O Sr. Henry Morgenthau [futuro Secretário do Tesouro dos EUA durante o governo Roosevelt — NT] me pediu para telefonar para ele... Ele foi um dos principais apoiadores do presidente Wilson na campanha eleitoral e possui a amizade e confiança do presidente..."
"Desde o dia da eleição até ao dia em que a América declarou guerra, o presidente Wilson e seus amigos mantêm continuamente em vista a regeneração moral de seu país; e é com esse objetivo diante deles que, a despeito dos horrores da guerra, eles estão preparados para sacrificar as vidas dos cidadãos americanos. A guerra parece para esses idealistas uma Cruzada..."
"O Sr. Morgenthau está ciente e compreende a importância sobre a moral do Exército e do povo francês de cimentar a Aliança derramando sangue americano o mais cedo que for possível."
"Se muitas vidas têm de ser sacrificadas, a influência sobre o povo americano somente pode ser benéfica." [17].
O embaixador Gerard registrou a mensagem do Kaiser para o presidente Wilson. O Kaiser escreveu:
"2. Meu embaixador em Londres transmitiu uma mensagem de Sir. E. Gray para Berlim dizendo que somente caso a França estivesse correndo o risco de ser esmagada é que a Inglaterra interferiria." [18].
A mensagem do rei e a mensagem de Sir Edward Gray convenceram o Kaiser que não havia risco de uma grande guerra, de modo que ele não tentou mediar a disputa. A Sérvia se mobilizou durante a última semana de julho, a Áustria declarou guerra contra a Sérvia em 28 de julho e suspeito que o movimento maçônico ocupava cargos-chave em ambos os governos.
"3. No dia 30, meu embaixador em Londres reportou que Sir Edward Grey, durante uma conversa 'particular' lhe disse que se o conflito permanecesse localizado entre a Rússia — não a Sérvia — e Áustria, a Inglaterra não se moveria, mas se nós entrássemos na luta, ela tomaria decisões rápidas e medidas graves; isto é, se eu deixasse minha aliada Áustria na mão e lutando sozinha, a Inglaterra não me tocaria." [19].
Neste ponto, o Kaiser, confuso com as mensagens conflitantes, escreveu:
"4. Sendo esta comunicação diretamente contrária à mensagem do rei para mim, telegrafei para S. M. (o rei) no dia 29 ou 30, agradecendo por suas gentis mensagens enviadas por meio de meu irmão e implorando para ele usar todo seu poder para impedir que a França e a Rússia — suas aliadas — fizessem quaisquer preparativos de guerra calculados para prejudicarem meu trabalho de mediação, dizendo que eu estava em constante comunicação com S. M. o czar. Na noite, o rei gentilmente me respondeu que tinha ordenado que seu governo usasse toda a influência possível com seus aliados para evitar que eles tomassem quaisquer medidas militares provocativas. Ao mesmo tempo, S. M. me perguntou se eu transmitiria para Viena a proposta britânica que a Áustria fizesse de Belgrado e de algumas outras pequenas cidades sérvias uma faixa de país, como uma 'main-mise' [NT: expressão francesa para domínio, ou área de influência.], para garantir que as promessas sérvias no papel fossem cumpridas de verdade. Essa proposta foi no mesmo momento telegrafada para mim de Viena para Londres, quase em conjunção com a proposta britânica; além disso, eu tinha telegrafado para S. M. o czar [outro primo do Kaiser — editor] o mesmo como uma ideia minha, antes de eu ter recebido as duas comunicações de Viena e de Londres, pois ambas eram da mesma opinião."
"5. Transmiti imediatamente os telegramas de Viena para Londres e vice-versa. Senti que seria capaz de reverter a situação e fiquei contente com a possibilidade da paz." [20].
O Kaiser tentou mediar a crise. Por que ele fracassou? Os maçons queriam destruir as monarquias europeias. O Grupo de Milner queria unir o mundo e o movimento ocultista queria derramar o sangue de milhões de pessoas.
O Kaiser Guilherme continuou:
"6. Enquanto eu estava preparando uma nota para S. M. o czar na manhã do dia seguinte para informá-lo que Viena, Londres e Berlim tinham concordado com o tratamento das questões, recebi o telefonema de Sua Excelência o chanceler que na noite anterior o czar tinha dado a ordem de mobilizar todo o Exército Russo, o que, é claro, também significava contra a Alemanha; até então os exércitos do sul tinham sido mobilizados contra a Áustria." [21].
Por que o czar mobilizou seu exército e precipitou a Primeira Guerra Mundial?
O professor Quigley descreveu os eventos que levaram à guerra:
"A Sérvia, confiante no apoio russo, enviou à Áustria uma resposta parcialmente favorável, parcialmente evasiva e, em pelo menos um aspecto em particular (o uso de juízes austríacos nos tribunais sérvios) negativa. A Sérvia se mobilizou antes de enviar a resposta; a Áustria se mobilizou assim que a resposta foi recebida e, em 28 de julho, declarou guerra. O czar russo, sob severa pressão de seus generais, emitiu, se retratou, modificou e reemitiu uma ordem para a mobilização geral. Como o planejamento militar alemão para uma guerra em duas frentes especificava que a França precisaria ser derrotada antes que a mobilização russa fosse completada, a França e a Alemanha ordenaram ambas a mobilização em 1 de agosto e a Alemanha declarou guerra à Rússia. Quando as tropas alemãs começaram a se deslocar para a região oeste, a Alemanha declarou guerra à França (em 3 de agosto) e à Bélgica (4 de agosto). A Grã-Bretanha não podia permitir que a França fosse derrotada e, além disso, estava moralmente comprometida pelas conversações militares de 1906-1914 e pelo Acordo Naval de 1912. Além disso, o desafio alemão nos oceanos, nas atividades comerciais em todo o mundo e nas atividades coloniais na África não podia ficar sem ser respondido. Em 4 de agosto, a Grã-Bretanha declarou guerra à Alemanha, enfatizando a iniquidade de seu ataque à Bélgica, embora na reunião do gabinete de 29 de julho, houve concordância que esse ataque, se ocorresse, não obrigaria legalmente a Grã-Bretanha a ir à guerra. Embora essa questão tenha sido divulgada entre a população e discussões intermináveis tenham ocorrido sobre a obrigação da Grã-Bretanha de defender a neutralidade da Bélgica pelos termos do Tratado de 1839, aqueles que tomaram a decisão viram claramente que a razão real para a guerra era que a Grã-Bretanha não podia permitir que a Alemanha derrotasse a França." [22].
A maioria dos historiadores apresenta esta explicação hoje porque não percebe que os maçons e o grupo de Milner incitaram a guerra. O Kaiser Guilherme II propôs interromper a invasão da França, mas Sir Edward Grey ignorou a oferta.
O Kaiser Guilherme continuou:
"7. Em um telegrama de Londres, meu embaixador me informou que compreendia que o governo britânico garantiria a neutralidade da França e desejava saber se a Alemanha se absteria de atacar. Telegrafei para S. M. o rei pessoalmente que a mobilização, sendo já executada, não poderia ser parada, mas se S. M. pudesse garantir com suas forças armadas a neutralidade da França, eu me absteria de atacá-la, a deixaria em paz e empregaria minhas tropas em outro lugar. S. M. me respondeu que achava que minha oferta estava baseada em um mal-entendido; e, tanto quanto posso lembrar, Sir. E. Grey nunca considerou seriamente minha oferta. Ele nunca a respondeu. Em vez disso, declarou que a Inglaterra tinha de defender a neutralidade da Bélgica, que teve de ser violada pela Alemanha por razões estratégicas, pois notícias tinham sido recebidas que a França já estava se preparando para entrar na Bélgica, e o rei belga tinha rejeitado meu pedido de uma passagem livre com a garantia de liberdade para seu país. Sou muito agradecido pela mensagem do presidente." Guilherme, H. R. [23].
Por que o rei da Inglaterra e Sir Edward Grey enviaram mensagens conflitantes ao Kaiser? Por que Sir Edward Grey não aceitou a oferta do Kaiser de parar a invasão da França? Por que o rei da Bélgica não deu ao Exército alemão a permissão de transitar por seu país? Ainda existe muito mais para contar, porém terei de deixar para a carta do próximo mês.
O presidente Obama afirma que a recessão acabou, mas isto não é verdade. O governo Bush forneceu 750 bilhões de dólares para os bancos recuperarem seus ativos podres com o programa TARP, de 2008. O governo Obama alocou 862 bilhões de dólares para estimular a economia em 2009, o Sistema da Reserva Federal pagou 1,7 trilhão de dólares aos grandes bancos pelos CDOs (Collateralized Debt Obligations) problemáticos em 2010 e, de acordo com o site de notícias econômicas Bloomberg (em novembro de 2008), o governo federal gastará 8,5 trilhões de dólares para estimular a economia. O que o governo conseguiu até agora? A taxa oficial de desemprego está em 9,6%, mas a real é superior a 21%, quase um milhão de pessoas perderão suas casas neste ano, e o PIB caiu de 3,5% no primeiro trimestre para 1,68% no segundo trimestre de 2010. Por que a gigantesca infusão de fundos não ressuscitou a economia dos EUA? Acredito que a Irmandade das Trevas esteja tentando destruir o país e transferir a produção industrial para a Ásia, onde o PIB está crescendo na faixa de 8-10% ao ano.
O que você pode fazer? Pode se revestir de toda a armadura de Deus e permanecer firme contra os ardis dos homens ímpios que controlam o país, porque:
A nossa força nada faz;
Estamos, sim, perdidos.
Mas, nosso Deus socorro traz
E somos protegidos.
Defende-nos Jesus,
O que venceu na cruz,
Senhor dos altos céus;
E, sendo o próprio Deus,
Triunfa na batalha. [24].
Barbara e eu agradecemos seu suporte fiel e também suas orações. Em Cristo, Stanley Monteith.
Referências
- Carroll Quigley, The Anglo-American Establishment, Books in Focus, 1981, pág. 31.
- Ibidem, pág. 197.
- Dr. Dennis Cuddy, The Globalists: The Power Elite Exposed, Hearthstone Publishing, 2001, pág. 32.
- James W. Gerard, My First Eight-Three Years in America, Doubleday & Company, 1951, pág. 218.
- Carroll Quigley, op. cit., págs. 31-32.
- Viscount Grey of Fallodon, Twenty-Five Years: 1892-1916, Frederick A. Stokes, Vol. II, New York, 1926, págs. 15-17. Veja também: http://www.answers.com/topic/1st-viscount-edward-grey-grey-of- fallodon.
- Quigley, op. cit., pág. 31.
- Ibidem, pág. 197.
- Barry Goldwater, With No Apologies, William Morrow and Company, Inc., 1979, págs. 280-286.
- Wilhelm II, The Kaiser's Memoirs, Harper & Brothers Publishers, New York, 1922, pág. 257.
- Dr. Dennis Cuddy, op. cit.
- Bertrand Russell, Autobiography of Bertrand Russell, Routledge, New York, 1967, pág. 156.
- James W. Gerard, op. cit., pág. 255.
- Ibidem, pág. 217.
- http://www.firstworldwar.com/bio/politicians.htm.
- Reginald Esher, Journals and Letters of Reginald Viscount Esher, Ivor, Nicholson and Watson, Londres, 1938, págs. 131-132.
- Ibidem, págs. 133 e 135.
- Gerard, op. cit., pág. 218.
- Ibidem.
- Ibidem, págs. 218-219.
- Ibidem.
- Carroll Quigley, Tragedy and Hope: A History of the World in Our Time, The Macmillan Company, New York, 1966, pág. 225.
- Gerard, op. cit., págs. 219-220.
- Martinho Lutero, segunda estrofe do hino Castelo Forte, http://nethymnal.org/htm/m/i/mightyfo.htm.
A Cabala Secreta — Parte 6
Autor: Stanley Monteith, setembro de 2010.
Leia aqui a Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte 4 Parte 5 Caro amigo da Radio Liberty:
"Não tenhamos tolerância com absurdas teorias conspiratórias relacionadas com os ataques de 11 de setembro; mentiras maliciosas que tentam desviar a culpa dos terroristas, eles mesmos inocentados." [1; presidente George W. Bush, discurso na ONU, 10/11/2001].
"Sempre existe a tentação de pensar que por trás dos eventos importantes existe algum grande segredo, e que um comentário acidental ou uma indiscrição o revela. É melhor resistir a essa tentação; cair nela mais provavelmente nos tirará do caminho para a verdadeira conclusão." [2; Sir Edward Grey, Secretário das Relações Exteriores, Twenty-Five Years", 1892-1916, pág. 276-177].
"Grigory Yefimovich Rasputin... ganhou fama localmente como um curandeiro pelo poder da fé. Aparecendo na corte imperial na capital russa São Petersburgo por volta de 1907, Rasputin rapidamente adquiriu a reputação de místico e curandeiro e se tornou um favorito da imperatriz Alexandra Fyodorovna e, por meio dela, influenciava Nicolau II." [3; www.Occultopedia.com].
"Certamente o coronel E. Mandell House ocupou uma posição singular nos anais da diplomacia americana. Ele, que nunca foi indicado para ocupar cargo algum e que nunca foi aprovado pelo Senado, estava 'plenamente instruído e comissionado' para atuar na situação mais grave de todas. Eu nunca deixei de me perguntar como ele conseguiu obter esse poder e influência." [4; James W. Gerard, My First Eight-Three Years in America, pág. 230.].
Por que os EUA estão mudando? Por que os EUA estão lutando no Afeganistão hoje? Por que o Edifício 7 desabou às 17h20min do dia 11 de setembro de 2001? Por que a economia chinesa está se expandindo? Por que a economia dos EUA está se contraindo? Por que o governo dos EUA concede incentivos tributários para as grandes empresas que transferem suas fábricas para o exterior? Quem controla os EUA? [5].
Quando o presidente George W. Bush discursou na ONU em 10 de novembro de 2001, várias semanas após os ataques de 11/9, ele disse:
"Não tenhamos tolerância com absurdas teorias conspiratórias relacionadas com os ataques de 11 de setembro; mentiras maliciosas que tentam desviar a culpa dos terroristas, eles mesmos inocentados." [1].
Esta é uma afirmação enganosa porque o governo Bush propôs uma "teoria conspiratória". O governo afirma que a Al Qaeda, Osama Bin Laden e dezenove terroristas sequestraram quatro aviões comerciais e os lançaram contra as Torres Gêmeas e contra o Pentágono. Será verdade? Existem sérios problemas com a "teoria conspiratória" do governo Bush.
Michael Ruppert pesquisou o ataque terrorista de 11/9 e apresentou suas descobertas em um livro intitulado Crossing The Rubicon. As forças armadas dos EUA realizaram quinze exercícios naquela manhã. Cinco deles simularam o sequestro de aviões por terroristas e o arremesso deles contra edifícios. Logo após o livro ser publicado, alguém invadiu o escritório do autor, depredou seus computadores e destruiu seus arquivos. Ele descobriu que um de seus melhores amigos (e vários funcionários) trabalhavam para o FBI. Em seguida, alguém o envenenou. Michael Ruppert se mudou para o Canadá e viveu lá até 2010. Ele retornou para os EUA neste ano e fundou a Collapse Network.
Se a Al Qaeda e Osama Bin Laden perpetraram os ataques de 11/9, por que alguém depredou o escritório de Michael Ruppert e o envenenou? [7].
Jimmy Walter foi um bem-sucedido empresário até que assistiu ao desabamento das Torres Gêmeas e percebeu que aquilo era implosão planejada e controlada. Durantes os meses que se seguiram, ele gastou oito milhões de dólares em anúncios em jornais e na televisão, tentando convencer o público que não foram os aviões sequestrados que destruíram os edifícios do World Trade Center. O que aconteceu? Alguém, ou um grupo, assediou Jimmy Walters. Eles ameaçaram matá-lo se ele não parasse de publicar os anúncios.
Jimmy Walters decidiu sair dos EUA em 2006 porque temia por sua vida. Ele está vivendo na Europa atualmente. Se a Al Qaeda, Osama Bin Laden e um bando de terroristas perpetraram os ataques de 11/9, quem assediou Jimmy Walters e ameaçou matá-lo? [8].
O sargento Lauro Chavez afirma que estava estacionado na sede do USCENTCOM na manhã de 11/9. Eu o entrevistei em 2006 e ele disse que havia uma "ordem de descansar" naquela manhã; ele também disse que houve vários exercícios militares que simularam aviões sequestrados sendo lançados contra edifícios. O sargento Chavez foi violentamente atacado na Internet após essa entrevista em meu programa de rádio. Ele desapareceu e nunca mais consegui contactá-lo. [9].
Você pode obter as fitas cassete das minhas entrevistas com Jimmy Walter e com Lauro Chavez ligando para 800-544-8927.
- Quem depredou o escritório de Michael Ruppert? Quem o envenenou?
- Quem assediou Jimmy Walter e ameaçou matá-lo?
- O que aconteceu com o sargento Lauro Chavez?
Acredito que existe um esforço organizado para esconder a verdade sobre os ataques de 11/9/2001.
Uma situação similar existiu após a Primeira Guerra Mundial. O público quis saber a causa daquela terrível carnificina. Algumas pessoas acreditam que o banqueiro J. P. Morgan (e seus amigos) incitaram o conflito por que lucrariam com a guerra. Outras pessoas acreditavam que os fabricantes de armas, os "Mercadores da Morte", precipitaram a guerra. Outros pensavam que as grandes corporações eram as responsáveis. Há um elemento de verdade em todas essas teorias, mas elas estão erradas. J. P. Morgan, os bancos, os fabricantes de armas, e as grandes empresas ganharam muito dinheiro, mas essa não foi a causa principal para a guerra.
Você não pode compreender a origem da Primeira Guerra Mundial, da Segunda Guerra Mundial, da Guerra da Coreia, da Guerra do Vietnã, da Primeira Guerra do Golfo, da Guerra no Afeganistão e da Guerra no Iraque se não reconhecer a influência do movimento ocultista que dirige o curso dos eventos mundiais. Qual é o objetivo deles? Eles querem um governo mundial, uma religião mundial e um líder mundial.
Quando Sir Edward Grey escreveu suas memórias, Twenty-Five Years: 1892-1916, ele percebeu que o público queria saber a verdadeira causa da Primeira Guerra Mundial, de modo que declarou:
"Sempre existe a tentação de pensar que por trás dos eventos importantes existe algum grande segredo, e que um comentário acidental ou indiscrição o revela. É melhor resistir a essa tentação; cair nela mais provavelmente nos tirará do caminho para a verdadeira conclusão." [2; Sir Edward Grey, Secretário das Relações Exteriores, Twenty-Five Years, 1892-1916, pág. 276-177].
Sir Edward Grey não queria que o público ficasse sabendo a verdadeira causa da Grande Guerra e o presidente Bush não queria que o público ficasse sabendo a verdade sobre os ataques de 11/9/2001. É como se diz: "Já vimos este filme antes."
A carta da Radio Liberty do mês passado discutiu as organizações que foram responsáveis pela Primeira Guerra Mundial: a Loja Maçônica Europeia do Grande Oriente e o Grupo de Milner (a sociedade secreta de Cecil Rhodes). Entretanto, outras pessoas também estiveram envolvidas.
Nicolau II mobilizou o Exército russo em 31 de julho de 1914. O professor Quigley descreveu aquele evento:
"O czar russo, sob severa pressão de seus generais, emitiu, se retratou, modificou e reemitiu uma ordem para a mobilização geral. Como o planejamento militar alemão para uma guerra em duas frentes especificava que a França precisaria ser derrotada antes que a mobilização russa fosse completada, a França e a Alemanha ordenaram ambas a mobilização em 1 de agosto e a Alemanha declarou guerra à Rússia. Quando as tropas alemãs começaram a se deslocar para a região oeste, a Alemanha declarou guerra à França (em 3 de agosto) e à Bélgica (4 de agosto)." [11].
Por que Nicolau II mobilizou o Exército russo e precipitou a Primeira Guerra Mundial?
Sergei Sozonov era o ministro russo das Relações Exteriores e seu livro Fateful Years: 1909-1916 descreve seu encontro com o conde Pourtales, o embaixador alemão, em 1 de agosto de 1914. O conde Pourtales apelou para Sozonov para interromper a mobilização, pois ela levaria à guerra. Sergei Sozonov escreveu:
"O conde Pourtales estava muito agitado. Ele repetiu sua pergunta, mencionando as sérias consequências que adviriam de nossa recusa em atender à solicitação alemã. Eu lhe dei a mesma resposta. Tirando de seu bolso uma folha de papel dobrada, o embaixador repetiu a pergunta pela terceira vez em uma voz vacilante. Eu lhe disse que não poderia lhe dar outra resposta. Profundamente tocado, o embaixador disse para mim, falando com dificuldade:"
"'— Neste caso, recebi de meu governo a incumbência de lhe entregar a seguinte notificação.' Com um aperto de mão, o conde Pourtales me entregou a Declaração de Guerra..."
"Depois de me entregar a notificação, o embaixador, que evidentemente tinha achado muita pesada a tarefa de cumprir as ordens recebidas, perdeu o auto-controle e, inclinando-se para a janela, começou a chorar..."
"Apesar da minha própria emoção, que consegui controlar, sinceramente senti pena dele. Nós nos abraçamos e, com passos trôpegos, ele caminhou para fora da minha sala." [12].
Havia uma boa razão para chorar. A Primeira Guerra Mundial matou 21 milhões de pessoas, feriu 50 milhões, destruiu o Império Russo, o Império Turco, o Império Austro-Húngaro, o Império Alemão, e prenunciou a destruição do Império Britânico.
Por que Nicolau II mobilizou o Exército russo?
No mês passado, a carta da Radio Liberty observou o fato pouco conhecido que Lord Esher era o poder que estava por trás do trono inglês em 1914. Ele também era um membro fundador da sociedade secreta de Cecil Rhodes, que queria estabelecer um governo mundial. [13]. Uma situação similar existia na Rússia. Um "monge louco" chamado Rasputin controlava o trono russo e dirigia o rumo fatal daquela nação. A Enciclopédia Wikipedia diz:
"Grigory Yefimovich Rasputin... foi um místico russo que é visto como uma influência nos dias finais do imperador russo Nicolau II, de sua mulher Alexandra e do único filho homem deles, Aleksei. Rasputin tinha frequentemente sido chamado de "monge louco", enquanto outros o consideravam um 'strannik' (um peregrino religioso).. acreditando que ele tinha poderes psíquicos e que praticava curas pela fé."
Alguns argumentam que Rasputin ajudou a desacreditar o governo czarista, causando a queda da dinastia Romanov em 1917. As opiniões contemporâneas viam Rasputin variadamente como um místico santo, um visionário, um curandeiro e profeta ou, ao contrário, como um charlatão religioso e dissoluto."
A Enciclopédia Occultopedia diz o seguinte a respeito de Rasputin:
"Um místico e profeta russo cuja influência maligna sobre a família imperial russa contribuiu diretamente para a queda da dinastia Romanov logo após sua própria morte..."
"Aparecendo na corte imperial na capital russa São Petersburgo por volta de 1907, Rasputin rapidamente adquiriu a reputação de místico e curandeiro e se tornou um favorito da imperatriz Alexandra Fyodorovna e, por meio dela, influenciava Nicolau II. O domínio de Rasputin sobre Alexandra derivava de seu poder hipnótico para aliviar o sofrimento do príncipe Aleksei, que era hemofílico." [15].
Quando a guerra começou, o Exército alemão atacou e o Exército russo recuou, de modo que Rasputin aconselhou o czar a ir para a frente de batalha e assumir a direção das operações militares. Quando o czar partiu, deixou Alexandra na chefia do governo russo e ela pediu conselhos a Rusputin. Neste ponto, o povo russo perdeu a confiança na dinastia Romanov, porque Rasputin era beberrão e mulherengo e muitas pessoas acreditavam que ele era um charlatão com poderes demoníacos.
Vários membros da nobreza russa reconheceram o que estava acontecendo e decidiram assassinar Rasputin.
A Enciclopédia Occultopedia.com descreve o que aconteceu:
"Quando Nicolau assumiu pessoalmente o comando das tropas russas em 1915, Alexandra e Rasputin ficaram virtualmente com a chefia do governo. O comportamento licencioso de Rasputin escandalizava cada vez mais o público. Em 1916, um grupo de nobres conservadores, preocupados com a influência política perniciosa de Rasputin, planejou assassiná-lo. Rasputin predisse sua própria morte em uma carta, dizendo que não viveria além de janeiro de 1917; ele também predisse a queda da família real no prazo de dois anos e a destruição da aristocracia no prazo de uma geração."
"No fim de dezembro de 1916, Rasputin foi convidado para tomar chá na casa de um dos nobres conspiradores e comeu bolo e bebeu vinho envenenados com cianeto. Sem ser afetado pelo veneno, ele foi então baleado várias vezes e surrado com uma barra de ferro. Ainda vivo, ele foi arrastado até o rio Neva, que estava congelado, e lançado nas águas geladas por um buraco no gelo. Dois anos mais tarde, o czar Nicolau e sua família foram mortos, executados pelo bolcheviques; dentro de uma geração, as políticas estalinistas eliminaram a antiga aristocracia russa." [16].
Esta é uma história impressionante. Rasputin foi envenenado, baleado e surrado, mas mesmo assim não morreu. Por que ele não morria? Acredito que ele tinha poder sobrenatural e usava esse poder para controlar a dinastia Romanov. Será que isso pode explicar por que Nicolau II mobilizou o Exército russo e precipitou a Primeira Guerra Mundial?
Lord Esher controlava o rei da Inglaterra e Rasputin controlava Nicolau e Alexandra. Mas, por que os EUA e a França entraram na Primeira Guerra Mundial?
Pouquíssimas pessoas compreendem os eventos que levaram à Primeira Guerra Mundial porque a Irmandade das Trevas comprou a maior parte das editoras e escondeu a verdade. Se você quiser determinar o que aconteceu, precisa ler os livros que foram escritos naquela época.
A França tinha um acordo secreto com a Rússia e com a Grã-Bretanha, porém o povo francês não queria entrar na Primeira Guerra Mundial. Quando a guerra começou, o povo quis terminar o conflito. Por que a França continuou a lutar?
Mais uma vez, sou devedor ao Dr. Dennis Cuddy pela seguinte citação. Ela vem do livro Shall It Be Again?, de John Kenneth Turner. As informações foram suprimidas porque a Irmandade das Trevas não queria que as pessoas conhecessem a verdade. Turner escreveu:
"Em fevereiro de 1917, o representante Calloway, no plenário do Congresso, acusou os interesses de Morgan por terem, em março de 1915, organizado e financiado uma imensa máquina de propaganda envolvendo doze editores influentes e 179 jornais selecionados, para o propósito de fabricar um sentimento favorável à participação dos EUA na guerra. Essas acusações foram renovadas em maio de 1921 pelo representante Michelson, de Illinois. Este último chamou a atenção para o fato que, em sua História da Guerra, Gabriel Hanotaux fala de uma conferência com o falecido Robert Bacon, então um membro da firma de Morgan, em 1914, em que ele e Bacon definiram os planos e especificações para a grande campanha de medo neste país. Hanotaux também sugere que a França estava pronta para fazer a paz em 1914, porém foi dissuadida por Bacon e outros políticos americanos, que deram a certeza que poderiam mais tarde colocar os EUA na guerra ao lado da França." [17].
Por que esta informação é importante? Ela revela que a França quis terminar a guerra em 1914, mas Robert Bacon, o agente do banqueiro J. P. Morgan, disse ao governo francês que os EUA entrariam na guerra e derrotariam as potências centrais.
John Kenneth Turner continuou:
"Essas acusações merecem ser lembradas, mas são importantes somente quando consideradas em conexão com outra evidência. Como um meio de estabelecer o desejo dos grandes interesses financeiros pela guerra, pelo menos por algum tempo antes de ela ser declarada, elas não precisam ser provadas. Além da evidência circunstancial mostrada aqui, qualquer um que ler o relatório do Comitê Pujo sobre o cartel bancário, que mostra a concentração do crédito nas mãos de três grandes bancos e o controle dos bancos pequenos pelos grandes — e qualquer um que compreenda que os órgãos mais poderosos da imprensa dependem dos interesses empresariais dominantes nas cidades e estados que eles servem e, especialmente, a dependência que esses órgãos da imprensa têm dos bancos — compreenderá que a propaganda dos meses precedentes à entrada dos EUA na guerra teria sido impossível sem a aprovação e instigação dos interesses financeiros de Wall Street. Da mesma forma como Wall Street queria a guerra antes de ela acontecer, depois que ela aconteceu, Wall Street promoveu a guerra." [18].
Robert Bacon trabalhava para o banqueiro J. P. Morgan, que queria colocar os EUA na guerra. Morgan era um dos homens mais ricos do mundo naquele tempo. Ele não precisava de mais dinheiro; por que, então, promoveu o conflito mortal?
Corinne McLaughlin esteve envolvida no movimento ocultista por muitos anos. Seu livro Spiritual Politics é uma excelente fonte de informações. Ela escreveu:
"As companhias Disney usaram a astrologia para abrir o parque temático EuroDisney — exatamente como tinham feito com seus parques na Califórnia e na Flórida. O financista J. P. Morgan atribuía ao seu astrólogo sua condição de bilionário..." [19].
Essa autora afirma que J. P. Morgan estava envolvido em astrologia; a astrologia está baseada no ocultismo. Existem outras informações que vinculam J. P. Morgan com o ocultismo? Sim! Ele estava intimamente afiliado com o Grupo de Milner e a maioria do membros daquela organização estava envolvida com o ocultismo. O Grupo de Milner fundou o Grupo da Mesa Redonda, que por sua vez estabeleceu o Instituto Real das Relações Internacionais (RIIA, também conhecido com Chattam House) na Comunidade Britânica de Nações, em 1919, e o Conselho das Relações Internacionais (o CFR) nos Estados Unidos, em 1921. O professor Quigley descreveu a estrutura da organização conspiratória:
"Os líderes desse grupo eram Milner... seguidos por Curtis, Robert H. (Lord) Brand... e... Adam D. Marris... diretor-gerente do banco Lazard Brothers... O dinheiro para as atividades vastamente ramificadas dessa organização vinha originalmente dos associados e seguidores de Cecil Rhodes, principalmente do Fundo Rhodes... Desde 1925, contribuições substanciais têm sido feitas por indivíduos de grande riqueza e pelas fundações e empresas associadas com a fraternidade bancária internacional, especialmente o Fundo Carnegie do Reino Unido e outras organizações associadas com as famílias de J. P. Morgan, Rockefeller e Whitney, e os associados do banco Lazard Brothers e do Morgan, Greenfell and Company."
"A espinha dorsal principal dessa organização cresceu junto com a cooperação financeira já existente, que administrava o Banco Morgan, em Nova York, para um grupo de financistas internacionais estabelecidos em Londres e liderados pelo banco Lazard Brothers. O próprio Milner, em 1901, tinha recusado uma oferta fabulosa, de $100 mil por ano [seriam 10 milhões hoje — editor] para se tornar um dos três parceiros do Banco Morgan em Londres..."
"No fim da guerra de 1914, tornou-se claro que a organização desse sistema tinha de ser grandemente estendida. Novamente, a tarefa foi confiada a Lionel Curtis, que estabeleceu na Inglaterra e em cada domínio, uma organização de fachada para o Grupo da Mesa Redonda local existente. Essa organização de fachada, chamada de Instituto Real das Relações Internacionais, tinha como seu núcleo em cada área o Grupo da Mesa Redonda submerso existente. Em Nova York, ele era conhecido como Conselho das Relações Internacionais e era uma fachada para o J. P. Morgan and Company em associação com o pequeno Grupo Americano da Mesa Redonda." [20].
J. P. Morgan financiou o esforço do Grupo de Milner de estabelecer um governo mundial. Este tem sido o objetivo das sociedades secretas e do movimento ocultista há 4.200 anos e ainda é o objetivo hoje. Corinne McLaughlin afirmou que J. P. Morgan atribuía sua riqueza ao seu astrólogo e isto provavelmente era verdade, pois a maioria dos homens que acumulam muita riqueza se comunicam com a dimensão espiritual. Se você duvida que isto seja verdade, sugiro que assista ao DVD produzido pelo pastor Joe Schimmel, intitulado They Sold Their Souls for Rock and Roll (Eles Venderam Suas Almas Para o Rock and Roll), pois documenta o fato que a maioria das principais personalidades do mundo do entretenimento dos últimos cinquenta anos está envolvida com o ocultismo.
J. P. Morgan e seus associados compraram a política editorial de 25 grandes jornais e lançaram um programa para convencer a população que os EUA deveriam entrar na Primeira Guerra Mundial, mas esta não foi a principal razão para os EUA entraram no conflito. [21].
O coronel Edward Mandell House controlava a política externa dos EUA e manipulou os EUA para entrarem na Primeira Guerra Mundial. Quem foi o coronel House? Por que ele controlava a política externa americana? James Gerard, que era o embaixador na Alemanha no tempo da guerra, estava preocupado com o poder que o coronel House possuía. Ele escreveu o seguinte em seu livro My First Eight-Three Years in America:
"Certamente, o coronel E. Mandell House ocupou uma posição singular nos anais da diplomacia americana. Ele, que nunca foi indicado para cargo algum e que nunca teve seu nome aprovado pelo Senado, estava 'plenamente instruído e comissionado' para atuar na mais grave situação. Eu nunca deixei de me perguntar como ele conseguiu obter esse poder e influência." [22].
Iniciei esta carta com uma série de perguntas. Elas serão respondidas no próximo mês e também contarei por que o coronel House foi um dos homens mais poderosos do mundo.
A economia americana está se contraindo, o dólar está em queda, 900 mil imóveis foram tomados pelos bancos em 2009 devido à inadimplência, 528 mil imóveis foram tomadas no primeiro semestre de 2010, 1,7 milhão de mutuários receberam alguma advertência de cancelamento da hipoteca e tomada dos imóveis no primeiro semestre de 2010, e 7,3 milhões de contratos estão em algum estágio de inadimplência. [23]. Por que o governo não intervém e protege os mutuários? A Irmandade das Trevas controla o governo dos EUA e quer emprobrecer o povo americano. Você pode expor a força sinistra que controla o país porque:
Por trás de tudo o que os inimigos planejaram, por trás de tudo o que os santos pensaram,
Por trás dos esquemas dos homens ou dos demônios, uma mão maior e oculta se move...
Mistérios que ferem e que nos deixam admirados, além da nossa capacidade de compreender
No fim são transformados em bênçãos pela Mão Soberana que não se vê. [24]
Referências
- http://www.apfn.org/apfn/tolerate.htm.
- Viscount Grey of Fallodon, Twenty-five Years: 1892-1916, Frederick A. Stokes Company, 1925. págs. 276-277.
- http://www.occultopedia.com/r/rasputin.htm.
- James W. Gerard, My First Eighty-Three Years in America, Doubleday & Company, Inc, 1951, pág. 230.
- Stanley Monteith, Brotherhood of Darkness, Hearthstone Publishing, Oklahoma City, OK, 2000.
- http://www.apfn.org/apfn/tolerate.htm.
- http://en.wikipedia.org/wiki/Michael_Ruppert.
- http://en.wikipedia.org/wiki/Jimmy_Walter.
- http://www.communitycurrency.org/Lauro.html.
- Viscount Grey of Fallodon, op. cit.
- Carroll Quigley, Tragedy and Hope: A History of the World In Our Time, The Macmillan Company, New York, 1966, pág. 225.
- Serge Sazonov, Fateful Years: 1909-1916, Ishi Press International, Bronx, NY, 1928, pág. 212-213.
- Carroll Quigley, op. cit., pág. 137.
- http://en.wikipedia.org/wiki/Grigori_Rasputin.
- http://www.occultopedia.com/r/rasputin.htm.
- Ibidem.
- John Kenneth Turner, Shall It Be Again?, B. W. Huebsch, 1922, pág. 260-261.
- lbidem.
- Corinne McLaughlin et al, Spiritual Politics, Ballantine Books, New York, 1994, pág. 278
- Carroll Quigley, op. cit., págs. 950-952.
- John Kenneth Turner, op. cit.
- James W. Gerard, op. cit.
- http://www.usatoday.com/money/economy/housing/2010-07-15-foreclosures_N.htm
- http://www.radioliberty.com/nlmar03.html.
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