Putin não é uma ameaça a segurança nacional dos EUA. A real ameaça é Obama
Don Feder
Vladimir
Putin não é o Coelhinho da Páscoa. Por outro lado, ele não é Josef
Stálin. Só uma imaginação realmente delirante conseguiria ver exércitos
russos na Crimeia como prelúdio para tanques russos avançando para a
Europa para tomar Berlim e Paris.
Putin
é um estrategista militar que se importa mais com os interesses
nacionais da Rússia, e com as minorias russas nos países vizinhos, do
que com a força mítica conhecida como opinião mundial. Tomara que os
Estados Unidos tivessem um presidente que se importasse mais com seus
interesses do que em promover o globalismo e a agenda social da
esquerda.
A população da Crimeia é 60% russos étnicos. Pela maior parte dos 800 anos passados, a Ucrânia sempre foi russa.
Uma
Ucrânia independente desapareceu no século XII. Reapareceu brevemente
depois da Revolução Bolchevique, só para ser esmagada pelo Exército
Vermelho e não emergir de novo até a queda da União Soviética. Então,
por que é que estão fazendo tanto rebuliço sobre a “integridade
territorial” de um Estado que nasceu ontem?
O
governo apoiado pela Rússia em Kiev veio ao poder de forma democrática,
mas foi expulso pelas turbas de Maidan. A informação que temos é que o
governo interino é pró-Ocidente e pró-UE.
Quando
Reagan era presidente, a expressão “pró-Ocidente” tinha significado
claro. Significava ser a favor do governo representativo, a favor dos
direitos humanos e a favor dos valores ocidentais (judaico-cristãos).
Hoje,
significa uma disposição de aceitar o “casamento” homossexual, o aborto
legal, uma ética cultural anti-judaico-cristã — a agenda dos
comissários culturais da UE — e as ordens econômicas da burocracia de
Bruxelas.
Putin
não quer ver a UE — e possivelmente a OTAN — bem na fronteira da Rússia
[através da Ucrânia]. Dá para culpá-lo? Se alguém derrubasse um governo
pró-EUA democraticamente eleito no Canadá e o substituísse por um
governo interino hostil aos interesses americanos, um governo que
tivesse elementos neonazistas e que imediatamente adotasse medidas
contra os canadenses que falam inglês, os EUA também ficariam irritados.
Isto é, se houvesse um americano na Casa Branca.
Mas os conservadores que ainda estão lutando a Guerra Fria me perguntam: Você
não se importa com uma possível anexação russa da Crimeia e da Ucrânia
Oriental (com sua população ortodoxa de orientação russa)? Não mesmo. Eu lhe direi o que me preocupa.
Obama está esvaziando economicamente as forças armadas dos EUA—
O ministro da Defesa Chuck Hagel anunciou planos de reduzir
drasticamente o número de soldados na ativa para pelo menos outros 70
mil. Alguns aviões e barcos estão também marcados para aposentadoria. Os
fuzileiros navais perderão 8 mil soldados. Em 2013, as despesas
militares estavam em 4% do PIB — levando os EUA aos níveis de antes da
2ª Guerra Mundial. Obama acha que os EUA não precisam de forças armadas,
só de um marcador de pontos para desenhar linhas amarelas.
Forças armadas amistosas com o estilo de vida de Obama—
Se Putin não nos leva a sério, qual é a surpresa? A manchete do jornal
militar “Stars and Stripes” de 2 de março é radiante: “Tropas gays e
lésbicas fazem show em trajes de drag-queen na Base da Força Aérea de
Kadena” em Okinawa. A revista revelou que o show de drag-queens era “em
apoio das tropas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros.” Sem dúvida,
isso elevará muito o estado de ânimo das tropas americanas que não são
homossexuais. Mas como o então chefe do estado-maior George W. Casey
disse na época do massacre no Forte Hood (que o governo americano ainda
se recusa a chamar de incidente terrorista), diversidade é o produto
mais importante do Exército dos EUA. Talvez os EUA devessem mobilizar
unidades de elite com acessórios eróticos para fazer frente aos comandos
russos na Crimeia.
Muçulmanos na Casa Branca de Obama — inclusive Arif Alikhan (vice-diretor de planos de ações do Ministério de Segurança Nacional), Mohamed Elibiary (Conselho Consultivo do Ministério de Segurança Nacional),
Rashad Hussain (enviado especial para a Organização da Conferência
Islâmica, que é profundamente antissemita), imam Mohamed Magid (assessor
da Lei sharia de Obama, emprestado da Sociedade Islâmica da América do
Norte, com laços da Irmandade Muçulmana) e Eboo Patel (no Conselho
Consultivo das Parcerias de Vizinhanças Religiosas). Um muçulmano que
leva sua religião a sério coloca a lealdade ao islamismo acima da
aliança a um pais que não é muçulmano.
O pacto suicida que Obama e Kerry estão determinados a forçar em Israel—
Bibi Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, chegou aos EUA na
segunda-feira já recebendo ameaças do governo americano. Se Israel não
participar de uma negociação que envolve entrega de terras (que levará
aos muçulmanos fazendo guerra santa em suas fronteiras), o governo dos
EUA não terá condições de conter as “consequências internacionais,” a
Casa Branca alertou. Diferente da Ucrânia, a integridade territorial de
Israel é do interesse nacional dos EUA, pois esse país amigo está numa
região em que muita gente está determinada a destruir-nos.
A autocracia cancerosa de Obama
— Os EUA estão se afligindo com a democracia na Ucrânia enquanto Obama
trata a Constituição dos EUA como uma série de sugestões. Para o
presidente, os três poderes do governo são ele, sua caneta e seu
telefone.
Putin
é um homem forte. Obama é um homem fraco (exceto quando o assunto é
fazer bullying contra os aliados dos EUA). Obama venera o
multilateralismo. Putin tem disposição de fazer tudo sozinho. Obama tem
compromisso com a agenda LGBT inteira (inclusive “casamento” gay). Ele é
também o único presidente a dar um discurso na Federação de
Planejamento Familiar, a maior organização abortista dos EUA, tal é o
compromisso dele com o aborto sem fronteiras. Putin crê que tudo isso
que Obama faz é a rota para a aniquilação social.
Onde é que está mesmo a ameaça aos EUA?
Traduzido por Julio Severo do artigo do American Thinker: Putin Doesn’t Threaten Our National Security, Obama Does
Fonte: www.juliosevero.com
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