SEGUNDA-FEIRA, 23 DE ABRIL DE 2012
Band é a TV que mais fatura com religião: R$ 280 mi em 12 meses
AGORA FAÇA A CONTA R$ 280.000.000,00 MILHOES POR MES DA
R$ 23.333.000,00 MIL ENTRE VALDEMIRO SANTIAGO E R.R SOARES
É OS CÃES GULOSOS NAO PERDEM TEMPO PORQUE TEMPLO É DINHEIRO SEMPRE FOI
OS CAVALEIROS TEMPLARIOS DO SECULO 11 JA SABIAM DISTO
De maio deste ano ao mesmo mês de 2013, a TV Band, da família Saad, vai faturar cerca de R$ 280 milhões com a venda de 43 horas aos pastores Valdemiro Santiago, R.R. Soares e Silas Malafaia. Trata-se de um recorde entre as emissoras de televisão que vendem horário a igrejas. No total estão inclusos o novo programa de Malafaia, que estreia no próximo mês, e o arrendamento do canal UHF 21, da Band, à Igreja Mundial.
A venda de horário para Mundial, Graça de Deus e Vitória de Cristo vai representar 30% do faturamento bruto da Rede Bandeirantes naquele período, de acordo com informação da Veja. Do total da programação da Band, 25,5% serão de proselitismo neopentecostal.
Na semana passada, o UOL divulgou que quando o Show da Fé, de R.R. Soares, entra no ar, no horário nobre, a audiência da emissora cai no Ibope de 4 ou 5 pontos para o traço. Ou seja, o número de telespectadores é tão pequeno, que nem dá para registrá-lo.
A Band não deve estar preocupada com isso porque, ao vender boa parte do seu tempo às igrejas, tira proveito do "milagre" de investir pouco e faturar alto sem ter de se esforçar para obter audiência e concorrer com as demais emissoras.
Para a antropóloga Débora Diniz, autora do livro “Laicidade e Ensino Religioso no Brasil” (112 págs., editora Letras Livres, R$ 20), a venda crescente de horário de TVs acaba restringido as opções da população de assistir a uma programação de qualidade.
O professor e jornalista Eugênio Bucci é de opinião de que as TVs, privadas e públicas, não deveriam ter horário religioso, pago ou não, porque se trata de um serviço de comunicação de concessão do Estado. Para ele, parte das TVs e dos canais de rádio se tornou em bezerro de ouro, para os donos das emissoras e pastores.
A legislação é omissa quanto à alocação de horário na TV pelas religiões. O que há é apenas uma norma segundo a qual as emissoras não podem vender para a publicidade mais que 25% do total do seu horário.
Entre os parlamentares, não há interesse em regulamentar esse tipo de negócio, embora envolva a comunicação social, porque a maioria deles teme descontentar os pastores e perder os votos dos fiéis. O resultado disso é a Band, uma TV a serviço de três coletadores de dízimo.
Com informação de Lauro Jardim e deste blog.
A venda de horário para Mundial, Graça de Deus e Vitória de Cristo vai representar 30% do faturamento bruto da Rede Bandeirantes naquele período, de acordo com informação da Veja. Do total da programação da Band, 25,5% serão de proselitismo neopentecostal.
Na semana passada, o UOL divulgou que quando o Show da Fé, de R.R. Soares, entra no ar, no horário nobre, a audiência da emissora cai no Ibope de 4 ou 5 pontos para o traço. Ou seja, o número de telespectadores é tão pequeno, que nem dá para registrá-lo.
A Band não deve estar preocupada com isso porque, ao vender boa parte do seu tempo às igrejas, tira proveito do "milagre" de investir pouco e faturar alto sem ter de se esforçar para obter audiência e concorrer com as demais emissoras.
Para a antropóloga Débora Diniz, autora do livro “Laicidade e Ensino Religioso no Brasil” (112 págs., editora Letras Livres, R$ 20), a venda crescente de horário de TVs acaba restringido as opções da população de assistir a uma programação de qualidade.
O professor e jornalista Eugênio Bucci é de opinião de que as TVs, privadas e públicas, não deveriam ter horário religioso, pago ou não, porque se trata de um serviço de comunicação de concessão do Estado. Para ele, parte das TVs e dos canais de rádio se tornou em bezerro de ouro, para os donos das emissoras e pastores.
A legislação é omissa quanto à alocação de horário na TV pelas religiões. O que há é apenas uma norma segundo a qual as emissoras não podem vender para a publicidade mais que 25% do total do seu horário.
Entre os parlamentares, não há interesse em regulamentar esse tipo de negócio, embora envolva a comunicação social, porque a maioria deles teme descontentar os pastores e perder os votos dos fiéis. O resultado disso é a Band, uma TV a serviço de três coletadores de dízimo.
Com informação de Lauro Jardim e deste blog.
Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2012/04/band-e-tv-que-mais-fatura-com-religiao.html#ixzz1t08K7xgO
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