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sábado, 1 de janeiro de 2011

MAÇONARIA NO ESPIRITISMO E CATOLICISMO


Centro Espírita e Maçonaria realizam evento para as crianças

CEAE - Centro de Estudos e Assistência Espiritual (Parque de Exposições)
"A casa dividida rui, todavia, ninguém pode arrebentar um feixe de varas quando  se agregam numa  união de forças."  JESUS


E foi com esse pensamento que o CEAE - Centro de Estudos e Assistência Espiritual, recebendo apoio dos obreiros da Augusta e Respeitável Loja Maçônica Vale do Guaribas N° 23; proporcionaram um Natal inesquecível para as crianças do Bairro PARQUE DE EXPOSIÇÃO que frequentam a Creche Espírita Nilza Azevedo. Confiram reportagem realizada pelo nosso amigo Wallisom Bernades do Jornalista292







A Equipe do CEAE


Taciana e sua irmã Ildete Leite(Pres. do CEAE)



O clima de Natal marcou o domingo (26) para as crianças atendidas na Creche Nilza Azevedo localizado no Bairro Parque de Exposição. Quem já foi criança, sabe que mesmo depois da infância, a comemoração do Natal é sempre recheada de alegria e diversão, o que faz com que os obreiros da Augusta e Respeitável Loja Maçônica Vale do Guaribas N° 23 se sintam como crianças novamente, e mais uma vez proporcionou esse momento de festa.

A Augusta e Respeitável Loja Maçônica Vale do Guaribas N° 23, junto aos associados à Creche reconhecida pela sua base filantrópica, aproveitou a data para confraternizar com cerca de 120 crianças, com uma programação repleta de brincadeiras, lanche, entrega de presentes e com parque de diversão armado especialmente para atendê-las. Para chegar a esse resultado, uma equipe de dezenas de voluntários trabalhou durante todo o mês, desde a idealização do projeto, passando pelo período de arrecadação, até a distribuição dos presentes.
O Venerável Mestre em exercício, João Bosco de Medeiros ao lado de mestres, companheiros e aprendizes, agradeceu à coordenadora da Creche, Ildete Leite, pela excelente receptividade ao trabalho dos voluntários que fazem sempre mais e melhor pelas crianças que lá estudam.
“Para nós, é uma alegria levar alegria até eles. O sorriso estampado no rosto deles é o que mais importa para nós”, destacou Medeiros, lembrando que a Instituição se proclama sempre como Filantrópica, Filosófica, Educativa e Progressista.
Deixando os sonhos e esperanças renovados, Liandra Kaiane Campos de 10 anos, uma das crianças atendidas pela Creche Nilza Azevedo, agradeceu. “Quero agradecer a todos da Maçonaria que contribuíram para o sucesso dessa festa de Natal. Muito obrigado”.

Abrigo dos Velhos
Depois de estudar as necessidades do Abrigo Dos Velhos em Picos, obreiros da Vale do Guaribas N° 23 doaram também durante esse fim de ano, madeira para a reconstrução do teto em que ficam abrigados dezenas de idosos. Durante a semana também será feita a doação de cestas básicas.
E ainda no domingo foram distribuídos presentes para crianças carentes da comunidade Morada do Sol.

Nilza Azevedo
Nilza Azevedo Pereira faleceu em 14/04/2009, vítima de um câncer no fígado. Ela era uma pessoa dedicada ao Centro Espírita de Picos, voltada para um trabalho de cunho filantrópico e autora de três livros. Natural de Fortaleza-CE, onde reside seus familiares, conheceu o jovem economista Carlos Helenio Alves Pereira, com quem contraiu núpcias e teve três filhos: Fábio(médico), Bruno (Farmacêutico) e Diego (Enfermagem).
Nilza foi professora da Escola Normal, da UESPI, da UFPI e da FATEV em Picos. Sua atual dedicação era voltada para a netinha Maria clara, filha de Bruno e Débora e vivia trabalhando sempre pensando nos mais necessitados. Mesmo sendo natural do Ceará foi seu desejo ser sepultada em terras picoense.  Leia mais sobre a Nilza Azevedo
Confira uma homenagem feita em vídeo a escritora espírita Nilza Azevedo que foi uma das pioneiras do Movimento Espírita em Picos.

Federação Espírita do Piaui faz revista em comemoração a aniversário

A Federação Espírita do Piauí publicou a revista Nova Aurora, em comemoração aos seus 60 anos de existência.
Sílvio Ricardo, Raul Sérgio Aragão Ventura e Rosa Maria Araújo publicaram trabalhos no corpo da revista que recuperam a história do movimento espírita do Piauí e da sua federativa.

O movimento espírita do Piauí remonta ao final do século XIX e início do século XX, com a formação de grupos mediúnicos familiares, seguido de grupos de estudos e da institucionalização de sociedades espíritas. No texto vê-se que o nascimento do Espiritismo no Piauí dá-se com a colaboração da maçonaria (o Centro Espírita Perseverança no Bem, da cidade de Parnaíba, funcionou na Loja Maçônica Fraternidade Parnaibana).
O movimento federativo teve seu início com a visita da Caravana da Fraternidade, grupo enviado pela Federação Espírita Brasileira após a criação do Conselho Federativo Nacional (Pacto Áureo) para fundar e agregar federativas estaduais nas regiões norte e nordeste.
Um dos artigos mostra a trajetória e o trabalho da Federativa Piauiense, outro aponta eventos importantes para o Espiritismo neste estado e são destacados alguns dos pioneiros.
A revista comemorativa pode ser adquirida na livraria da Federação Espírita do Piauí. Pedidos por telefone (086) 3221-2500 ou por e-mail fepi@fepiaui.org.br.
DJALMA FARIAS - A TRAJETÓRIA DE UM ESPÍRITA -MAÇON
Reproduzido do livro “História do Espiritismo em Pernambuco”, vol. II, ed. Livre, Jaboatão, 2006.
 
II. - O ESPÍRITA CHEGA AO CENTRO.

Portanto, resumindo, Djalma Farias foi o ponto ápice do Espiritismo em Pernambuco; todos agora estão sob um mesmo teto. As brigas intestinas que ocorrem na grande Casa Espírita – O Movimento -, não mais afetam o alicerce e o Es-piritismo apesar dos homens, prosseguirá firme.
Djalma Farias primeiramente ingressou na Maçonaria, fa-zendo parte da “Loja Maçônica Segredos e Amor da Ordem”, onde foi venerável vice-tesoureiro e orador.
Aliás, se não todos, mas a maioria dos espíritas de então eram advindos da Maçonaria. Outra sociedade que até a dé-cada de 70 era um verdadeiro celeiro de espíritas foi o Círcu-lo Esotérico da Comunhão do Pensamento (5). Em seus Tattwas, se respirava Espiritismo. Milcíades Alcântara Barbo-sa (jornalista, desencarnado em 1953), foi um baluarte do Es-piritismo e o grande incentivador dessa sociedade esotérica no Recife.
A influência da maçonaria está presente no Movimento Espírita Pernambucano e, por extensão, se fez mais presente a influencia do Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento. Sendo esta sociedade de caráter popular, conseguiu chegar mais próximo ao espírita ou por outra, remeter adeptos para o Espiritismo. A Maçonaria, sendo elitista, dificultava a entrada de pessoas simples desprovida de recursos pecu-niários; enquanto o Círculo Esotérico chegava até a população pobre e trazia em seu bojo filosófico, a doutrina maçônica através dos livros de Eliphas Levi, como “Dogma e Ritual da Alta Magia”, “A Chave dos Grandes Mistérios” e “Grande Ar-cano”, “História da Magia”, dentre outros.
A influência Maçônica e Esotérica está presente na imprensa espírita. Em 1919, Fausto Rabelo lançava o jornal “O Expositor”, órgão de Espiritualismo, com forte influencia esotérica, trazendo também temas como um estudo da obra de Roustaing, a cargo dele próprio. Vale registrar que o jornal tinha escritórios no Largo do Feitosa e redação a Av. Norte, nº 1.175.
Constata-se também a influência esotérica nas denomi-nações da Casa Espírita, onde seus nomes lembram o ocul-tismo, especialmente a maçonaria, numa clara alusão a tríade da Revolução Francesa de 1789: Liberdade, Igualdade e Fra-ternidade, como:

- Deus, Cristo e Caridade;
- Deus, Amor e Luz;
- Paz, Luz e Caridade;
- Paz, Luz e Harmonia;
- Investigadores da Luz;
- Raios de Luz;
- Luz da Fraternidade, etc.

Se aprofundarmos um pouco mais, veremos que o Movimento Espírita é um cipoal de influencias, quer bíblica, catolica, evangélica, umbandista. Mas, isto é assunto para um es-tudo sociológico.

1. – INGRESSO NO ESPIRITISMO.
Pois bem! Djalma Farias em plena juventude, vivendo com um turbilhão de ideias na cabeça, um dia compareceu à sede da Federação Espírita Pernambucana, localizada ainda
na antiga Rua Marquês do Herval (atual Rua da Concórdia), no 2º andar do nº 32. Era o ano de 1923, aportara no Recife, pela terceira vez, o grande tribuno Vianna de Carvalho e Djalma Farias foi atraído pelas palestras eloquentes, erudita e cristã do destemido cearense. Torna-se assíduo das magistrais e inesquecíveis conferências e pregações de Vianinha, como era chamado carinhosamente pelos recifenses. E como Vianna de Carvalho, Djalma tornou-se também, um orador en-tusiasta, eloquente e evangelizador, por vezes, candente e austero.
Chegando ainda em plena juventude à Seara do Cristo, dedicou toda a sua vida e inteligência, conquistando, naturalmente, a posição de lídimo representante do Movimento Es-pírita em nosso Estado, com irradiação para o Nordeste e porque não, para o país.
Uma vez perfeitamente integrado na Casa Espírita – Federação Espírita Pernambucana -, e sendo homem de letras, foi eleito em 1925, redator, juntamente com José Costa, da revista “A Verdade”, órgão noticioso daquela instituição.
Por ocasião da realização do segundo Congresso Espírita Estadual, promovido pela Federação Pernambucana em 1927 e como membro integrante da Comissão Organizadora na condição de 2º Secretário, Djalma Farias lê o relatório re-ferente a tal congresso que demorou três horas ininterrupta de leitura. E nesse mesmo ano, assume a presidência da Fe-deração Pernambucana, no período de 8.12.1927 a 8.12. 1928. Volta ao cargo, no período de 8.12.1930 a 8.06.1933 e finalmente, em 8.06.1934, de onde só saiu com a desencarnação, ocorrida a 6 de maio de 1950. Foi um dos presidentes mais operosos e esforçado e, apesar do estado de saúde que não era muito bom, sustentou intensas lutas que, no passado, foram das mais árduas. Em meio a tanto trabalho, foi ainda, membro atuante da “Liga Estadual pró-Estado Leigo”.
Ainda no ano de 1926, Djalma Farias, como secretário da Federação (o presidente era o Sr. Epifânio Bezerra), seguiram para o Rio de Janeiro, participando da Primeira Reunião do Conselho Federativo da Federação Espírita Brasileira, ocorrida no período de 3 a 8 de outubro daquele ano (não confundir com o CFN – Conselho Federativo Nacional, que só foi insta-lado em 1950). Juntar-se-ia à delegação pernambucana, o Sr. Feliciano Lamenha do Rego Barros, que se encontrava no Recife como Comandante da Escola de Aprendizes de Mari-nheiros.
Vale salientar que naquele conclave foi aprovada unanimemente, na sessão de 7 de outubro de 1926, a proposição apresentada pela Federação Pernambucana, sob o título: “As Inconveniências e Perigos dos Trabalhos Experimentais em Sessões Públicas, nas Sedes das Associações.” O tema apresentado (e escrito) por Djalma Farias foi incorporado às “Prescrições Gerais do Regulamento de Adesão das Sociedades Espíritas à Federação Espírita Brasileira”.
A proposição apresentada por Djalma Farias, recebeu o parecer da comissão do Conselho Federativo:
“Todo prosélito estudioso e conhecedor, na prática, dos percalços do contacto comos desencarnados sabe que a condição precípua de manifestações quaisquer reside na homogeneidade do ambiente.
Essa homogeneidade não se improvisa, porque se decalca na equivalência de ideias e sentimentos.
Como, pois, admitir superioridade de rendimento em .......
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(5) – O Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento foi fundado na cidade de São Paulo, a 27 de junho de 1909, por Antônio Olivio Rodrigues.

(CONTINUA NO PRÓXIMO NÚMERO)
Autor: Dâmocles Aurélio

Maçonaria da pesada no CATOLICISMO!




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MAÇONARIA - E SUAS CO-IRMÃS AS SOCIEDADES SECRETAS