Cientistas forjaram dados sobre influência humana no aquecimento global
Mensagens de email mostram que houve grande influência política para que pesquisas comprovassem teoria de que a humanidade seria a principal responsável pelo aumento da temperatura da Terra.University of East Anglia (Fonte da imagem: Daily Mail)
Mais de 5 mil mensagens de email contendo conversas entre cientistas da University of East Anglia vieram à público na semana passada, provando que pesquisadores esconderam evidências que questionavam a influência humana sobre o aquecimento global.
O pacote de mensagens mostra que houve uma supressão sistemática de evidências nos relatórios publicados pela instituição, e até mesmo a publicação de dados que se sabia serem baseados em abordagens falhas. A divulgação de informações falsas teria sido o resultado de pressões políticas pelo Departamento de Assuntos Ambientais, Alimentares e Rurais (Defra), que insistia em passar uma “mensagem forte” ao governo do Reino Unido.
Segundo informações publicadas pelo Daily Mail, as mensagens de email mostram que era comum cientistas esconderem dados como forma de provar um posicionamento determinado por políticos. Em uma das mensagens, um funcionário da Defra afirma que há grande interesse político no projeto por parte do governo, já que dados que apontassem para determinado caminho ajudariam muito a confirmar determinado ponto de vista.
(Fonte da imagem: Daily Mail)
Uma das mensagens, enviada pelo professor Jones (que atualmente trabalha no Painel Internacional de Mudanças Climáticas das Nações Unidas), afirma que “qualquer trabalho que já fizemos no passado foi desempenhado baseado nas bolsas que ganhamos”, complementando que qualquer dado conflitante deve ser escondido.
O escândalo político está sendo chamado pela imprensa britânica como Climategate 2.0, clara referência ao caso Watergate. O 2.0 é explicado pelo fato de que, em 2009, outras mensagens de email envolvendo o mesmo projeto já haviam sido divulgadas, com evidências que sugeriam a ação de fortes influências políticas sobre os dados divulgados pelos cientistas.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pela divulgação das informações, e tampouco a University of East Anglia confirmou a veracidade dos emails que vieram a público. As mensagens divulgadas vieram acompanhadas de um comunicado à imprensa, que afirma que o dinheiro investido em novos meios de produção de energia deveria ser redirecionado para melhorar a situação de pessoas que vivem em situação de miséria.
A suspeita é de que o vazamento das informações foi programado para abalar a próxima sessão do Painel Internacional de Mudanças Climáticas das Nações Unidas, evento que ocorre na próxima semana na África do Sul. Uma investigação policial está em curso para tentar descobrir os responsáveis pela divulgação dos documentos.
Mais de 5 mil mensagens de email contendo conversas entre cientistas da University of East Anglia vieram à público na semana passada, provando que pesquisadores esconderam evidências que questionavam a influência humana sobre o aquecimento global.
O pacote de mensagens mostra que houve uma supressão sistemática de evidências nos relatórios publicados pela instituição, e até mesmo a publicação de dados que se sabia serem baseados em abordagens falhas. A divulgação de informações falsas teria sido o resultado de pressões políticas pelo Departamento de Assuntos Ambientais, Alimentares e Rurais (Defra), que insistia em passar uma “mensagem forte” ao governo do Reino Unido.
Segundo informações publicadas pelo Daily Mail, as mensagens de email mostram que era comum cientistas esconderem dados como forma de provar um posicionamento determinado por políticos. Em uma das mensagens, um funcionário da Defra afirma que há grande interesse político no projeto por parte do governo, já que dados que apontassem para determinado caminho ajudariam muito a confirmar determinado ponto de vista.
Climategate 2.0
Embora o professor Phil Jones, da Unidade de Pesquisas Climáticas da universidade e figura central do escândalo, afirme que os dados apresentados se mantêm firmes mesmo após serem analisados, os emails trocados apontam para um caminho contrário.(Fonte da imagem: Daily Mail)
Uma das mensagens, enviada pelo professor Jones (que atualmente trabalha no Painel Internacional de Mudanças Climáticas das Nações Unidas), afirma que “qualquer trabalho que já fizemos no passado foi desempenhado baseado nas bolsas que ganhamos”, complementando que qualquer dado conflitante deve ser escondido.
O escândalo político está sendo chamado pela imprensa britânica como Climategate 2.0, clara referência ao caso Watergate. O 2.0 é explicado pelo fato de que, em 2009, outras mensagens de email envolvendo o mesmo projeto já haviam sido divulgadas, com evidências que sugeriam a ação de fortes influências políticas sobre os dados divulgados pelos cientistas.
Fonte desconhecida
As cerca de 5 mil mensagens de email comprometedoras foram divulgadas na forma de citações selecionadas, todas disponíveis em um arquivo ZIP hospedado em um servidor russo. O arquivo também acompanha outras 200 mil mensagens de email criptografadas cuja senha de acesso não foi divulgada – provavelmente para proteger a identidade dos divulgadores ou por se tratarem de emails sem maior interesse público.Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pela divulgação das informações, e tampouco a University of East Anglia confirmou a veracidade dos emails que vieram a público. As mensagens divulgadas vieram acompanhadas de um comunicado à imprensa, que afirma que o dinheiro investido em novos meios de produção de energia deveria ser redirecionado para melhorar a situação de pessoas que vivem em situação de miséria.
A suspeita é de que o vazamento das informações foi programado para abalar a próxima sessão do Painel Internacional de Mudanças Climáticas das Nações Unidas, evento que ocorre na próxima semana na África do Sul. Uma investigação policial está em curso para tentar descobrir os responsáveis pela divulgação dos documentos.
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